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sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

'Primo' do peixe-boi ganha casa nova em aquário da Austrália

Recinto temático dos dugongos homenageia lenda das sereias.
A espécie é considerada vulnerável à extinção.

Um par de dugongos, mamíferos marinhos aparentados ao peixe-boi, ganharam uma "casa" luxuosa no Aquário de Sydney, na Austrália. Os animais foram introduzidos na chamada Laguna das Sereias, um recinto temático que homenageia a identificação que os antigos marinheiros faziam entre os dugongos e as sereias. Até nadadoras vestidas como essas criaturas participaram da "estréia" dos dugongos.

Foto: Rob Griffith/AP

Temática do recinto do animal homenageia sereias (Foto: Rob Griffith/AP)

Foto: Rob Griffith/AP

Espécie é prima do peixe-boi brasileiro (Foto: Rob Griffith/AP)


quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Buraco gigante é descoberto em campo magnético da Terra

Achado obtido por missão da Nasa é dez vezes maior que o esperado.

Foto: BBC
BBC
Ilustração indica interação do campo magnético terrestre com o vento solar (Foto: BBC)

Os satélites da missão espacial Themis, lançados em 2007, descobriram um grande buraco no campo magnético da Terra.

Segundo os cientistas da Nasa, a agência espacial americana, a abertura é dez vezes maior do que a esperada, e o buraco é quatro vezes mais amplo do que a Terra e sete vezes maior do que o diâmetro terrestre.

O campo magnético da Terra, também conhecido como magnetosfera, é uma espécie de bolha magnética que circunda o planeta e protege a superfície terrestre das partículas carregadas pelo vento solar.

Os cientistas explicam que o vento solar carregado de partículas "abre" o buraco na magnetosfera da mesma forma como um polvo envolve um objeto com seus tentáculos - um processo conhecido como "reconexão magnética".

"O campo magnético do Sol se reveste ao redor da magnetosfera, provocando a sua ruptura", afirma o cientista David Sibeck, da Nasa.

A descoberta do buraco foi feita no dia 3 de junho, quando os cinco satélites da nave espacial passaram pela cavidade no momento em que estava se abrindo.

"Já vimos cavidades como essa antes, mas não em escala tão grande", disse Jimmy Raeder, físico da Universidade de New Hampshire que também trabalha no projeto. "O lado diurno inteiro da magnetosfera estava aberto para o vento solar."

Orientação


Além do tamanho da cavidade, a orientação dos campos magnéticos do Sol e da Terra no momento da abertura também surpreendeu os cientistas.

Até a descoberta, pensava-se que o escudo de proteção funcionava melhor e impedia que as partículas conseguissem atravessar o campo magnético terrestre quando ele estava alinhado com o campo magnético do Sol. Acreditava-se ainda que, quando os campos estavam em direções opostas, a abertura era maior.

Os cientistas descobriram, no entanto, que, quando os dois campos magnéticos estão orientados em direções opostas, o número de partículas que atravessam o escudo terrestre é 20 vezes maior do que no momento em que os campos estão alinhados.

Quando um número grande de partículas atravessa o campo magnético terrestre, isso pode provocar tempestades solares, causadas pela liberação das partículas, e também tempestades magnéticas, que podem sobrecarregar cabos de energia com excesso de corrente elétrica e causar apagões.

Fonte:

Volume de gelo no Árctico é o menor de sempre


O volume de gelo no Árctico atingiu este ano o menor nível alguma vez registado e as alterações climáticas já estão a provocar a morte e a devastação em muitas partes do mundo, referiu na terça-feira a Organização Meteorológica Mundial, um órgão das Nações Unidas, noticia a Reuters.

Apesar de a temperatura média do planeta em 2008 (14,3 graus centígrados) ter sido, por uma fracção de grau, a mais baixa do século, a tendência continua no sentido do aquecimento.

«O que está a acontecer no Árctico é um dos principais indicadores do aquecimento global», referiu Michel Jarraud, secretário-geral da OMM.

O relatório apresentado mostra que que a cobertura de gelo do Árctico caiu no Verão/Outono local para a segunda menor extensão desde o início dos registos com fotos de satélite, em 1979.

«Esta década está quase 0,2 graus centígrados mais quente em comparação com a anterior. Temos de ver dessa forma, comparando décadas, não anos», referiu o climatologista Peter Stott, do Centro Hadley, da Grã-Bretanha.

fonte: IOL PortugalDiário

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Aquecimento global pode colocar lula gigante em risco, diz estudo

Metabolismo rápido do animal é vulnerável a mudanças climáticas.
Dificuldade de caçar e de escapar de predadores podem acontecer logo.

O aquecimento global nunca é fácil de enfrentar -- mesmo se você for um predador submarino cheio de tentáculos e com 2 m de comprimento. A lula gigante Dosidicus gigas, comum nas águas do oceano Pacífico, deve ficar menos eficaz na sua busca por presas e mais vulnerável a seus inimigos naturais ao longo deste século, tudo por causa do aumento da temperatura do planeta, informa uma pesquisa publicada na edição desta semana da revista "PNAS".

Foto: Divulgação

A lula Dosidicus gigas fotografada pelo Tiburón, veículo do Instituto de Pesquisas do Aquário da Baía de Monterey numa profundidade de 300 m sobre o monte marinho Davidson, na costa da Califórnia Central (Foto: Instituto de Pesquisas do Aquário da Baía de Monterey/Divulgação)

O trabalho, de autoria de Rui Rosa, da Universidade de Lisboa, e Brad Seibel, da Universidade de Rhode Island (EUA), simulou algumas das condições previstas para o futuro dos oceanos incluindo mudanças na acidez na água, no conteúdo de gás carbônico e oxigênio e na temperatura e colocou alguns exemplares do supermolusco para se virar nesses ambientes.

O grande problema, afirmam os pesquisadores, é que a Dosidicus gigas é um bicho de metabolismo naturalmente muito rápido, o que implica num grande consumo de oxigênio. Ao longo do dia, ela se desloca de cima para baixo, ficando algum tempo em águas mais frias e menos oxigenadas, no fundo, e outra parte do tempo em águas rasas e com mais oxigênio.

Ora, diante das condições projetadas, é como se o ambiente disponível para a lula ficasse "achatado": as águas rasas vão ficar quentes demais e ácidas demais para ela (por causa da grande diluição de gás carbônico, principal gás do aquecimento global, no líquido), enquanto as águas fundas ficarão tão escassas de oxigênio que o bicho terá de passar muito tempo letárgico, sob pena de "ficar sem ar". O resultado provavelmente será uma vida bem mais difícil e arriscada para a caçadora marinha.

fonte: g1.com.br

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Santa Catarina é exemplo do que pode ocorrer no futuro

A tragédia climática de Santa Catarina até pode estar relacionada ao aquecimento global, mas os cientistas ainda não têm evidências desta ligação.Sabem, no entanto, que já é necessário se preparar para lidar com eventos extremos como esse. Tanto enchentes como seca, frio e calor. Esses fenômenos podem se tornar cada vez mais freqüentes daqui para frente. Não só em Santa Catarina, mas em todo o País.Cautelosos, os cientistas esperam mais evidências para poder dizer se o aquecimento influenciou as tempestades catarinenses. “A causa de um evento extremo dificilmente poderá ser atribuída unicamente ao aquecimento global por causa da grande variabilidade climática da região. Mas há uma grande probabilidade de que as chuvas extremas tenham sido exacerbadas pelo aquecimento global”, diz Maria Assunção da Silva Dias, diretora do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) do Inpe.“Possível, certamente é (que ela tenha sido causada pelo aquecimento). Entretanto, não temos como mostrar inequivocamente que um determinado fenômeno extremo, como esse caso de Santa Catarina, tenha sido causado pelo aquecimento observado até o momento. Teríamos de ter uma sucessão de eventos extremos, com frequência maior que a habitual para atribuir o evento ao aquecimento global”, explica o climatologista Pedro Dias, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Climáticas da Universidade de São Paulo.Carlos Nobre, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), pondera, no entanto, que nos últimos dez anos tem ocorrido um aumento da intensidade de secas e de chuvas na Região Sul, na comparação com um período de 50 anos de observação. “E o aumento da intensidade de secas e de chuvas é uma das características de um planeta em aquecimento”, explica. “Não podemos descartar uma variação climática natural, claro, mas tá com um jeitão de efeito do aquecimento. Não é absurdo colocar como hipótese, pode ser.”Segundo ele, em um planeta mais quente é de se esperar que os eventos extremos sejam cada vez mais aguçados e mais freqüentes. “Deve ser característico ter em um ano seca intensa e no seguinte uma inundação sem precedentes. Em um período de dez anos a tendência é vermos menos anos com temperaturas e chuvas dentro da média. O clima vai variar muito mais, subindo e descendo rapidamente.” Com base nos estudos atuais, Pedro Dias afirma que o aquecimento global deve levar a um aumento do risco de eventos extremos em todo o País e os efeitos devem começar a surgir no decorrer deste século. “Muito provavelmente, já nas próximas três décadas”, diz.Independentemente de ter sido provocado pelo aquecimento global ou não, Maria Assunção ressalta que o caso de Santa Catarina deve ser encarado como lição, visto que ele pode ocorrer de novo. “Se queremos nos preparar para o futuro temos de aprender com o presente. Eventos como esse devem ser vistos como um treinamento”, afirma. Ela reforça, no entanto, que não basta prever o evento extremo, é preciso prevenir-se contra os seus possíveis efeitos. “Nesse caso específico, o deslizamento de encostas foi um fator predominante responsável por muitas mortes e danos materiais. Esse deslizamento é resultado de vários fatores, como o desmatamento e a urbanização das encostas, sem zoneamento, sem obras de contenção. Investimentos nessa área devem ser constantes”, complementa a pesquisadora.

Mekong revelou mais de mil espécies novas em dez anos

WWF divulgou relatório com 1.068 espécies novas achadas entre 1997 e 2007.

Da BBC

Mais de mil espécies novas de animais e plantas foram encontradas na última década na região do rio Mekong, segundo um relatório divulgado nesta segunda-feira pela organização ambientalista internacional WWF.

Foto: P. Niyomwan/Divulgação
Víbora é uma das mais de 20 espécies de cobras descobertas na região nos últimos anos (Foto: P. Niyomwan/Divulgação)

A região do Mekong abrange o Camboja, Laos, Mianmar, Tailândia, Vietnã e China.

A WWF afirma que, entre 1997 e 2007, 1.068 espécies novas foram catalogadas, entre elas a "lacraia dragão", um animal que produz cianureto e que chama atenção por suas cores vibrantes.

A maior parte dos animais foi encontrada na selva ou em pântanos da região, mas alguns foram descobertos em lugares inesperados. O rato-da-pedra-laociano, uma espécie que seria descendente direta de um grupo de roedores que desapareceu há 11 milhões de anos, foi encontrado em um mercado de alimentos em Laos.

Uma nova espécie de víbora verde foi achada próxima a um restaurante no parque nacional Khao Yai, na Tailândia.

"Essa região é como as histórias que eu lia sobre Charles Darwin quando eu era pequeno", disse Thomas Ziegler, um dos pesquisadores envolvidos.

O relatório afirma que em dez anos foram encontradas 519 plantas, 279 peixes, 88 rãs, 88 aranhas, 46 lagartos, 22 cobras, 15 mamíferos, quatro pássaros, quatro tartarugas, duas salamandras e um sapo.

fonte: BBCBrasil.com

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Brasil é exemplo de economia verde, diz Ban Ki-moon

Enviado especial da BBC Brasil a Poznan (Polônia) - Em seu discurso na abertura da fase ministerial do encontro da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre mudanças climáticas em Poznan, na Polônia, nesta quinta-feira, o secretário-geral da entidade, Ban Ki-moon, citou o Brasil como um dos exemplos da "economia verde" que o resto do planeta precisa seguir.

"O Brasil construiu uma das economias mais verdes do mundo, criando milhões de empregos neste processo", disse.

Além do representante máximo da ONU, líderes de 61 países discursam no plenário, antes do início das negociações que vão encerrar o encontro deste ano, na sexta-feira.

Moon fez um apelo para que a crise econômica mundial não impeça avanços no combate ao problema.

"Sim, a crise é grave. Mas quando o assunto é mudança climática, as apostas são mais altas. A crise climática afeta o nosso potencial de prosperidade e a vida das pessoas, tanto agora quanto no futuro", disse Moon.

Guinada política

A crise econômica e os temores de uma recessão profunda e prolongada levaram a mudanças no discurso de países como a Alemanha, vista tradicionalmente como um dos mais ambiciosos na redução de emissões de gás carbônico (CO2).

Ao mesmo tempo em que os ministros se reúnem na Polônia, em Bruxelas os chefes de Estado da União Européia (UE) devem concluir suas propostas de políticas de energia e climática, e um dos pontos mais polêmicos são as metas de redução de emissões.

As decisões tomadas em Bruxelas devem ter um impacto direto sobre as negociações em Poznan, já que a liderança da UE é considerada fundamental, em um momento de crise econômica e em que os Estados Unidos estão à espera da posse do presidente eleito Barack Obama.

O próprio Ban Ki-moon, em seu discurso, ressaltou a importância da liderança americana e européia na fase que o mundo atravessa.

"O que precisamos agora é de liderança", afirmou o sul-coreano, lembrando que Obama prometeu em sua campanha priorizar o meio ambiente, o desenvolvimento limpo e as energias alternativas no seu governo.

A reunião da ONU sobre mudanças climáticas termina na sexta-feira e é considerada o meio do caminho para um acordo que substitua o Protocolo de Kyoto.

No encontro do ano passado, em Bali, líderes de quase 200 países aceitaram o ano de 2009 como prazo para fechar um novo tratado de redução de emissões.

Desde então, os países envolvidos apresentaram propostas para o acordo, que vêm sendo avaliadas na reunião da Polônia. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Fonte:

sábado, 29 de novembro de 2008

Alemanha vai doar 200 mil euros a catarinenses

O governo alemão vai doar 200 mil às vítimas das inundações em Santa Catarina. Segundo o Ministério das Relações Exteriores da Alemanha, os recursos serão destinados para a compra de barracas, alimentos, colchões, cobertores e água potável. O dinheiro será repassado por meio de Organizações Não Governamentais (ONGs) alemãs que atuam na região em cooperação com o Consulado-Geral da Alemanha em Porto Alegre. Em Santa Catarina, principalmente em Blumenau, há muitos descendentes de alemães.

Até ontem as contas bancárias abertas para receber doações já somavam mais de R$ 3,5 milhões. Pela falta de locais para cozinhar, a Defesa Civil de Santa Catarina pede que sejam enviados alimentos de consumo imediato, como bolachas, leite e barras de cereal, além de itens de higiene pessoal.

A Defesa Civil da cidade de São Paulo enviou ontem dois caminhões: um com 4.925 litros em garrafas de água e outro com água, alimentos e roupas. Todas as doações que chegam às 31 subprefeituras da capital são encaminhadas para Blumenau. A Cruz Vermelha enviou um caminhão com água, alimentos e produtos de higiene. A Defesa Civil do Estado de São Paulo, que recebe garrafas d'água doadas em postos policiais e quartéis de bombeiros, enviou quatro caminhões com galões.

fonte: folha de São Paulo

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Floresta amazônica perdeu 11.968 km² em um ano, aponta Inpe

PRA QUEM DISSE QUE O DESMATAMENTO TINHA DIMINUIDO...

Área é 3,8% maior que a registrada no período anterior.
Segundo diretor do instituto, dado aponta estabilização do desmatamento.

A Amazônia Legal sofreu um desmatamento de 11.968 km² entre agosto de 2007 e julho de 2008, segundo dados do sistema Prodes, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgados nesta sexta-feira (28).

O dado aponta um crescimento de 3,8% em relação ao período anterior (agosto de 2006 a julho de 2007), quando o instituto registrou 11.532 km² de devastação. A margem de erro da medição, contudo, é de 5% para cima ou para baixo. "Estatisticamente, estamos no mesmo patamar de 2007”, afirmou o diretor do Inpe, Gilberto Câmara, que interpreta dos dados como uma estabilização do ritmo de devastação.

A Amazônia Legal sofreu um desmatamento de 11.968 km² entre agosto de 2007 e julho de 2008, segundo dados do sistema Prodes, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgados nesta sexta-feira (28).

O dado aponta um crescimento de 3,8% em relação ao período anterior (agosto de 2006 a julho de 2007), quando o instituto registrou 11.532 km² de devastação. A margem de erro da medição, contudo, é de 5% para cima ou para baixo. "Estatisticamente, estamos no mesmo patamar de 2007”, afirmou o diretor do Inpe, Gilberto Câmara, que interpreta dos dados como uma estabilização do ritmo de devastação.

Anual, o Prodes é o sistema mais detalhado de monitoramento de desmatamento. A área medida se refere somente ao desmatamento por corte raso, ou seja, o estágio final de devastação em que o solo já foi tomado por vegetação de pastagem.

O diretor se mostrou satisfeito com o resultado, pois a expectativa era de um aumento da devastação. “Temos motivos para ficar aliviados por o desmatamento ter se estabilizado”, afirmou Câmara.


Queimadas

O monitoramento de queimadas, outro sistema do Inpe, dava fortes indicativos desse possível aumento, pois, na comparação dos períodos de agosto de 2006 a julho de 2007 e agosto de 2007 a julho de 2008, houve crescimento de mais de 50% na quantidade de focos de incêndio florestal na região.


As queimadas, explicou Câmara, são um sinal de degradação da floresta que pode resultar em corte raso. “Havia uma tendência de recrudescimento do desmatamento que não aconteceu por uma combinação de medidas coercitivas do governo e pressões de mercado”, analisou o diretor do Inpe. Ele alertou, no entanto, que a suspensão de medidas que coíbem o desflorestamento permitirão que seu ritmo volte a se acelerar. "Nós medimos a temperatura do paciente, mas isso não quer dizer que ele tenha saído da UTI", comparou.

Na análise por estado, o Pará aparece como campeão de desmatamento, com 5.180 km² perdidos. Ainda assim, em comparação com os dados 2006-2007, quando se registraram 5.425 km², houve uma redução de 4,5%.

O Prodes faz o processamento digital e visual de imagens do sistema Landsat (da Nasa). Para a produção dos dados divulgados nesta sexta-feira, foram analisadas 85 imagens das áreas onde, no ano anterior, se verificou a ocorrência de 94% do desmatamento. Com base nesses dados o Inpe chegou ao número de 11.968 km² , que deve sofrer, até maio, uma correção dentro da margem de erro de 5%.

fonte: G1.com.br

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Casal filma desabamento de casa em SC

Acidente ocorreu durante deslizamento de terra em Blumenau.
Eles previam o desabamento pela intensidade da chuva que caía no local.

Um casal filmou, pela janela, o desabamento de uma casa vizinha, durante um deslizamento de terra em Blumenau (SC). Marido e mulher previam o desabamento pela intensidade da chuva que caía no local.

A decoradora Sônia Becker ainda se emociona ao lembrar da cena. “Essa é a visão que eu tive do fim dos tempos, do inferno. É horrível você ficar na janela sem poder fazer nada, com as casas caindo e os vizinhos gritando. A sensação é terrível”, diz.

Fonte: G1.com.br

FINALMENTE...

Lula assina decreto que regulamenta Lei da Mata Atlântica

Em seu discurso na solenidade de assinatura do decreto que regulamenta a lei da Mata Atlântica, no hotel Hyatt, em São Paulo, nesta sexta-feira (21), o presidente Lula cobrou um maior envolvimento dos prefeitos na preservação do meio ambiente. "Ou nós envolvemos os prefeitos ou vamos ficar correndo atrás de fumaça", disse Lula.

Segundo o presidente é preciso construir uma parceria para que o prefeito perceba a utilidade de ter uma política correta para o meio ambiente. Para ele é necessário dar uma outra visibilidade ao meio ambiente no país, já que para o mercado internacional ele pode ser considerado uma "vantagem comparativa" em relação aos outros países.

O decreto que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou regulamenta a lei 11.428/06 aLei da Mata Atlântica, aprovada pelo Congresso Nacional após 14 anos de tramitação. Participaram da solenidade os ministros Carlos Minc, do Meio Ambiente e Reynold Stephanes, da Agricultura; o autor da Lei, deputado Fábio Feldman, a secretária de Biodiversidade e Florestas do MMA, Maria Cecília Wey de Brito, o presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Rômulo Melo, além de representantes de organizações da sociedade civil, da academia, entre outros.

Apresentado em outubro de 1992, o projeto que se converteu em lei define os critérios de uso e proteção do bioma, reduzido atualmente a 7,3% de sua vegetação original, além de estabelecer uma série de incentivos econômicos à produção sustentável.

A lei cria também incentivos financeiros para restauração dos ecossistemas, estimula doações da iniciativa privada para projetos de conservação, regulamenta artigo da Constituição que define a Mata Atlântica como Patrimônio Nacional, delimita o seu domínio, proíbe o desmatamento de florestas primárias e cria regras para exploração econômica.

O decreto, assinado hoje, regula a lei e fortalece a consolidação da legislação sobre conservação, proteção, regeneração e utilização sustentável da vegetação nativa da Mata Atlântica. "Ele defende nosso bioma mais ameaçado. O decreto é o cumpra-se da lei e contribui para alcançarmos o desmatamento ilegal zero", destacou Minc.

Segundo o ministro "é fundamental incorporarmos estados e municípios para que seja possível atingir a meta que é recuperar a vegetação e passarmos de 7% da cobertura vegetal original para 27%".

Ele reforçou ainda a importância da elaboração de um mapa pelo IBGE definindo exatamente o tamanho da área protegida.

O decreto estabelece ainda procedimentos simplificados para o uso sustentável da Mata Atlântica para pequenos produtores rurais e população tradicional e estimula o plantio de espécies nativas para recuperação de áreas e também para a produção de matéria prima florestal para uso econômico.

Ele também dá segurança jurídica àqueles que vivem e exploram recursos do bioma, pois estabelece "como" e "onde" pode haver intervenção ou uso sustentável da Mata Atlântica.

A norma detalha os tipos de vegetação protegidos pela lei e delimitados no Mapa da Área de Aplicação, elaborado pelo IBGE, que será disponibilizado nos sítios eletrônicos do MMA e do IBGE amanhã. O mapa define as áreas de abrangência do bioma e delimita a aplicação da lei.

Outro ponto importante do decreto é que ele reconhece que as áreas anteriormente ocupadas legalmente por agricultura, pecuária, cidades ou qualquer outra atividade econômica não terão restrições adicionais. Ele também indica os requisitos mínimos para a elaboração do Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica, com o objetivo de envolver os municípios na conservação e recuperação da Mata Atlântica.

Fonte: mma.gov.br

'Vi minha filha ir embora com a enxurrada', diz sobrevivente

Mulher se agarrou a galhos de árvores para não ser levada pela lama.
Ela perdeu o marido, os pais e dois filhos em desabamento de casa.


Gerda Habers Karl e filho sobrevivente viram casa desmoronar (Foto: Luciana Rossetto/G1)

Uma mulher de 53 anos e seu filho de 22 foram os únicos sobreviventes de uma família que há um século vivia na comunidade Alto do Baú, na Serra do Baú, em Ilhota (SC). A casa em que Gerda Habers Karl vivia desmoronou completamente junto com o morro onde estava situada, na noite de domingo (23).


Entre os desaparecidos estão o marido, de 62 anos, os pais dela, com 80 anos, o filho, de 27 anos, e a filha grávida, de 17 anos. O genro, marido da adolescente, sobreviveu porque havia viajado para Joinville (SC) no sábado (22) para tocar em uma festa. Ele não presenciou a tragédia.

“De repente, a casa desceu. Tudo ficou escuro, mas cheguei a segurar a mão da minha filha. Ela gritou mãe ‘me tira daqui’, mas não consegui. Eu vi minha filha ir embora com a água da enxurrada”, afirma Gerda. Ela conta que se agarrou a galhos de árvores para não ser levada também pela lama. Depois do deslizamento, ela estava soterrada até a cintura e lutou muito para conseguir sair dos escombros.

“Foi tudo tão de repente. Não teve um sinal sequer antes. Ainda não acredito no que aconteceu. Eu estava com eles em casa à noite, fui no quarto do meu filho e então escutei o estrondo da casa toda sendo levada. Só sobrou barro e destroços com minha família e meus animais misturados na lama”, diz.


Gerda e o filho sobrevivente foram acolhidos por um vizinho, enquanto esperam ser resgatados do local pelas equipes da Força Aérea Brasileira (FAB). “Minhas roupas e até meu chinelo foram doações da minha vizinha. Estou toda machucada, mas a dor da minha perda é tão grande que não tenho conseguido pensar em nada nesse momento”. Gerda conta que vai continuar sendo amparada pelos amigos.

“Vamos ficar na casa de conhecidos, em Blumenau, enquanto pensamos no que vamos fazer. Quero antes de tudo ver meu genro que é muito amado por mim e deve estar passando pelo mesmo sofrimento. Depois vou tentar retomar a vida”, diz.

Fonte: G1.com.br

Estrada que liga Espírito Santo a Minas Gerais é liberada

Um lado da pista foi interditado pela manhã, por causa de alagamento.
Na Grande Vitória, deslizamentos deixaram casas soterradas.

Parte da BR-262, estrada que liga o Espírito Santo a Minas Gerais, foi liberada na tarde desta terça-feira (25). Um lado da pista foi interditado pela manhã, por causa de um alagamento. Apesar da liberação, ainda há muita água na beira da pista.

Na Grande Vitória, a população ainda sofre com os efeitos dos temporais. Deslizamentos deixaram casas soterradas, mas não há registro de mortes.

Fonte: G1.com.br

Chuva deixa 84 mortos e mais de 54 mil desabrigados em SC

Seis municípios decretaram estado de calamidade pública.
Mais de 1,5 milhão de pessoas foram afetadas pelos temporais.


Área alagada em Navegantes (Foto: Luciana Rossetto/ G1)

As chuvas que atingem o estado de Santa Catarina desde o fim de semana já deixam 84 mortos, de acordo com relatório divulgado na tarde desta terça-feira (25)pela Defesa Civil. Mais de 1,5 milhão de pessoas foram afetadas pelos temporais. Dessas, mais de 54 mil tiveram que deixar suas casas e foram levadas para abrigos públicos ou casas de parentes e amigos.

Ainda segundo a Defesa Civil, os óbitos foram registrados em Brusque (1), Gaspar (15), Blumenau (20), Jaraguá do Sul (12), Pomerode (1), Bom Jardim da Serra (1), Luiz Alves (4), Rancho Queimado (2), Ilhota (18), Benedito Novo (2), Rodeio (4), Itajaí (2), São Pedro de Alcântara (1) e Florianópolis (1).

Oito municípios estão isolados (São Bonifácio, Luiz Alves, São João Batista, Rio dos Cedros, Garuva, Pomerode, Itapoá e Benedito Novo). Seis decretaram estado de calamidade pública até o momento. São eles: Gaspar, Rio dos Cedros, Nova Trento, Camboriú, Benedito Novo e Pomerode.

Blumenau já havia feito o mesmo decreto no fim de semana. Na cidade, 500 militares do Exército estão ajudando as vítimas. Eles contam com quatro aeronaves, 17 caminhões e 12 barcos.

No Morro do Baú, nos arredores de Ilhota, um açude localizado pode romper devido às chuvas. Segundo o Corpo de Bombeiros, a zona rural do município deve ser evacuada, pois, caso ocorra a ruptura, mais de 50 casas ficarão soterradas. A reportagem do G1 sobrevoou a área. Veja o vídeo ao lado.

Muitas cidades estão sem água e mais de 137 mil pessoas permaneciam sem energia elétrica até a noite de segunda-feira. Na região de Florianópolis, estão sendo feitos rodízios para garantir água.

Veja as regiões atingidas pela chuva (Editoria de Arte/G1)

O fornecimento de gás está interrompido do município de Guaramirim até Rio Grande do Sul, devido à ruptura de tubo de gás da TBG entre Luiz Alves e Blumenau.

Trânsito

O trânsito está interrompido em diversos trechos de rodovias estaduais e federais, devido a alagamentos e queda de barreira.

A BR-101 está fechada em pelo menos três trechos: na altura do quilômetro 235 (em Palhoça), no quilômetro 113 (Itajaí) e entre os quilômetros 12 e 13 (em Garuva). A BR-470 está com tráfego impedido nos quilômetros 41 e 46, em Gaspar. Já a BR-282 tem problemas nos quilômetros 31 e 43, em Águas Mornas. A BR-376 está interditada no quilômetro 684, em Garuva.

Tragédia climatológica

Para o governo do estado, essa é a "pior tragédia climatológica da história". Na segunda-feira, em sete horas, o número de desabrigados e desalojados mais que dobrou e passou de 18.127 para 44.151 pessoas. As mortes triplicaram, passando de 22 para 65.

Segundo a administração municipal, o aumento nos índices é conseqüência do grande número de deslizamentos e alagamentos. O solo está encharcado e os rios, apesar da diminuição do volume de chuva, continuam cheios.

A Defesa Civil de Santa Catarina está pedindo doação de água potável para as vítimas da chuva que atinge o estado. Segundo o governo estadual, o caso mais grave é o de Itajaí. Até a manhã desta terça-feira (25), as equipes de resgate calculavam que 80% da cidade estava debaixo d'água. Nesta terça-feira, serão distribuídos medicamentos e cestas básicas.

Quatro helicópteros estão sendo usados para resgatar pessoas ilhadas nas regiões afetadas.

Fonte: G1.com.br

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Brasileiros enviam ajuda à população de Santa Catarina

Roupas, sapatos e cestas básicas foram doados.
No Rio de Janeiro, as pessoas ofereceram apoio voluntariamente.

Em muitas cidades brasileiras, cidadãos se mobilizam para enviar ajuda aos desabrigados de Santa Catarina. Bombeiros de Porto Alegre organizam caixas com sabão, detergente, vassouras e baldes. A carga deve lotar setenta carretas.

Em Curitiba, a Defesa Civil está de prontidão para receber as doações. Roupas, sapatos e cestas básicas lotam os caminhões que recolhem as doações. A ajuda enviada de São Paulo seguiu em comboio por rodovia

No Rio, 500 colchões já estão garantidos. E a todo momento chegam mais agasalhos e cobertores. Não foi preciso uma convocação. Os cariocas começaram a procurar os postos da Defesa Civil espontaneamente. Uma empresa de Santa Catarina ofereceu caminhões para transportar os donativos. O primeiro deles deve sair do Rio na sexta-feira. A Defesa Civil já recebeu uma tonelada em doações.

Fonte: www.g1.com.br

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Príncipe Charles apresenta plano para salvar florestas tropicais

O príncipe Charles apresentou nesta segunda-feira (4) ao presidente indonésio, Susilo Bambang Yudhoyono, seu plano para lutar contra o desmatamento e oferecer verbas alternativas aos países que possuem florestas tropicais, como o Brasil e a Indonésia. 

O herdeiro da Coroa britânica explicou que essas verbas devem convencer a países como Brasil, Indonésia ou República Democrática do Congo (RDC, ex-Zaire) a proteger seus recursos florestais. "É necessário que esses países avaliem as ajudas necessárias para seguir desenvolvendo suas economias sem danificar as florestas", disse o Príncipe. Ele afirmou que seu plano necessita do compromisso financeiro dos países desenvolvidos. 

A floresta úmida do Brasil, a bacia do Congo e da Indonésia garantem a retenção da metade das águas de chuva do planeta. Milhões de hectares de árvores desaparecem anualmente na Indonésia e outros países para dar lugar às plantações de palma, com a qual se fabrica azeite de uso comestível, ou para a fabricação de biocombustíveis. 

"O desmatamento é responsável por quase 20% das emissões mundiais de gases de efeito estufa", recordou o presidente Yudhoyono, ao dar seu apoio ao plano do príncipe.

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ONG aponta 345 km2 de degradação na Amazônia

O Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia), que faz um monitoramento independente do desmatamento da Amazônia, apresenta pela primeira vez informações sobre degradação florestal. O levantamento do instituto indica que um total de 345 km2 de florestas da Amazônia Legal foi degradado em setembro deste ano. 

Apesar de não se tratar de desmatamento efetivamente (de longe, as pessoas podem até confundir a área com uma floresta intacta), as florestas degradadas são um fenômeno preocupante. Elas estão sujeitas a pegar fogo mais facilmente e são sérias candidatas a serem desmatadas no futuro. 

O Imazon incluiu nessa conta somente florestas que estavam inteiras em agosto de 2008 e que sofreram o efeito da degradação em setembro. Portanto, não existe um dado da degradação acumulada. "Sabemos que cerca de 18% da Amazônia foi desmatada. Mas ninguém sabe o que já foi degradado", disse Beto Veríssimo, coordenador do Projeto Transparência Florestal do Imazon. 

Do total degradado, a maior parte ocorreu no Mato Grosso (43%), seguido por Pará (40%) e Rondônia (14%). No Amazonas e no Acre, a taxa de degradação foi menor do que 1%. 

No caso do desmatamento, o Pará ficou na frente em setembro. Segundo o SAD (Sistema de Alerta do Desmatamento), dos dez municípios da Amazônia Legal que mais desmataram, cinco estão no Pará: Cumaru do Norte, São Félix do Xingu, Altamira, Novo Progresso e Santa Maria das Barreiras. Juntas, somam cerca de 180 km2. Na lista, estão ainda duas cidades do Mato Grosso, duas de Rondônia e uma do Amazonas. 

No mês de setembro, o sistema detectou 348 km2 de desmatamento na Amazônia --uma queda de 69% em relação a setembro do ano passado, quando foi registrado desflorestamento de 1.112,5 km2. 

O que chama a atenção é que no Amazonas, em agosto e setembro, o desmatamento acumulado ultrapassou o de Rondônia. "Apesar de sempre falarem que está tudo sob controle no Amazonas, os dados mostram que o problema vem se agravando na região", afirmou Veríssimo. No período, Amazonas teve 46,3 km2 de desmatamento, contra 38,2 km2 de Rondônia. Nos meses de agosto e setembro de 2007, a situação era bem diferente: Amazonas tinha 55,8 km2, enquanto Rondônia teve 281 km2. 

Segundo Veríssimo, o anúncio do asfaltamento da BR-319 (Porto Velho-Manaus) tem gerado uma corrida especulativa na região e provocado aumento do desmatamento. As nuvens atrapalharam a visualização dos Estados do Amapá e Roraima, além do norte do Pará e de regiões esparsas de Amazonas, Pará e Acre. A área do Maranhão que faz parte da Amazônia Legal não foi analisada.

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Cogumelos podem ser 'aliado contra aquecimento global'

Cogumelos podem se tornar um aliado inesperado na luta contra o aquecimento global, segundo uma pesquisa publicada na revista acadêmica "Global Change Biology". 

Segundo o repórter de meio ambiente da BBC Matt McGrath, havia a expectativa de que à medida que as temperaturas subissem, as florestas do Hemisfério Norte passariam a liberar mais dióxido de carbono, mas a pesquisa realizada por cientistas americanos mostrou o contrário, provavelmente devido à ação dos cogumelos no processo. 

As florestas do Hemisfério Norte agem como um depósito vital de dióxido de carbono, absorvendo cerca de 30% da substância contida no solo da Terra. 

O aquecimento global deve ter um impacto grande em florestas do Alasca, Canadá e Escandinávia, com a expectativa de que as temperaturas subam em até 7º C até 2100. 

Os cientistas acreditavam que um clima mais quente acabasse por fazer com que essas florestas liberassem grande parte do dióxido de carbono que armazenam. 

Em um experimento realizado no Alasca, os pesquisadores aumentaram a temperatura do solo em 1º C e descobriram que a liberação de dióxido de carbono caía pela metade se comparada com o que acontece quando o solo está mais frio. 

Eles acreditam que cogumelos que crescem no solo dessas florestas podem ajudar a desacelerar a liberação do dióxido de carbono. 

Segundo os pesquisadores, os cogumelos secam quando se aquecem e produzem menos CO2. 

Segundo McGrath, os cientistas se disseram surpresos com a descoberta, mas dizem que o fenômeno pode contrabalançar parte do dióxido de carbono sendo liberado na atmosfera. 
Eles acreditam que processos naturais como esse podem ajudar o mundo a ganhar tempo até que políticas efetivas sejam implementadas.

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sábado, 1 de novembro de 2008

Ambiente será afetado pela crise econômica mundial, afirma ex-ministra

A senadora e ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (PT-AC), declarou nesta sexta-feira (31) ter "certeza de que a crise financeira mundial afetará o setor ambiental". A afirmação aconteceu durante a ECO 2008 (Conferência Mundial sobre Meio Ambiente e Cultura da Paz), que terminou ontem em Brasília.

Marina Silva diz que crise financeira não irá desacelerar desmatamento na Amazônia 

"Num momento de crise, aumenta o risco da barbárie, porque as pessoas correm para buscar saídas de qualquer jeito", disse a senadora, que considera pequena a possibilidade de haver desaceleração nas atividades madeireiras da Amazônia. 

"A saída dessa crise deve comportar um olhar diferenciado para os ativos ambientais, considerando a sustentabilidade dos ecossistemas e a capacidade de suporte do planeta." 

Marina Silva defendeu também uma reavaliação do mito de que os processos auto-regulatórios são capazes de dar respostas. "Até porque quando acontece, a crise é jogada no colo do Estado, obrigando-o a resolver o problema, injetando bilhões no sistema. E esses bilhões não caíram das nuvens. Eles vêm do bolso do contribuinte."

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sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Governo e indústria fecham acordo sobre diesel com menos teor de enxofre

(Caminhões de São Paulo e Rio utilizarão diesel com menor teor de enxofre em 2009)
O governo federal e representantes de indústrias de combustível e automobilística assinaram uma acordo na quinta-feira (30) que estabeleceu o cronograma para implantação do diesel com menor teor de enxofre na frota de veículos pesados no país. O TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) foi assinado após a indústria afirmar que não conseguiria implantar a modificação completa já para 1º de janeiro de 2009. 

A nova agenda estabelece que a partir do primeiro dia do ano que vem passa a ser obrigatória a utilização do diesel S-50 --menos poluente, com concentração de 50 partes por milhão de enxofre-- nas frotas cativas de ônibus urbanos dos municípios de São Paulo e Rio de Janeiro. 

Até 2011, a obrigação passa a valer para as cidades de Curitiba, Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador e para as regiões metropolitanas de São Paulo, da Baixada Santista, Campinas, São José dos Campos e Rio de Janeiro.

O TAC foi firmado entre o MPF (Ministério Público Federal), governo federal e representantes da Petrobras, da Fecombustível (Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e Lubrificantes), da ANP (Agência Nacional de Petróleo), do governo do Estado de São Paulo, da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) e das montadoras de motores. 

Segundo o Ministério do Meio Ambiente, as montadoras de veículos e motores e a indústria do petróleo alegaram falta de tempo e de logística para disponibilizar no mercado combustível no volume e antecedência necessários. Além disso, teriam explicado que não haveria como garantir a distribuição em postos localizados em regiões mais distantes que permitisse a um veículo percorrer o território nacional abastecendo com o óleo diesel modificado. 

Pelo acordo firmado, a Petrobras, a partir de 1º de janeiro do próximo ano, substituirá totalmente a oferta do diesel atualmente utilizado, com 2 mil partes por milhão (ppm) de enxofre, por um novo diesel que conterá 1.800 ppm. A partir de janeiro de 2014, será totalmente substituída a oferta de diesel com 1800 ppm de enxofre por um com 500 ppm.
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Baleias filhotes deixam o Brasil para aulas na Antártida

(Acompanhados de suas mães, filhotes de baleia franca farão jornada de 3.000 quilômetros até as águas geladas da Antártida)
Neste ano, as baleias francas anteciparam sua passagem pelo Brasil. Elas já estão deixando as águas brasileiras rumo à Antártida com seus filhotes, que estarão nas águas geladas pela primeira vez e aprenderão a buscar alimento. Karina Groch/Divulgação PBF

Acompanhados de suas mães, filhotes de baleia franca farão jornada de 3.000 quilômetros até as águas geladas da Antártida


De acordo com o projeto Baleia Franca, no último dia 23 foram avistados apenas 26 animais em 240 quilômetros monitorados na região Sul, entre Imbituba (SC) e Xangri-lá (RS). No mesmo período do ano passado, havia mais que o dobro (58 mamíferos). 

As baleias que ainda se encontram no litoral brasileiro são 13 pares de mães e filhotes, todos concentrados na enseada de Ibiraquera-Ribanceira, em Imbituba (município onde fica a famosa praia do Rosa). 

Segundo a bióloga Karina Groch, coordenadora do projeto, a partida antecipada já era esperada, devido à chegada mais cedo ao Brasil. 

"Este período de permanência das francas em Santa Catarina foi essencial para o desenvolvimento dos filhotes", afirma Karina. "No sobrevôo, observamos que a maioria deles já está bem nutrido e em tamanho suficiente para enfrentar os 3.000 quilômetros de viagem para conhecer as águas geladas da Antártida, onde aprenderão as primeiras lições para a busca do alimento, assim que desmamarem." 

Em setembro, o projeto registrou 156 baleias no Sul do Brasil e 32 no Uruguai. Para saber mais sobre o Prejeto Baleia Franca, acesse www.baleiafranca.org.br.

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Ataque de abelhas deixa nove feridos e dezenas de animais mortos no interior

Pelo menos 30 animais morreram na zona rural de Araçariguama, foi preciso colocar fogo na colméia para conter o ataque.

Nove pessoas ficaram feridas e dezenas de animais foram mortos depois de um ataque de abelhas na zona rural de Araçariguama, a 53 km de São Paulo. Galinhas, gansos e até cães não sobreviveram ao ataque, que aconteceu quarta-feira (29). 

Muito assustados, os moradores não sabiam o que fazer. Eles tiveram que abandonar suas casas. No bairro Tanque-Velho, pelo menos 30 animais morreram.

Policiais e bombeiros que foram ajudar também saíram machucados. A Defesa Civil isolou a área e pediu ajuda de um especialista para exterminar as abelhas. Ele teve que colocar fogo na colméia para conseguir interromper o ataque.

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Concentração de metano sofre aumento brusco na atmosfera, diz estudo

O metano, um dos principais gases do efeito estufa que causam a mudança climática, registrou aumento brusco no ano passado, após uma década de níveis estáveis, afirma um estudo divulgado pela revista "Geophysical Review Letters". 

Os níveis na atmosfera desse gás formado por átomos de carbono e hidrogênio (CH4) dobraram nos dois últimos séculos. No entanto, há até pouco tempo se acreditava que a emissão gerada pelas indústrias era neutralizada pelo grau de destruição do gás na atmosfera. 

Mas esse equilíbrio se alterou desde o começo de 2007, o que somou milhões de toneladas de metano na atmosfera, segundo Matthew Rigby e Ronald Prinn, cientistas do Instituto Tecnológico de Massachusetts e autores do trabalho. 

O metano é produzido por pântanos, arrozais, pelo gado, pelo gás e pelo carbono emitido pelas indústrias. É destruído na atmosfera pela reação com radicais livres. 

"Este aumento do metano é preocupante, pois a recente estabilidade tinha ajudado a compensar o aumento inesperadamente rápido das emissões de dióxido de carbono", disse Drew Shindell, do Instituto Goddard de Estudos do Espaço na Nasa (agência espacial norte-americana). 

O estudo determinou que o aumento dos níveis de metano ocorreu de forma simultânea em todo o planeta, apesar de a maior parte das emissões ter acontecido no Hemisfério Norte. 

Segundo os pesquisadores, isto se deve a um aumento das temperaturas na Sibéria durante todo o ano de 2007, o que provocou uma maior emissão bacteriana nos pântanos dessa região. Outra explicação, segundo os cientistas, poderia ser, pelo menos parcialmente, uma queda das concentrações de radicais livres na atmosfera.

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quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Cientistas estudam 'soluções' inusitadas para aquecimento global

A Royal Society (academia britânica de ciências) vai estudar uma série de propostas inusitadas para reduzir o impacto do aquecimento global sobre a Terra, incluindo a colocação de espelhos no espaço para desviar raios solares.

Vários projetos de "geo-engenharia" foram apresentados. Além dos espelhos, outros cientistas sugeriram estimular o crescimento de algas nos oceanos para absorver dióxido de carbono, ou borrifar "sprays marítimos" sobre as nuvens para que elas fiquem mais brancas e possam refletir os raios solares.

A Royal Society afirma que todas as propostas - não importa o quão mirabolantes - têm que ser propriamente analisadas.
Mas grupos ambientalistas alertam que as soluções tecnológicas não devem desviar a atenção do problema de reduzir a emissão dos gases que provocam o efeito estufa.

Projetos

Um grupo de engenheiros e cientistas que estudam o clima deve analisar os projetos e publicar um relatório em meados do ano que vem.

Entre as idéias também está semear partículas na atmosfera para atuar como um bloqueador solar planetário.

Segundo o professor Andrew Watson, da Universidade de East Anglia, que é membro do grupo, "algumas da idéias podem ter efeitos colaterais desagradáveis, algumas podem ser muito caras e outras podem não funcionar".

"Sentimos que há uma variedade de idéias como essas por aí, e um crescente interesse por elas", afirma Watson.

O professor diz acreditar que é hora de analisá-las com alguma autoridade para saber quais podem ser úteis e o que mais precisa ser feito. Watson acrescentou ainda que nenhuma das idéias é claramente maluca.

"O grupo de trabalho não vai desprezar nenhuma delas por parecerem fantásticas", afirmou. "Acredito que alguns desses esquemas tenham potencial para reduzir o dióxido de carbono na atmosfera, e alguns certamente têm potencial de esfriar o planeta."

Maior atenção

O objetivo do estudo é providenciar o primeiro passo útil para definir os parâmetros e limitações dessas idéias, e oferecer recomendações sobre quais merecem maior atenção.

Em muitos casos, algumas das propostas podem ter efeitos danosos não intencionais ao meio ambiente.

Um dos objetivos do grupo é investigar esses potenciais efeitos colaterais e estabelecer que tipo de pesquisa deve ser encomendada.

Alguns ambientalistas dizem acreditar, no entanto, que só pensar em soluções tecnológicas desvia a atenção da questão das emissões de gases poluentes.

Mas, segundo o professor Watson, há uma sensação na comunidade científica de que essas propostas devem ser estudadas, porque algumas podem ser úteis, no mínimo, como último recurso.

"Se as piores previsões sobre mudanças climáticas se concretizarem, o que acontece se, politicamente, não conseguirmos mudar nossos hábitos de emissões?", pergunta o pesquisador.

"Como último recurso, poderíamos usar um desses métodos possíveis", afirma Watson. "Se não tivermos feito a pesquisa e avaliado esses métodos de maneira apropriada, esta opção não vai estar na mesa."

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quarta-feira, 29 de outubro de 2008

No Tempo dos Astecas

(Axolotle (Ambystoma mexicanum), salamandra mexicana também conhecida como monstro d'água, corre risco de desaparecer)
Conhecido dos astecas, monstro d'água pode estar extinto em 5 anos.

Axolotle. O nome é complicado, e a situação desse bicho também. Espécie de salamandra encontrada no México, o anfíbio está em risco de extinção. Divulgação

Axolotle (Ambystoma mexicanum), salamandra mexicana também conhecida como monstro d'água, corre risco de desaparecer 


Também conhecido como monstro d'água, o axolotle está presente nas lendas astecas e conseguiu sobreviver mesmo na urbanizada capital do país, nos canais poluídos do lago Xochimilco --até agora. 

Vítima da drenagem e da sujeira em seu habitat, o animal tem sido alvo também de uma outra ameaça: peixes não-nativos introduzidos nos canais, que comem seu alimento e seus filhotes. 

A espécie foi incluída na lista vermelha da União pela Conservação da Natureza. Segundo especialistas, ela pode desaparecer em cinco anos se nada for feito. 

Entre as alternativas para a preservação do anfíbio estão a retirada dos peixes não-nativos dos canais e o repovoamento com axolotles reproduzidos em criadouros. 

"Se o monstro d'água desaparecer, não será uma grande perda apenas para a biodiversidade, mas também para a cultura mexicana", afirmou Luís Zambrano, biólogo da Universidade Autônoma do México, à agência Associated Press.
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Humanos já usam 1,3 planeta, diz relatório.

A humanidade produziu uma bolha de crédito ambiental que já é 30% maior que a capacidade do planeta de fornecer bens e serviços à civilização de forma sustentável. Essa alavancagem artificial é denunciada hoje pelo Living Planet Report, um relatório bianual que mede a chamada "pegada ecológica" da humanidade. 

Na natureza, assim como nas finanças, esse tipo de empréstimo sem fundos termina em colapso. Sinais dele são as crises do clima e da biodiversidade, afirmam a ONG WWF e a Sociedade Zoológica de Londres, autoras do relatório. 

Segundo o documento, hoje cada ser humano precisa para viver de 2,7 hectares de área biologicamente produtiva da Terra. Isso inclui a área agrícola e de florestas necessária para produzir comida, fibras e madeira; os oceanos e rios que fornecem pescado; e a porção de biosfera que absorve os resíduos como o gás carbônico e fornece espaço para cidades e infra-estrutura. Esse total é a pegada ecológica de cada pessoa. A pegada dos brasileiros já é de 2,4 hectares. 

Acontece que a área biologicamente produtiva da Terra é de apenas 2,1 hectares por pessoa. A diferença entra na conta do débito ambiental. 

Segundo o relatório, a humanidade passou a devedora da biosfera em algum momento no fim dos anos 1980. Nos últimos 45 anos, a pegada ecológica mais que dobrou, devido ao crescimento da população e do padrão de consumo. 

"Em 1961 quase todos os países do mundo tinham capacidade mais do que suficiente de atender a própria demanda; em 2005 a situação mudou radicalmente", diz o relatório. Hoje, mais de três quartos da população mundial vivem em países com débito ambiental. 

As maiores pegadas ecológicas pertencem, claro, aos EUA e à China (que, somados, usam 21% da biocapacidade do planeta), embora a pegada de um chinês médio seja muito menor que a de um americano médio. 

Apesar de serem credores ambientais, países emergentes como Brasil, Indonésia e África do Sul estão contraindo empréstimos "subprime" perigosos: outro índice avaliado, que mede o estado de saúde dos ecossistemas, aponta que as regiões tropicais lideram a perda de fauna. Enquanto nas zonas temperadas houve 6% de aumento em populações de vertebrados de 1970 a 2005, nos trópicos houve declínio de 51%.
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WWF: humanidade vai precisar de 2 planetas em 2030.

Ao ritmo de consumo atual, a humanidade, para satisfazer suas necessidades no início da década de 2030, vai precisar de dois planetas, alerta o Fundo Mundial para a Natureza (WWF).

A marca ecológica da humanidade, que avalia o consumo de recursos naturais, já superou em 30% as capacidades do planeta de se regenerar, destaca o WWF no relatório Planeta Vivo 2008. 

O informe explica que a pressão da humanidade sobre o planeta dobrou nos últimos 45 anos por dois motivos: crescimento demográfico e aumento do consumo individual.

A superexploração está esgotando os ecossistemas e os desperdícios se acumulam no ar, na terra e na água. Como resultado, o desmatamento, a escassez de água, a redução da biodiversidade e a desordem climática, causadas pela emissão de gases que provocam o efeito estufa, "colocam cada vez mais em risco o bem-estar e o desenvolvimento de todas as nações", informa o WWF.

O "Índice Planeta Vivo", um instrumento criado para medir a evolução da biodiversidade mundial e que envolve 1.686 espécies de vertebrados em todas as regiões do mundo, registrou queda de quase 30% nos últimos 35 anos.

"Em vista da redução deste índice, parece cada vez mais improvável que alcancemos o objetivo, no entanto modesto, a que apontava a Convenção do Rio sobre a diversidade biológica: reduzir a erosão da biodiversidade mundial até 2010", destaca o WWF.

Além da marca ecológica mundial e do Índice Planeta Vivo, o relatório apresenta um terceiro instrumento de medida, "a marca d'água", que avalia a pressão resultante do consumo sobre os recursos hídricos em escala nacional, regional e mundial.

O grande problema é que a água é um recurso distribuído de forma muito desigual em todo o mundo.

Desta maneira, 50 países enfrentam atualmente um 'estresse' hídrico moderado ou grave, segundo o WWF. Além disso, o número de pessoas que sofrem com a falta d'água, seja em todo o ano ou por temporadas, aumentará em conseqüência do aquecimento global, conclui o organismo de defesa da ecologia.

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Incêndios na Chapada Diamantina fazem Bahia decretar estado de emergência em 20 cidades.

O pior incêndio dos últimos sete anos na Chapada Diamantina fez o governador Jaques Wagner (PT) decretar estado de emergência em 20 cidades da Chapada, entre elas Lençóis, a mais visitada pelos turistas. Em Mucugê, as chamas estão próximas da área urbana e atingiram os quintais de algumas residências.
As queimadas, que tiveram os primeiros focos há duas semanas, têm reflexo direto no turismo da região, segundo hoteleiros

Guias e gerentes de pousadas disseram que os incêndios - os primeiros focos foram registrados há duas semanas - têm reflexos imediatos no turismo da região. "Um grupo de 50 turistas de Minas Gerais que queria fazer as trilhas na região suspendeu o passeio quando soube que os incêndios estavam atingindo toda a região", afirmou Carlos Sodré Oliveira, que trabalha como guia na Chapada. "Sempre que temos incêndio, o movimento cai e perdemos turistas para Salvador ou Porto Seguro", disse João Paulo Santana, gerente de uma pousada em Lençóis.

Segundo Antonio Rodrigues dos Santos, responsável pela Cordec (Coordenadoria Estadual de Defesa Civil), cerca de 500 pessoas estão envolvidas no combate às chamas. "Já providenciamos a estrutura e o pagamento das diárias para o enfrentamento dos incêndios". Além disso, dezenas de brigadistas voluntários da região estão atuando em várias frentes de controle do fogo. "Eles receberam equipamentos e alimentação fornecidos pelo governo", disse Santos.

A operação conta, ainda, com dois helicópteros, duas aeronaves de combate ao fogo (uma com capacidade para armazenar 6.000 litros de água e outra para 3,8 mil), dez caminhonetes de tração 4x4, além de quatro caminhões especiais de combate a incêndio em áreas florestais, do Corpo de Bombeiros, que manterá bases em cinco municípios e uma central na cidade de Lençóis.

"Precisamos de mais estrutura para controlar os incêndios que se espalham com uma rapidez impressionante", disse César Gonçalves, analista ambiental do Parque Nacional da Chapada diamantina. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a principal causa dos focos são as queimadas usadas por agricultores para preparar o solo para a lavoura.

"Temos carência de equipamentos. Precisamos de abafadores, facões, foices e bombas portáteis de água", disse Paulo Castilho, ambientalista do Grupo de Defesa Ambiental Marchas e Combate. Segundo o governo da Bahia, quase 4.000 focos de incêndio foram registrados no Estado nas primeiras três semanas deste mês.

"Vale lembrar que os meses de agosto, setembro e outubro, por ser o período mais seco e quente do ano, apresentam características favoráveis à maior incidência das queimadas", disse o meteorologista Heráclio Alves. "Entre os principais causadores de incêndio nas matas estão as pontas de cigarro jogadas ao chão, principalmente na estrada, e a utilização da técnica de queimar a vegetação para preparar o solo para o plantio, bastante utilizado pelos agricultores", alerta Alves.

As 20 cidades da Chapada Diamantina que tiveram estado de emergência decretado pelo governo são: Abaíra, Andaraí, Barra da Estiva, Boninal, Bonito, Dom Basílio, Erico Cardoso, Ibicoara, Iraquara, Jussiape, Lençóis, Livramento de Nossa Senhora, Mucugê, Palmeiras, Piatã, Rio de Contas, Rio do Pires, Seabra, Utinga, Wagner.
Fonte:


Desabafo de uma Jornalista Holandesa

O QUE UMA ESCRITORA HOLANDESA FALOU DO BRASIL

LEIA COM BASTANTE ATENÇÃO é muito legal, esquecemos de nos orgulhar…

Os brasileiros acham que o mundo todo presta, menos o Brasil, realmente parece que é um vício falar mal do Brasil. Todo lugar tem seus pontos positivos e negativos, mas no exterior eles maximizam os positivos, enquanto no Brasil se maximizam os negativos. Aqui na Holanda, os resultados das eleições demoram horrores porque não há nada automatizado.
Só existe uma companhia telefônica e pasmem!: Se você ligar reclamando do serviço, corre o risco de ter seu telefone temporariamente desconectado.

Nos Estados Unidos e na Europa, ninguém tem o hábito de enrolar o sanduíche em um guardanapo - ou de lavar as mãos antes de comer. Nas padarias, feiras e açougues europeus, os atendentes recebem o dinheiro e com mesma mão suja entregam o pão ou a carne.

Em Londres, existe um lugar famosíssimo que vende batatas fritas enroladas em folhas de jornal - e tem fila na porta.

Na Europa, não-fumante é minoria. Se pedir mesa de não-fumante, o garçom ri na sua cara, porque não existe. Fumam até em elevador.

Em Paris, os garçons são conhecidos por seu mau humor e grosseria e qualquer garçom de botequim no Brasil podia ir pra lá dar aulas de ‘Como conquistar o Cliente’.

Você sabe como as grandes potências fazem para destruir um povo? Impõem suas crenças e cultura. Se você parar para observar, em todo filme dos EUA a bandeira nacional aparece, e geralmente na hora em que estamos emotivos.

Vocês têm uma língua que, apesar de não se parecer quase nada com a língua portuguesa, é chamada de língua portuguesa, enquanto que as empresas de software a chamam de português brasileiro, porque não conseguem se comunicar com os seus usuários brasileiros através da língua Portuguesa.

Os brasileiros são vitimas de vários crimes contra a pátria, crenças, cultura, língua, etc… Os brasileiros mais esclarecidos sabem que temos muitas razões para resgatar suas raízes culturais.

Os dados são da Antropos Consulting:

1. O Brasil é o país que tem tido maior sucesso no combate à AIDS e de outras doenças sexualmente transmissíveis, e vem sendo exemplo mundial.

2. O Brasil é o único país do hemisfério sul que está participando do Projeto Genoma.

3. Numa pesquisa envolvendo 50 cidades de diversos países, a cidade do Rio de Janeiro foi considerada a mais solidária.

4. Nas eleições de 2000, o sistema do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) estava informatizado em todas as regiões do Brasil, com resultados em menos de 24 horas depois do início das apurações. O modelo chamou a atenção de uma das maiores potências mundiais: os Estados Unidos, onde a apuração dos votos teve que ser refeita várias vezes, atrasando o resultado e colocando em xeque a credibilidade do processo.

5.. Mesmo sendo um país em desenvolvimento, os internautas brasileiros representam uma fatia de 40% do mercado na América Latina.

6. No Brasil, há 14 fábricas de veículos instaladas e outras 4 se instalando, enquanto alguns países vizinhos não possuem nenhuma.

7. Das crianças e adolescentes entre 7 a 14 anos, 97,3% estão estudando.

8. O mercado de telefones celulares do Brasil é o segundo do mundo, com 650 mil novas habilitações a cada mês.

Na telefonia fixa, o país ocupa a quinta posição em número de linhas instaladas.

10. Das empresas brasileiras, 6.890 possuem certificado de qualidade ISO-9000, maior número entre os países em desenvolvimento. No México, são apenas 300 empresas e 265 na Argentina.

11. O Brasil é o segundo maior mercado de jatos e helicópteros executivos.

Por que vocês têm esse vício de só falar mal do Brasil?

1. Por que não se orgulham em dizer que o mercado editorial de livros é maior do que o da Itália, com mais de 50 mil títulos novos a cada ano?

2. Que têm o mais moderno sistema bancário do planeta?

3. Que suas agências de publicidade ganham os melhores e maiores prêmios mundiais?

4. Por que não falam que são o país mais empreendedor do mundo e que mais de 70% dos brasileiros, pobres e ricos, dedicam considerável parte de seu tempo em trabalhos voluntários?

5. Por que não dizem que são hoje a terceira maior democracia do mundo?

6. Que apesar de todas as mazelas, o Congresso está punindo seus próprios membros, o que raramente ocorre em outros países ditos civilizados?

7. Por que não se lembram que o povo brasileiro é um povo hospitaleiro, que se esforça para falar a língua dos turistas, gesticula e não mede esforços para atendê-los bem?

Por que não se orgulham de ser um povo que faz piada da própria desgraça e que enfrenta os desgostos sambando..

É! O Brasil é um país abençoado de fato..
Bendito este povo, que possui a magia de unir todas as raças, de todos os credos.

Bendito este povo, que sabe entender todos os sotaques.
Bendito este povo, que oferece todos os tipos de climas para contentar toda gente.
Bendita seja, querida pátria chamada
Brasil!!

Divulgue esta mensagem para o máximo de pessoas que você puder. Com essa atitude, talvez não consigamos mudar o modo de pensar de cada brasileiro, mas ao ler estas palavras irá, pelo menos, por alguns momentos, refletir e se orgulhar de ser BRASILEIRO!!!

Ritmo de desmatamento da Amazônia cai 22% em setembro, revela Inpe

Mato Grosso é o estado que mais desmatou nesse mês.
Em relação ao mesmo período de 2007, índice caiu 3%.

O ritmo de desmatamento da Amazônia em setembro foi 22% menor do que em agosto, revelam os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) nesta quarta-feira (29). Por meio de imagens de satélites, os técnicos do instituto calcularam que 587 quilômetros quadrados de floresta foram derrubados ou sofreram degradação florestal durante o período. A área equivale cerca de um terço do município de São Paulo. Em agosto, o total desmatado foi de 756 km².

A medição faz parte do sistema Deter (Detecção de Desmatamento em Tempo Real), que identifica apenas as áreas com área maior que 2.500 m². Devido à cobertura de nuvens, apenas 77% da Amazônia Legal pôde ser vista nas imagens analisadas. Os estados que ficaram mais encobertos foram o Amapá (92%) e o Pará (63%).

O índice de desmatamento foi semelhante ao registrado no mesmo mês de 2007, com uma queda de 3%. Em setembro do ano passado, o Inpe registrou 603 km² de devastação. Se comparado à média dos últimos 12 meses (722 km²), o índice caiu 18%.

Todos os focos de desmatamento detectados em setembro já podem ser vistos de forma simples e amigável no mapa interativo Amazônia.vc, que mostra os pontos de destruição da floresta e possibilita aos internautas protestar contra queimadas e desmatamentos.

O estado que mais perdeu áreas de mata foi Mato Grosso, onde foram desmatados 216 km² de floresta amazônica, segundo o Inpe. O Pará está em segundo lugar, com 127 km², seguido pelo Maranhão, onde houve 97 km² de devastação.

Alerta

O sistema Deter é desenvolvido para dar apoio às fiscalizações contra crimes ambientais. Como consegue detectar áreas em que a floresta ainda não foi totalmente derrubada, ele permite que providências sejam tomadas antes que toda a mata seja derrubada.

O balanço anual e consolidado do desmatamento na Amazônia é medido pelo sistema Prodes, também do Inpe, que tem resolução melhor e consegue detectar focos menores de destruição. Os dados desses sistema são divulgados pelo instituto no final do ano.

Fonte:globoamazonia.com