sábado, 2 de fevereiro de 2008
Peixe-boi ferido é resgatado de praia no Pará
Programa prevê onde árvores serão derrubadas na Amazônia
Divulgação
Novo mapa mostra previsão de desmatamento em São Félix do Xingu para 2008 (Foto: Divulgação)
O pesquisador colocou em seu banco os dados da região de São Félix do Xingu, no sul do Pará, de 1985 a 2000 e testou a capacidade de “previsão” do sistema. “1988 é passado para nós, mas é o futuro de 1985. Pegamos as características de 85 e vimos o que acontecia em 88. A partir dessa data, seguimos de quatro em quatro anos e os dados se fortaleceram”, afirma ele. Quando chegou em 2000, Damião resolveu fazer uma projeção de dados e estimar como seria o desmatamento quatro anos depois. Quando 2004 chegou, os resultados se mostraram melhores que o esperado e o acerto passou de 70%. Com os dados de 2004, Damião formulou como será o desmatamento em 2008 na área –- no final do ano, pretende confirmar seus dados e acredita que eles vão bater. “A relação entre os dados e os resultados é bastante clara. É como saber que dois mais dois é igual a quatro e, com isso, ter certeza que quatro mais quatro vai ser oito”, diz ele. Diretor do Instituto de Estudos Avançados do Comando-geral de Tecnologia Aerospacial da Aeronáutica, Damião gostaria de ver seu projeto ajudando a combater o desmatamento na prática. Não é algo que ele possa fazer em seu centro de pesquisas. “Tenho diversos pesquisadores aqui, de diversas áreas, mas o instituto não trata de trabalhos ambientais”, diz ele. “No entanto, estou aberto a propostas, porque não quero ver essa tecnologia parada”, afirma Para colocar o AmazonPD para trabalhar em toda a área da Amazônia seria necessário um investimento em equipamento e em pessoal. A adaptação do programa em si levaria pelo menos um ano. O trabalho, acredita o cientista, valeria a pena. “Se conseguirmos baixar em apenas um dólar as perdas por hectare por ano com o desmatamento, vamos economizar milhões, que poderão ser investidos em saúde, em educação. Por isso, o esforço compensa”, completa.
Avião gigante testa combustível 'verde' na França
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
Desmatamento bate recorde na Amazônia
Em virtude disso, nós do projeto estamos nos preparando para uma manifestação na Praça dos Três Poderes, com o objetivo de pedir mais atenção do governo, quando o assunto discutido for Amazônia.
Livearth.blogspot.com/Projeto Terra Viva
Cargill se rende à lei: óleos de soja Liza e Veraneio são rotulados como transgênicos
Depois da Bunge rotular seu óleo Soya, agora é a vez da Cargill anunciar que vai colocar o símbolo de transgênico em seus óleos de soja Liza e Veleiro, conforme determina a lei de rotulagem em vigor no Brasil desde 2004. Ambas as empresas foram obrigadas a tomar a iniciativa por determinação da Justiça, que aceitou ação civil pública do Ministério Público de São Paulo exigindo a rotulagem. O MP-SP, por sua vez, se baseou em denúncia feita pelo Greenpeace em 2005 que revelou como Cargill e Bunge desrespeitavam a lei e os consumidores ao não informar sobre o uso de soja transgênica na fabricação dos óleos.De acordo com a lei, todos os produtos fabricados com mais de 1% de organismos geneticamente modificados devem trazer essa informação no rótulo. Isso vale mesmo para produtos como o óleo, a maionese e a margarina, em que não é possível detectar o DNA transgênico.
"Após quatro anos da entrada em vigor da lei, e dois anos de nossa denúncia, as empresas finalmente resolveram se adequar", afirmou Gabriela Vuolo, coordenadora da campanha de Engenharia Genética do Greenpeace.
"Agora vamos continuar com a pressão para que tanto a Bunge como a Cargill rotulem também outros produtos, como margarinas e maioneses, fabricadas com a mesma soja transgênica. Só assim os brasileiros vão poder realmente exercer seu direito de escolha, que é garantido por lei."Confira o nosso Guia do Consumidor, com a lista das empresas que têm produtos livres de transgênicos.Leia também:Confira o blog de TransgênicosEntidades da sociedade civil pedem CTNBio mais plural e isenta
Polícia prende 'urso polar' em protesto do Greenpeace nos EUA
quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
Americano descobre nova espécie de 'rato-elefante' na África
Parente relativamente próximo dos elefantes, criatura se alimenta de insetos.
Dificilmente um mamífero fica mais esquisito do que isso: corpo de roedor, tromba de elefante. A definição se aplica aos sengis, ou musaranhos-elefantes, estranhos habitantes da África que acabam de ganhar uma nova espécie em seu grupo. O bichinho, batizado de Rhynchocyon udzungwensis, foi apresentado ao mundo nesta quinta (31) por cientistas americanos e italianos.
A descrição da criatura, coordenada por Galen Rathbun, da Academia de Ciências da Califórnia, e Francesco Rovero, do Museu de Ciências Naturais de Trento (Itália), está na revista especializada "Journal of Zoology". Digamos que, entre nanicos, o bicho é um gigante: os adultos chegam a ter 750 gramas, enquanto a maior das 15 espécies conhecidas de sengis não passa dos 500 gramas.
"Ainda não sabemos por que ele é tão grande perto de seus parentes. Infelizmente, quando uma espécie é nova, sempre há mais perguntas do que respostas", afirmou Rathbun ao G1, por e-mail.
O animal foi encontrado nas florestas úmidas das montanhas de Udzungwa, na Tanzânia (África Oriental). É uma das regiões africanas mais ricas em espécies endêmicas -- ou seja, que só ocorrem ali e em nenhum outro lugar do mundo. Tudo indica que as florestas ficaram isoladas em fragmentos no alto das montanhas ao longo de milhões de anos, o que favoreceu o surgimento dessas espécies únicas.
Capturar e descrever o bichinho, cujo nome popular deverá ser sengi-de-cara-cinzenta, não foi moleza. Os pesquisadores tentaram usar redes e armadilhas especiais para pegar exemplares da espécie, mas os bichos eram tão grandes em comparação com seus primos que acabavam escapando. Depois de algumas adaptações nas técnicas de captura, Rathbun e Rovero tiveram êxito.
O mais maluco é que, brincadeiras à parte, os sengis são realmente primos mais ou menos próximos dos elefantes. Análises recentes de DNA comprovam que tanto os paquidermes quanto os bichinhos pertencem ao grupo dos afrotérios, um conjunto de mamíferos que surgiu na África há dezenas de milhões de anos.
Além de elefantes e sengis, os afrotérios também incluem entre seus membros os peixes-bois e os hiraxes (mamíferos africanos que lembram vagamente esquilos ou marmotas), entre outros animais. Ao longo de milhões de anos, ao se adaptar a diferentes tipos de vida, cada bicho foi assumindo formas muito específicas, mas a genética ainda denunciaria o parentesco entre eles.
E a "tromba" do musaranho-elefante? Rathbun diz que, pelo visto, ele a "inventou" independentemente do seu primo grandalhão. "Os cientistas já especularam sobre o fato de que vários dos afrotérios têm narizes bem desenvolvidos -- até os peixes-bois mostram isso em certo grau --, mas parece que cada um desses narizes surgiu devido a pressões seletivas diferentes", afirma ele.
Os sengis se alimentam principalmente de pequenos invertebrados, sendo ajudados pela "trombinha" nessa tarefa. "O focinho é usado principalmente como um instrumento de sondagem nas folhas caídas no chão da floresta, associado a um agudo sentido do olfato", explica o especialista.
E como um bicho tão bizarro se comporta na "vida real"? "Eu costumo dizer às pessoas que eles parecem uma combinação de um antílope em miniatura, um pequeno tamanduá e um rato. Comem cupins, formigas e outros pequenos invertebrados, como os tamanduás; com suas pernas longas, são animais corredores muito rápidos, como os antílopes; e superficialmente sua cauda longa e seus olhos e suas orelhas grandes lembram os roedores", compara Rathbun. O site do pesquisador tem uma série de vídeos que mostram espécies já conhecidas de musaranhos-elefantes em ação.
www.g1.com.br
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
Girafa bebê que nasceu prematura é alimentada por mamadeira
Agora, Margareth, com dez dias de vida, precisa de cuidados humanos.
www.g1.com.br
Comissão Européia lança Pacote de medidas sobre clima e energia
O Greenpeace apóia plenamente o compromisso político de incentivar o uso de energias renováveis. “A concretização da meta de 20% de energia renovável na matriz energética é um passo crucial para o futuro da segurança energética, deixando as tecnologias ultrapassadas de carvão e nuclear para trás”, disse Frauke Thies, coordenador de políticas públicas do Greenpeace Europa.
No entanto, a meta para aumentar em 10% o uso de biocombustíveis no setor de transporte levanta sérias preocupações sobre seus impactos sócio-ambientais, e os padrões da Comissão Européia não garantem uma sustentabilidade adequada. “A meta da União Européia para biocombustíveis é um erro. A biomassa é muito mais eficiente para gerar eletricidade e calor do que para ser usada em carros que consomem muito combustível”, afirma Thies.
O pacote trás muitos pontos positivos, porém um grande retrocesso: o corte das emissões estabelecido no pacote não atinge os 30%”, afirmou Mahi Sideridou, diretora de políticas de clima e energia da União Européia (EU). “Um corte nas emissões de gases estufa de 20% até 2020 não é suficiente, mas, pelo menos, é uma meta que pode ser facilmente atingida e que deve necessariamente ser revista mais à frente. Para isso, a Comissão incluiu em sua política um mecanismo que permite automaticamente elevar suas metas assim que um acordo internacional do clima seja conquistado”, disse Mahi.
O Greenpeace defende um corte de 30% nas emissões de gases estufa até 2020, em relação aos níveis de 1990, já que essa é a taxa necessária para limitar o aumento da temperatura global a até 2º Celsius. Além do mais, uma meta de 20% é muito fraca se comparada ao acordo recentemente concluído na Conferência Global do Clima, em Bali, sob o qual países desenvolvidos devem reduzir implicitamente suas emissões entre 25% e 40% até 2020.
O pacote também inclui novas regras de operação para o comércio de carbono na União Européia até 2012. “A Comissão repara uma das maiores falhas nos mecanismos de mercado existentes. Mais importante, diminui o total de créditos de carbono que serão dados gratuitamente e define as mesmas regras para todos os setores industriais, independentemente de onde estiverem localizados na Europa. Porém, ao final, a Comissão deixou propositadamente algumas brechas nas suas próprias propostas em benefício da indústria. O Greenpeace exige que o Parlamento e os governos europeus eliminem essas brechas.
O Greenpeace está particularmente incomodado com o número e o tipo de projetos de comércio de carbono fora da União Européia, onde a indústria e os governos poderão descontar suas emissões. O Greenpeace exige um mínimo de 30% de corte nas emissões domésticas da União Européia. Qualquer crédito obtido em projetos fora dos países da UE não deveriam estar incluídos dentro dessa meta.
Por fim, o Greenpeace tem sérias dúvidas sobre o posicionamento da Comissão a respeito da captura e armazenamento de carbono, uma tecnologia ainda pouco comprovada, cara e potencialmente perigosa. Além disso, poderia servir como desculpa para se continuar a construir novas usinas a carvão.
www.greenpeace.org.br
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
Conter o desmatamento na Amazônia requer uma vontade política inédita
Uma das medidas avaliadas como positivas é a obrigatoriedade do recadastramento de propriedades em áreas críticas de desmatamento, com base em informações georreferenciadas. Fazer com que a concessão de financiamentos agrícolas seja vinculada à renovação do certificado de cadastro de imóveis (CCIR) é uma forma de inibir o desmatamento e estimular o agricultor que quer agir dentro da lei.
Além disso, a aplicação de multas para infratores seria facilitada. As autoridades teriam condições de identificar pela imagem de satélite os proprietários das áreas desmatadas a partir do cruzamento dos dados.
Segundo Mauro Armelin, coordenador do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Sustentável do WWF-Brasil, as medidas podem representar um alinhamento das agendas governamentais em relação ao meio ambiente desde que realmente todas as instâncias governamentais envolvidas com a questão do desmatamento reconheçam que são parte do problema e precisam trabalhar juntas para implementar um novo modelo de desenvolvimento para a região amazônica. Enquanto, por exemplo, o Ministerio da Agricultura, Pecuária e Abastecimento não reconhecer a importância da pecuária como um vetor de desmatamento na Amazônia, vamos continuar andando em círculos. Armelin destaca que serão necessários grandes esforços e muita vontade política para que as medidas sejam colocadas em prática. “Estaremos de olho, juntamente com outras ONGs ambientalistas, imprensa e sociedade civil”, avisa.
Para Armelin, o governo teve a oportunidade de definir políticas ambientais consistentes nos últimos anos, quando o desmatamento apresentava uma curva descendente. “Temos convivido com um crônico descompasso entre as diferentes áreas do governo. De um lado, orçamentos insuficientes para políticas ambientais. De outro, elevados financiamentos para projetos agrícolas e de infra-estrutura que não atendem a padrões socioambientais de sustentabilidade”, avalia.
Durante o último semestre de 2007 – período em que os números do desmatamento na Amazônia voltaram a crescer – o WWF-Brasil publicou três comunicados alertando a sociedade brasileira para o problema. Um em setembro, outro em novembro e o último em dezembro, quando o governo federal ainda comemorava o anúncio da redução no desmatamento no período 2006-2007.
www.wwf.org.br
Temperatura média na Amazônia pode aumentar até 8 graus neste século
Na Amazônia, o aumento médio pode ser pior, variando de 3 a 8 graus a mais, no cenário mais pessimista possível.
Os dados estão no estudo Mudanças Climáticas e seus Efeitos sobre a Biodiversidade Brasileira, do pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) José Marengo. A pesquisa foi divulgada pelo Ministério do Meio Ambiente, juntamente com mais sete estudos sobre as conseqüências das mudanças climáticas no país.
Ao analisar os números, o pesquisador considerou dois cenários extremos. O primeiro é totalmente pessimista, ou seja, considera que nada será feito pelo país para diminuir as causas do aquecimento global. O segundo cenário é absolutamente otimista, ou seja, tudo será feito para melhorar o quadro.
Com base nesses parâmetros, no Nordeste, os aumentos seriam entre 4 graus e 2,2 graus; no Pantanal, 4,6 graus e 3,4 graus; e na região Sul, mais especificamente na Bacia do Prata, de 3,5 graus e 2,3 graus, respectivamente.
Segundo o estudo, essas mudanças climáticas poderão alterar a estrutura e o funcionamento dos ecossistemas. Pode haver perda de espécies animais e vegetais, causadas por alterações das rotas migratórias (no caso das aves, por exemplo) e nas mudanças nos padrões reprodutivos das espécies.
Um outro temor expresso na pesquisa é de que a capacidade de absorção de carbono das florestas tropicais diminua com o tempo. Neste caso, florestas como a Amazônia deixariam de funcionar como eliminadoras de carbono e passariam a ser fonte de emissão de gás.
O que se pode esperar biologicamente é que o sistema amazônico como é agora pode mudar. Se o clima mudar, a biodiversidade pode ser impactada, possivelmente outras biodiversidades podem mudar e podemos ter situações mais freqüentes, como a seca de 2005, afirmou Marengo.
O estudo também traz a informação de que as mudanças climáticas deverão facilitar a reprodução de insetos transmissores de doenças, aumentando a incidência de doenças como malária, dengue, febre amarela e encefalite. A redução de chuvas e o aumento dos incêndios florestais causaria mais doenças respiratórias e as pessoas também morreriam mais por causa das ondas de calor, especialmente crianças e idosos.
www.folhadaregiao.com.br
Temperatura média na Amazônia pode aumentar até 8 graus neste século
Na Amazônia, o aumento médio pode ser pior, variando de 3 a 8 graus a mais, no cenário mais pessimista possível.
Os dados estão no estudo Mudanças Climáticas e seus Efeitos sobre a Biodiversidade Brasileira, do pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) José Marengo. A pesquisa foi divulgada pelo Ministério do Meio Ambiente, juntamente com mais sete estudos sobre as conseqüências das mudanças climáticas no país.
Ao analisar os números, o pesquisador considerou dois cenários extremos. O primeiro é totalmente pessimista, ou seja, considera que nada será feito pelo país para diminuir as causas do aquecimento global. O segundo cenário é absolutamente otimista, ou seja, tudo será feito para melhorar o quadro.
Com base nesses parâmetros, no Nordeste, os aumentos seriam entre 4 graus e 2,2 graus; no Pantanal, 4,6 graus e 3,4 graus; e na região Sul, mais especificamente na Bacia do Prata, de 3,5 graus e 2,3 graus, respectivamente.
Segundo o estudo, essas mudanças climáticas poderão alterar a estrutura e o funcionamento dos ecossistemas. Pode haver perda de espécies animais e vegetais, causadas por alterações das rotas migratórias (no caso das aves, por exemplo) e nas mudanças nos padrões reprodutivos das espécies.
Um outro temor expresso na pesquisa é de que a capacidade de absorção de carbono das florestas tropicais diminua com o tempo. Neste caso, florestas como a Amazônia deixariam de funcionar como eliminadoras de carbono e passariam a ser fonte de emissão de gás.
O que se pode esperar biologicamente é que o sistema amazônico como é agora pode mudar. Se o clima mudar, a biodiversidade pode ser impactada, possivelmente outras biodiversidades podem mudar e podemos ter situações mais freqüentes, como a seca de 2005, afirmou Marengo.
O estudo também traz a informação de que as mudanças climáticas deverão facilitar a reprodução de insetos transmissores de doenças, aumentando a incidência de doenças como malária, dengue, febre amarela e encefalite. A redução de chuvas e o aumento dos incêndios florestais causaria mais doenças respiratórias e as pessoas também morreriam mais por causa das ondas de calor, especialmente crianças e idosos.
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Fórum da América Latina sobre meio ambiente discutirá mudança climática
A mudança climática será um dos assuntos mais importantes do 16º Fórum de Ministros e Meio Ambiente da América Latina e do Caribe, que será realizado em Santo Domingo, afirmou hoje o diretor regional do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), Ricardo Sánchez.
Sánchez destacou que no evento, que será realizado entre quarta e quinta-feira, será divulgado um relatório sobre a mudança climática que foi elaborado por um grupo de especialistas sob a coordenação do cubano Orlando Rey.
Outros pontos de discussão serão a aprovação do Plano de Ação Regional para o biênio 2008-2009, o tema da Governança Ambiental Internacional e a reforma das Nações Unidas.
www.g1.com.br
domingo, 27 de janeiro de 2008
Manifestantes tiram roupa e se cobrem de 'sangue' contra morte de animais
Membros da organização Anima Naturalis protestam contra indústria de peles.
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Discussões sobre recessão americana dominam Fórum de Davos
Tom geral é pessimista, mas Condoleezza Rice tenta tranqüilizar mercado.
Os temores quanto à possibilidade de uma recessão mundial, na esteira da piora da situação econômia dos Estados Unidos, dominaram o início do Fórum Mundial de Economia de Davos nesta quarta-feira (23).
Logo na abertura, o economista Nouriel Roubini, da Universidade de Nova York, de uma corrente tida como pessimista, disse que os EUA não terão apenas um resfriado, mas passarão por um "longo período de pneumonia".
A decisão do Federal Reserve - o Banco Central dos EUA - de cortar os juros de surpresa tampouco agradou a grandes figuras do mercado financeiro presentes em Davos. O presidente do Morgan Stanley Ásia, Stephen Roach, considerou a atitude do Fed apenas um paliativo e avaliou que o excesso de liquidez é o responsável por levar a economia de uma bolha a outra bolha.
O megainvestidor George Soros disse que os bancos centrais perderam o controle das economias e defendeu ações de auxílio para evitar uma grande depressão, mas sem perder de vista a liberdade de auto-regulação dos mercados.
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A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, por seu turno, procurou tranquilizar os presentes, insistindo que seu país ainda é a locomotiva do desenvolvimento mundial e que possui fundamentos e estrutura fortes e saudáveis.
Outros também expressaram mais otimismo, como o presidente da petroleira Chevron, David O' Reilly. Para ele, o impacto da desaceleração americana sobre o resto do mundo será menor do que o esperado e o país conseguirá superar a crise.
www.g1.com.br