João Paulo Monteiro
Diante da triste realidade brasileira de costumes adquiridos
nos séculos anteriores de história do país, principalmente de quando éramos
colônia da coroa portuguesa, cabe uma análise de ações que ainda perseguem a
cultura de muitos de nós, qual seja: sentimo-nos conformados com a situação
política, econômica e social de nossa atualidade. Fomos acostumados à
exploração. Não temos voz ou iniciativa de buscar o que é nosso de direito e
enquanto continuarmos com tal pensamento impregnado em nossas mentes,
continuaremos sendo simples cobaias do capitalismo feroz, assim como ocorre em
muitas outras nações emergentes pelo mundo.
Retirado da internet |
A mudança de fato está aqui dentro, de forma regionalizada, ainda
mais profunda quando cito o poder indelegável de cada brasileiro em escolher
seus representantes. Isso afeta diretamente nosso status quo e então cai por terra aquela visão de que um só voto não
fará diferença.
Quando um presidente é eleito, este terá assessores,
ministros e secretários para que possam auxiliá-lo. Da mesma forma, quando
elegemos um governador raramente sentimos sua presença, mesmo que telepática, e
quando o vemos e ouvimos todas suas palavras são formadas nebulosas ideias desprovidas
de coerência.
Ao escolher o prefeito, damos a ele a confiança política de
representação, e como consequência podemos cobrar, de forma direta e quase
instantânea, as necessidades sentidas e as promessas feitas.
O primeiro passo para a mudança é tirar da cabeça a sensação
de inferioridade e substituir pelo costume da cobrança.