Com a tecnologia, surgem novos métodos de pesquisa. Um método eficiente foi criado por cientístas australianos, que utilizam sensores presos na cabeça de elefantes marinhos para registrar características da água e solo onde o animal passa. Confiram:
Sensor na cabeça de elefantes-marinhos é usado em estudo do mar
Aparelho registra características das águas no fundo do oceano
Cientistas querem melhorar previsões climáticas com projeto.
Cientistas australianos acoplaram sensores na testa de
elefantes-marinhos como uma maneira de estudar regiões remotas do
oceano. O aparelho registra as características da água e do solo nos
pontos pelos quais o animal passa, e os dados são enviados para os
laboratórios em terra.
Os animais usados na pesquisa são nativos da Antártica e nadam
profundamente no oceano. Segundo os especialistas, o elefante-marinho
mergulha a profundidades de até 1,8 km para buscar comida. Colocar o
aparelho na testa deles foi a melhor forma encontrada para estudar águas
tão profundas, principalmente no inverno.
“Os elefantes-marinhos foram a uma região do mar que nenhum navio
jamais alcançaria”, afirmou Guy Williams, do Centro Cooperativo de
Pesquisas de Clima e Ecossistemas da Antártica, no estado australiano da
Tasmânia.
Segundo os pesquisadores, as propriedades das águas do fundo do oceano
na costa da Antártica evidenciam tendências no clima global para os anos
seguintes. Eles acreditam que, com o estudo, seja possível prever
melhor os efeitos da mudança climática.
Notícia retirada do site: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2013/02/sensor-na-cabeca-de-elefantes-marinhos-e-usado-em-estudo-do-mar.html