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quinta-feira, 11 de setembro de 2008

World People Center

A que ponto chegamos...matar para satisfazer o ego, ou pior...por força, obrigar que pessoas mudem sua religião. Vai entender o por quê de tanto centrismo, viver em um mundo globalizado está nos tornando egocentricos demais. Isso é irônico, mas preste atenção em seu modo de vida.

O Osama foi, realmente, o culpado de todo aquele acontecimento sem nome, pelo menos eu ainda não achei um nome ADEQUADO para tal coisa, mas nós civis, políticos, líderes religiosos temos nossa parcela considerável de culpa. Somos TAPADOS para o mundo, quando vejo um cavalo usando uma viseira daquela, me pergunto se não seria nós quem deveríamos usar.

Somos seres humanos, e continuo a afirmar que estamos perdendo nossa racionalidade para seres terrestres mais evoluídos. Estamos no matando, não será o LHC (Acelerador de Partículas), ligado ontem, que irá acabar com os humanos e sim nós mesmos.

Quantas pessoas honestas, de bem com a vida, que acreditavam ou não em Deus, no mundo ou em outras pessoas precisaram morrer para que percebessemos o quanto somos vulneráveis e IRRACIONAIS.

João Paulo Monteiro/livearth.blogspot.com

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Bananais substituem Mata Atlântica no Vale do Ribeira


Na segunda, 3 mil pés de banana foram derrubados por decisão judicial.
Em uma região, árvores ocupavam área equivalente a um campo de futebol.




Crime ambiental no Vale do Ribeira: espécies da Mata Atlântica são derrubadas para dar lugar a plantações de banana. Na segunda-feira (8), agentes e policiais cumpriram uma decisão da Justiça de derrubar quase três mil pés de banana que foram plantados dentro da estação ecológica Juréia- Itatins. A derrubada de bananeiras se repetiu centenas de vezes.

Os envolvidos no desmatamento foram notificados em 20 de agosto a iniciar a retirada da espécie em 48 horas, sob pena de multa diária de um salário mínimo, mas não tomaram providências.

"Nosso objetivo é deixar claro pra esses interventores, criminosos ambientais, que não valerá mais a pena fazer isso. Terão prejuízo econômico os que fizerem”, afirmou o diretor da Fundação Florestal, José Amaral Vagner Neto.

Por determinação da Justiça, outras plantações irregulares dentro da Juréia serão destruídas em breve. Mas o principal desafio da polícia ambiental é conter novos desmatamentos.

Em um ponto da região, por exemplo, árvores que ocupavam uma área equivalente a de um campo de futebol foram cortadas. Alguns troncos de espécies nativas da mata atlântica ainda podem ser vistos no local.

"Podem ter ocorrido danos irreparáveis”, diz o biólogo Wagner Portilho. "As espécies aqui no local elas tem 100, 200, 500 anos. Vai demorar muitos anos, com certeza, a recuperação dessa área ao ponto que ela está agora.”

A secretaria de meio ambiente garante que tem intensificado as ações para proteger esse importante patrimônio da natureza.

"Estamos aparelhando com mais viaturas a policia ambiental, estamos fazendo sobrevôos semanais aqui na Juréia. Até 2007 não existia nenhuma base de fiscalização no norte, tava tudo concentrado na região de Peruíbe e nós já vamos fazer a terceira base e, provavelmente até o final do ano quero ver se a gente consegue fazer mais uma base”, contou Neto, diretor da Fundação.

“É uma demonstração de que a gente tem que mudar de atitude. Afinal de floresta e de unidade de conservação a gente já tem muito pouco na mata Atlântica”, reflete o biólogo Portilho.

Fonte:g1.com.br