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segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Organização humanitária fala em até 10 mil mortos em Bangladesh

Informação é do Crescente Vermelho, a maior organização humanitária no país.
O governo de Bangladesh fala ainda em pouco mais de 2,2 mil mortos.

O número de mortos vítimas do ciclone Sidr que varreu na quinta-feira (15) o sul de Bangladesh poderá ficar entre 5 mil e 10 mil. A afirmação foi feita neste domingo (18) por um dirigente do Crescente Vermelho, a maior organização humanitária do país.

VEJA FOTOS DO CICLONE

O governo de Bangladesh fala ainda em pouco mais de 2,2 mil mortos.

"O número de vítimas chega, por enquanto, a 3 mil mortos confirmados", disse Abdur Rob, dirigente do Crescente Vermelho em Bangladesh. "Podem passar de 5 mil, mas abaixo dos 10 mil", acrescentou, explicando que ainda não há um número de definitivo nas zonas mais remotas, de difícil acesso.

Até 1989, o Crescente Vermelho de Bangladesh era chamado de Cruz Vermelha, pois essa é a origem da organização humanitária. Atualmente, o grupo tem 68 unidades em todo o país e cerca de 110 mil membros e voluntários. O objetivo do Crescente Vermelho é prestar socorro em situações de desastre, oferecer serviços de saúde e promover valores humanitários.

O ciclone Sidr foi classificado por muitos como um dos mais poderosos das últimas décadas, mas um plano de retirada da população prévia e o fato de o furacão ter tocado a terra durante a maré baixa evitaram uma catástrofe ainda maior. O Sidr arrasou tudo o que encontrou em seu caminho, com ventos de até 233 km/h, e causou uma alta das ondas em cinco metros, num país onde 60 milhões de pessoas vivem a menos de dez metros acima do nível do mar.

Ajuda internacional

Os Estados Unidos fretaram dois navios com helicópteros e equipes de assistência médica, a União Européia anunciou uma ajuda de 1,5 milhão de euros (US$ 2,2 milhões) e a Alemanha doará mais 500 mil euros.

A ajuda contribuirá para melhorar uma situação que agora é de pura desolação, já que o trabalho do Exército, da Marinha, da Guarda Costeira e da Polícia não são suficientes para atender às necessidades dos milhões de desabrigados.

Em alguns povoados do litoral, como Rajeswar, Rampal e Dublarchar, os sobreviventes continuam procurando seus parentes em campos, arbustos e canais, com a esperança de encontrar sobreviventes, informou a agência "UNB".

As áreas mais afetadas são as regiões litorâneas de Bagerhat (com 610 mortos), Barguna (362), Patuakhali (249) e Pirojpur (254), mas ainda não se sabe o destino de mais de cem embarcações que não conseguiram retornar ao porto com a chegada do ciclone.

www.g1.com.br / foto de: Air Abdullah

domingo, 18 de novembro de 2007

Baleia reaparece encalhada no Pará

Moradores locais afirmam que baleia está na praia do Jauarituba, oeste do Pará.
Mamífero havia desaparecido nesta sexta-feira (16).

Uma equipe formada por biólogos e veterinários do Ibama retomou neste sábado (17) a operação para tentar salvar a baleia da espécie Mink, depois que moradores de Belterra, oeste do Pará, afirmaram ter visto o mamífero encalhado na praia do Jauarituba.

A operação para tentar achar e salvar a baleia havia sido encerrada na tarde desta sexta-feira (16), quando ela desapareceu e não foi mais encontrada pelas equipes de buscas.

Segundo os biólogos, o animal de cinco metros pode estar subindo o rio, na tentativa de chegar ao Oceano Atlântico pela costa do Pará ou Amapá. Os especialistas temem que ela não consiga sobreviver fora do habitat natural.

A baleia Mink percorreu mais de 850 km, do Oceano Atlântico, até chegar ao local onde encalhou. Segundo os biólogos do Ibama, o animal se perdeu da rota.

www.g1.com.br