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terça-feira, 20 de agosto de 2013

Planeta esgota hoje sua cota natural de recursos para 2013

Folha.com.br
 
RAFAEL GARCIADE SÃO PAULO
 
Se a humanidade se comprometesse a consumir a cada ano só os recursos naturais que pudessem ser repostos pelo planeta no mesmo período, em 2013 teríamos de fechar a Terra para balanço hoje, 20 de agosto. Essa é a estimativa da Global Footprint Network, ONG de pesquisa que há dez anos calcula o "Dia da Sobrecarga".
 
Sobrecarga Global (Editoria de Arte/Folhapress)
Neste ano, o esgotamento ocorreu mais cedo do que em 2012 --22 de agosto--, e a piora tem sido persistente. "A cada ano, temos o Dia da Sobrecarga antecipado em dois ou três dias", diz Juan Carlos Morales, diretor regional da entidade na América Latina.
 
Para facilitar o entendimento da situação, a Global Footprint Network continua promovendo o uso do conceito de "pegada ambiental", uma medida objetiva do impacto do consumo humano sobre recursos naturais.
 
No Dia da Sobrecarga, porém, expressa-o de outra maneira: para sustentar o atual padrão médio de consumo da humanidade, a Terra precisaria ter 50% mais recursos.
 
Para fazer a conta, a ONG usa dados da ONU, da Agência Internacional de Energia, da OMC (Organização Mundial do Comércio) e busca detalhes em dados dos governos dos próprios países.
 
O número leva em conta o consumo global, a eficiência de produção de bens, o tamanho da população e a capacidade da natureza de prover recursos e biodegradar/reciclar resíduos. Isso é traduzido em unidades de "hectares globais", que representam tanto áreas cultiváveis quanto reservas de manancial e até recursos pesqueiros disponíveis em águas internacionais.
 
A emissão de gases de efeito estufa também entra na conta, e países ganham mais pontos por preservar florestas que retêm carbono.
 
Apesar de ter começado a calcular o Dia da Sobrecarga há uma década, a Global Footprint compila dados que remontam a 1961. Desde aquele ano, a sobrecarga ambiental dobrou no planeta, e a projeção atual é de que precisemos de duas Terras para sustentar a humanidade antes de 2050. A mensagem é que esse padrão de desenvolvimento não tem como se sustentar por muito tempo.
 
"O problema hoje não é só proteger o ambiente, mas também a economia pois os países têm ficado mais dependentes de importação, o que faz o preço das commodities disparar", diz Morales. "Isso ocorre porque os serviços ambientais [benefícios que tiramos dos ecossistemas] já não são suficientes".
 
 
BRASIL "CREDOR"
No panorama traçado pela Global Footprint Network, o Brasil aparece ainda como um "credor" ambiental, oferecendo ao mundo mais recursos naturais do que consome. Isso se deve em grande parte à Amazônia, que retém muito carbono nas árvores, e a uma grande oferta ainda de terras agricultáveis não desgastadas.
 
Mas, segundo a ONG WWF-Brasil, que faz o cálculo da pegada ambiental do país, nossa margem de manobra está diminuindo (veja quadro à dir.), e exibe grandes desigualdades regionais. "Na cidade de São Paulo, usamos mais de duas vezes e meia a área correspondente a tudo o que consumimos", diz Maria Cecília Wey de Brito, da WWF. O número é similar ao da China, um dos maiores "devedores" ambientais.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Resolução nº 457/13 do Conama. Autoriza a "legalização" do tráfico de animais.


Em meio aos protestos e à indignação do povo brasileiro em relação às políticas desastrosas dos governos, foi publicada nesta quarta-feira (26/06) no Diário Oficial da União (DOU) a Resolução nº 457 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), presidido pela Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. A norma pode representar um dos maiores retrocessos da história ambiental brasileira, com graves consequências para os animais. Dentro de 180 dias, a contar da data de publicação, milhares de animais silvestres estarão sujeitos a viver de forma precária e nas mãos de pessoas nem sempre habilitadas e com boas intenções.
Retirado de ecodebate.com.br
Com essa medida, todo cidadão brasileiro pode “tutelar” até dez animais silvestres de origem ilegal. A Resolução prevê a guarda “provisória” dos animais, vítimas do tráfico ou de outra forma de apreensão, a qualquer cidadão brasileiro, facilitando que pessoas suspeitas, mas com ficha limpa, possam receber esses animais. E não há estipulação de prazo para a expiração da guarda “provisória”. Ou seja, essa provisoriedade pode se transformar em prazo indeterminado.
O artigo 10 da Resolução, que trata do Termo de Guarda de Animais Silvestres, diz que “TGAS é pessoal e intransferível e não poderá ser concedido, no mesmo endereço, para mais de um CPF/CNPJ, podendo a cada interessado ser concedida a guarda de até 10 (dez) animais silvestres”. Em seguida, afirma que “a ampliação do número de animais poderá ser concedida pelo órgão ambiental, mediante justificativa técnica.”. O que quer dizer que algumas pessoas poderão ter 10, 20, 30 e muitos outros animais.
Cada detentor de um Termo de Guarda de Animais Silvestres ou Termo de Depósito de Animais Silvestres terá o direito de manter em cativeiro “anfíbios, répteis, aves, e mamíferos da fauna brasileira”, desde que não pertençam a espécies com potencial de invasão de ecossistemas ou ameaçadas de extinção e não tenham sido vítimas de maus-tratos – neste caso, as autoridades brasileiras não consideram o tráfico, cuja crueldade e violências são inerentes, como maus-tratos.
Na prática, a Resolução permite a qualquer um, inclusive sem histórico de trabalho ambiental, o destino desses animais já tão sofridos e explorados por pessoas inescrupulosas ou sem consciência. Legaliza o aprisionamento de animais silvestres e abre ainda uma brecha para que traficantes montem redes de pessoas com fins escusos, os chamados testas de ferro, para “cuidarem” desses animais.
A norma significa um grave retrocesso para a luta em defesa dos direitos animais e da fauna brasileira que já sofre enormemente com o tráfico e a perda de habitat. Ativistas e políticos que atuam em defesa dos animais receberam com repulsa e indignação a publicação da Resolução, e pedem mobilização da sociedade para que esse grave equívoco seja revogado.
Terceiro maior negócio ilegal do mundo, o tráfico de animais silvestres é superado apenas pelos tráficos de armas e de drogas, sendo que no Brasil, de cada 10 animais capturados pelos traficantes, apenas um sobrevive. Estima-se que cerca de 95% do comércio de animais silvestres brasileiros seja ilegal.
Segundo a associação ecologista internacional World Wide Fund for Nature (Fundo Mundial para a Natureza – WWF), o tráfico de animais gera 15 bilhões de euros por ano. A participação do Brasil nesse mercado sujo ultrapassa a casa de 1 bilhão de euros por ano.
O Brasil é um dos principais alvos de traficantes de animais silvestres em função da sua enorme biodiversidade e exuberância de sua fauna. Todos os anos, quase 40 milhões de animais são retirados ilegalmente de seu habitat em nosso país, dos quais 40% são exportados, segundo dados da Polícia Federal.
O tráfico de animais vem colocando em perigo a biodiversidade do planeta, nomeadamente através do seu impacto sobre grandes mamíferos. O tráfico, ao lado do desmatamento e da urbanização, é responsável por colocar milhares de espécies de animais e plantas em extinção e risco de extinção.
A devastação das florestas e a retirada de animais silvestres de seu ambiente já causaram a extinção de inúmeras espécies e, por consequência, um desequilíbrio ecológico. Animais pagam com a vida para que algumas pessoas tenham a satisfação egoísta e inconsciente de alguns.
Espécies silvestres exigem cuidados especiais e, ao se darem conta do trabalho e dos gastos para mantê-los, as pessoas acabam abandonando-os ou doando-os a zoológicos ou outras entidades. Os animais, por terem vivido em cativeiro, perder sua habilidade de caçar alimentos e de se defender de predadores. Se forem soltos na natureza, dificilmente sobreviverão.
É absolutamente impostergável a urgente necessidade de tipificar adequadamente e punir severamente o tráfico de animais, conforme aponta o documento entregue pelo movimento nacional de proteção e defesa animal, encabeçado pelo FNDPA e o Movimento Crueldade Nunca Mais.
Matéria da ANDA Agência de Notícias de Direitos Animais, reproduzida pelo EcoDebate, 28/06/2013

sábado, 22 de junho de 2013

Nióbio, o metal subtraído do povo

João Paulo Monteiro

O patriotismo brasileiro está em baixa, o valor dado às riquezas nacionais já não compraria uma garrafa de água mineral e as informações dadas pelo governo não são mais confiáveis.

Nióbio (Nb), metal de transição na tabela periódica de massa atômica 92,2u, tem caído no conhecimento dos brasileiros. Não que o Congresso Nacional aceite e queira. É a mídia patriota fazendo seu papel com a sociedade.

Retirado da Internet
O nióbio apresenta numerosas aplicações. É usado em alguns aços inoxidáveis e em outras ligas de metais não ferrosos. Estas ligas, devido à resistência, são geralmente usadas para a fabricação de tubos transportadores de água e petróleo a longas distâncias e na fabricação de componentes de motores de jatos, subconjuntos de foguetes (Programa Gemini - NASA), ou seja, equipamentos que necessitem altas resistências a combustão.

O Brasil possui 98% das reservas mundiais exploráveis deste elemento e 90% do total de minério presente no planeta. Países como Estados Unidos e Japão utilizam 100% de Nióbio brasileiro. Como é possível a atribuição de apenas 55% dessa produção se não há outro fornecedor? Os 45% restantes saem extra-oficialmente, ou seja, não são computados. São 45% em redução de impostos, saúde, segurança e educação. Educação esta que nossos parlamentares, quando empossados, esquecem.

O publicitário Marcos Valério, na CPI dos Correios, revelou na TV para todo o Brasil, dizendo: “O dinheiro do mensalão não é nada, o grosso do dinheiro vem do contrabando do nióbio”. E ainda: “O ministro José Dirceu estava negociando com bancos, uma mina de nióbio na Amazônia”. Não houve sequer investigação sobre a denúncia. Então há quem esteja ganhando com todo esse silêncio. Soma-se a esse fato o que foi publicado na Folha de S. Paulo em 2002: “Lula ficou hospedado na casa do dono da CMN (produtora de nióbio) em Araxá-MG, cuja ONG financiou o programa Fome Zero”.

O metal é vendido na proporção como se a OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) vendesse a U$1 o barril de petróleo – que hoje está cotado em U$ 105,79. Mas petróleo existe em outras fontes, e o nióbio só no Brasil; podendo ser outra moeda nossa e seu preço para a venda, além de muito baixo, é fixado pela Inglaterra, que não tem nióbio algum!

A Inglaterra é a mais beneficiada com a demarcação em Roraima, e a maior intermediária na venda do nióbio brasileiro ao mundo todo. Pelo visto, sua alteza real Elizabeth II demonstra total gratidão para com nossos representantes políticos a serviço da Coroa Britânica. Contudo, pelo andar da carruagem real, esse escândalo está para estourar, afinal o segredo sobre o nióbio como moeda de troca, não está resistindo às pressões da mídia esclarecida e patriótica.

sábado, 15 de junho de 2013

Galinha feliz é a do caldo Maggi

João Paulo Monteiro
 
Comprar carne é hábito de parcela considerável da população mundial e tal ato é tido como inofensivo o que não se sabe é que o trato dado aos animais que serão sacrificados para nos proporcionar prazer ao comer é o mais ofensivo possível.
 
Ao ver animais sorridentes, cantando, brincando e até cozinhando junto com as senhoras nas propagandas de televisão me pergunto se eles sabem o que tem na panela. Ironia seria se eles soubessem que estão no cozido do almoço. Eles são felizes e querem vir conosco para casa. São saborosos e valem cada centavo. Na foto eles nos convencem a levá-los assim como a vaquinha sorrindo que nos faz ir até a churrascaria no final de semana.
 
O título me veio à cabeça e o anexei ao que acontece nas propagandas do "frango feliz" que, quando vamos comprar está congelado.
 
A realidade por trás daquele animal sorridente é bem diferente na hora do abate. O sacrifício é feito de forma cruel e sem nenhum cuidado para que o animal sofra o menos possível. Para se ter uma ideia, em determinados casos, é retirada a pele do animal ainda vivo.
 
McCrueldade. Eu odeio tudo isso!
 
Imagem: PETA
Você já se imaginou pendurado por um braço, com as duas pernas quebradas com várias fraturas expostas, com um gancho de ferro dilacerando os músculos do seu braço, e depois de algumas horas de sofrimento e tortura nessa posição, ser escaldado vivo imerso em água fervente? Difícil até de imaginar, não é? Pois é exatamente esse o início do caminho seguido pela carne de frango, consumida em grande parte da rede McDonald’s, para chegar até à boca dos seus consumidores (Veja em http://bit.ly/coRS1K).
 
A denúncia é feita pela PETA (Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais) através da campanha intitulada “McCruelty” (McCrueldade). Lançada no início do ano 2000, a campanha tem conseguido algumas vitórias ao impor alguns grandes – e necessários – constrangimentos à maior rede de fast-food do mundo, em faturamento.
 
Uma das ações mais recentes da campanha foi realizada ontem, nas ruas de Nova York. O pessoal da PETA instalou, no centro de Manhattan, uma estátua de um frango (foto abaixo) de moletas – produzida pelo artista plástico novaiorquino Harry Bliss – cujo pedestal estampa a frase “Frangos do McDonald’s, escaldados até a morte.” O objetivo é chamar a atenção das crianças para o tema e, ao mesmo tempo, “começar a educá-las, desde cedo, para a importância de adotarem hábitos de consumo mais conscientes.
 
 
Carne de Vitela
 
A carne de vitela é muito apreciada por ser tenra, clara e macia, o que pouca gente sabe é que o alimento vem de muito sofrimento do bezerro macho, que desde o primeiro dia de vida é afastado da mãe e trancado num compartimento sem espaço para se movimentar.
 
Esse procedimento é para que o filhote não crie músculos e a carne se mantenha macia.
 
Após serem removidos, os filhotes são confinados em estábulos com dimensões reduzidíssimas onde permanecerão por meses em sistema de ganho de peso alimentação que consiste de substituto do leite materno.

Um dos principais métodos de obtenção de carne branca e macia, além da imobilização total do animal para que não crie músculos, é a retirada do mineral ferro da sua alimentação tornando-o anêmico e fornecendo o mineral somente na quantidade necessária para que não morra até o abate.

A falta de ferro é tão sentida pelos animais, que nada no estábulo pode ser feito de metal ferruginoso, pois eles entram desespero para lamber esse tipo de material.

Embora sejam animais com aversão natural à sujeira, a falta do mineral faz com que muitos comam seus próprios excrementos em busca de resíduos desse mineral.

Alguns produtores contornam esse problema colocando os filhotes sobre um ripado de madeira, onde os excrementos possam cair num um piso de concreto ao qual os animais não tenham acesso.

A alimentação fornecida é líquida e altamente calórica, para que a maciez da carne seja mantida e os animais engordem rapidamente.

Para que sejam forçados a comer o máximo possível, nenhuma outra fonte de líquido é fornecida, fazendo com que comam mesmo quando têm apenas sede.

Com o uso dessas técnicas, verificou-se que muitos filhotes entravam em desespero, criando úlceras pela sua agitação e descontrole no espaço reduzido.

Uma solução foi encontrada pelos produtores: a ausência de luz; a manutenção dos animais em completa escuridão durante 22 horas do dia, acendendo-se a luz somente nos momentos de manutenção do estábulo.

No processo de confinamento, os filhotes ficam completamente imobilizados, podendo apenas mexer a cabeça para comer e agachar, sem poderem sequer se deitar.

Os bezerros são abatidos com mais ou menos 4 meses de vida de uma vida de reclusão e sofrimento, sem nunca terem conhecido a luz do sol.

E as pessoas comem e apreciam esse tipo de carne sem terem ideia de como é produzida.

A criação de vitelas é conhecida como um dos mais imorais e repulsivos mercados de animais no mundo todo. Como não há no Brasil lei específica que proíba essa prática - como na Europa - o jeito é conscientizar as pessoas sobre a questão.
 
 
Como o boi vira bife
 
Identificado o cio, o veterinário usa uma das mãos para injetar a pipeta com sêmen na vagina da vaca. A outra ele coloca no ânus, para sentir se está injetando no lugar certo. Também é preciso estimular o clitóris para provocar um orgasmo. O líquido liberado no clímax é imprescindível à fecundação.
 
Os bezerrinhos nascem 10 meses depois. Eles serão amamentados e vacinados por 7 meses. Período concluído, as fêmeas voltam a engravidar. E os bezerros começam a engorda.
 
Nos próximos dois anos e meio, o boi levará a vida que pediu ao deus bovino. Vai comer, beber, mugir com os amigos e fazer boizinhos. Só tem uma obrigação: engordar normalmente.
 
O abate se aproxima e a engorda é acelerada. Os bois são castrados e, para não perder peso, passam quase 3 meses sem andar. Mas a ração é de primeira: capim, cereais, melaço de cana, vitaminas e sais.
 
Para um boi, a morte pesa 450 kg. Ao atingir esse peso, o animal é enviado ao matadouro. A viagem é estressante. O animal urina e sua mais do que o normal e chega a perder até 3% do peso.
 
As primeiras 24 horas no matadouro não são ruins. Para relaxar, recuperar o peso e esvaziar o intestino (o que facilitará a limpeza das tripas), os bois só bebem água e tomam duchas.
 
Normalmente, há curvas para que os animais não saibam o que está acontecendo. E, nas paredes, dispositivos antiempaque dão choques leves ou emitem ruídos. Um banho evita que a sujeira contamine a carne.
 
No boxe de atordoamento, o animal recebe um tiro com pistola de pressão – ou um dardo que perfura o cérebro – e desmaia. A partir daí, para que não corra o risco de acordar, o boi deve ser morto em no máximo 3 minutos.

Primeiro, um corte na pele do pescoço. Depois, é só esticar o braço e chegar à jugular: o boi está oficialmente morto. Durante 3 minutos, seus 20 litros de sangue escorrerão numa canaleta para ser vendidos a fábricas de ração para cães e gatos.
 
Começa o desmonte do boi. Os chifres são serrados, patas e rabo são cortados, o couro é retirado e o abdômen é aberto para a separação das vísceras. Só então a carcaça é colocada numa câmara de resfriamento para que a carne recupere seu ph normal – o estresse pré-morte libera ácido láctico, que endurece a carne.
 
Cada brasileiro consome cerca de 26 quilos de carne por ano – 3º maior consumo per capita do mundo, atrás da Argentina e dos EUA.
 
 
Vaca sem filho vai para a Bolívia
 
Quem não engravida vai para o abate. E a carne, considerada mais dura, é vendida a mercados secundários, como Bolívia e Peru.

 
Artigos retirados de super.abril.com.br/alimentação, comunicacaochapabranca.com.br e melodynatalia.blogspot.com.br

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Sensor na cabeça de elefantes-marinhos é usado em estudo do mar

Marcus Farah

Com a tecnologia, surgem novos métodos de pesquisa. Um método eficiente foi criado por cientístas australianos, que utilizam sensores presos na cabeça de elefantes marinhos para registrar características da água e solo onde o animal passa. Confiram:

Sensor na cabeça de elefantes-marinhos é usado em estudo do mar

Aparelho registra características das águas no fundo do oceano 
Cientistas querem melhorar previsões climáticas com projeto.

 
Cientistas australianos acoplaram sensores na testa de elefantes-marinhos como uma maneira de estudar regiões remotas do oceano. O aparelho registra as características da água e do solo nos pontos pelos quais o animal passa, e os dados são enviados para os laboratórios em terra.


Os animais usados na pesquisa são nativos da Antártica e nadam profundamente no oceano. Segundo os especialistas, o elefante-marinho mergulha a profundidades de até 1,8 km para buscar comida. Colocar o aparelho na testa deles foi a melhor forma encontrada para estudar águas tão profundas, principalmente no inverno.

“Os elefantes-marinhos foram a uma região do mar que nenhum navio jamais alcançaria”, afirmou Guy Williams, do Centro Cooperativo de Pesquisas de Clima e Ecossistemas da Antártica, no estado australiano da Tasmânia.

Segundo os pesquisadores, as propriedades das águas do fundo do oceano na costa da Antártica evidenciam tendências no clima global para os anos seguintes. Eles acreditam que, com o estudo, seja possível prever melhor os efeitos da mudança climática.


Notícia retirada do site: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2013/02/sensor-na-cabeca-de-elefantes-marinhos-e-usado-em-estudo-do-mar.html