Pesquisa personalizada

sábado, 6 de outubro de 2007

Anta tem as 4 patas queimadas em incêndio



Animal foi encontrado em vala no meio de queimada em Mato Grosso do Sul.
Expectativa é que tratamento dure cerca de três meses.

Uma anta chegou ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras), em Campo Grande (MS), na quarta-feira (3), com as quatro patas queimadas. O animal, de 150 quilos, foi encontrado por peões na região de Miranda, em uma vala localizada no meio de uma queimada.

O biólogo do Cras Elson Borges dos Santos acompanhou o resgate e acredita que a anta ainda é muito jovem. Ele estava na região fazendo a soltura de animais reabilitados.

A anta foi atendida e medicada na quinta-feira (4) no Cras. “Ela teve as quatro patas queimadas, perdeu todas as unhas e está desidratada. Foi muito triste encontrá-la nessa situação. Todo o local estava destruído”, contou Santos.

A anta não consegue ficar em pé e a expectativa é que o tratamento dure cerca de três meses. “Embora esteja queimada, ela tem força. Precisa comer e beber para melhorar. Até agora, ela está à base de soro”, explicou o biólogo. Para a anta ficar mais confortável, será construída no viveiro uma cobertura com folhas. Caso consiga melhorar, ela vai voltar para a fazenda onde foi encontrada. De acordo com informações do Cras, 318 animais foram vítimas das queimadas só no mês de se

www.g1.com.brtembro.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Aumenta o risco de extinção global


Uma das maiores pesquisas já realizadas sobre as condições de reservas naturais protegidas mostra que elas tem sido tão intensamente exploradas que o planeta enfrenta o mais grave risco de extinção global desde o desaparecimento dos dinossauros, há 65 milhões de anos.

Segundo o estudo, as estratégias de conservação falharam frente a pressão causada pelo crescimento populacional e expansão de áreas agrícolas. Cerca da metade das reservas naturais está sendo intensamente usada para a agricultura.
Dez mil pesquisadores de 181 países analisaram as condições de 17 mil reservas naturais. O estudo foi realizado pelas ONGs União Mundial Para a Natureza (IUCN, na sigla em inglês), na Suiça, e Future Harvest, nos EUA.

As áreas estudadas, entre elas a Mata Atlântica brasileira, são consideradas os maiores tesouros naturais do planeta. Os cientistas disseram que encontrar uma forma de atender às necessidades da população e preservar a biodiversidade é um dos maiores desafios do século. "A fome se transformou numa inimiga da vida selvagem", disse a pesquisa. Os pesquisadores descobriram elevados índices de desnutrição da população que vive junto a 16 das 25 grandes áreas mundiais ricas em biodiversidade.

Se o ritmo atual de devastação continuar, 25% das espécies de plantas e animais, e metade das florestas poderão estar extintas ou seriamente ameaçadas em 50 anos. Os cientistas propuseram que a agricultura e a preservação do meio ambiente sejam unidas sob uma só bandeira, a da ecoagricultura. O estudo frisou que proibir invasões de nada adiantará. Muito mais eficácia teria incentivar a agricultura em outras áreas, com a ajuda de novas tecnologias.

A Mata Atlântica, da qual restam cerca de 7%, mereceu destaque. Segundo o estudo, mesmo o protegido mico-leão-dourado não está livre da ameaça da perda de território para a agropecuária.

www.portalbrasil.net

domingo, 30 de setembro de 2007

Atmosfera perde capacidade autolimpante
















Um grupo de persquisadores dos EUA, da Austrália e do Reino Unio traz mais um alesrta a quem ainda ousa duvidar do efeito estufa e das mudanças climáticas globais: além de poluir, o homem também está minando a capacidade da atmosfera de se limpar sozinha - e de uma forma mais avassaladoers do que seria imaginável, ou recomendável. Estudo feito por eles e publicado em edição da revista científica americada "Science" (www.sciencemag.org) mostra que os níveis do gás hidroxila (OH) na atmosfera despencaram nos últimos dez anos.

Esse gás é o principal detergente natural do planeta. É ele o principal responsável pela decomposição de gases-estufa, como o metano e o dioxido de enxofre, e de poluentes, como o monóxido de carbono e o ozônio. Sem o OH por perto, esses gases acabam ficando no ar em quantidades maiores, agravando o efeito estufa ( retenção de radiação solar por uma capade gás, que esquenta a Terra).
Apesar de ficarem muito pouco tempo no ae, esses compostos são fundamentais para o funcionamento da "sopa" atmosférica. O OH, por exemplo, só dura um segundo - mas é responsável pela quebra do metano, que tem meia-vida de 11 anos.
Acontece que, justamente pelo fato de o OH ser não fugídio, até agora ninguém havia conseguido medur sua concentração. Prinn, então, apelou para um truque: ele calculou indiretamente o nível do gás, olhando para uma molécula chamada metil-clorofórmio. Esse composto é uma espécie de "espelho" químico do OH. Para cada moléucla dele que é degradada existe uma molécula do radical fujão na atmosfera. Assim, estimando a sua concentração entre 1978 e 2000, Prinn e seu grupo puderam chegar à trilha do OH.
E não gostaram do que viram: os níveis de metil-clorofórmio subiram 15 % entre 78 e 92 e caíram em 2000 para 10 % abaixo do mínimo medido em 78. "Esses gases estão reagindo muito depressa às mudanças da atmosfera", disse Artaxo.
Os cientistas ainda não sabem dizer se a tendência é a queda, mas num momento em que os EUA enterram o Protocolo d Kyoto, acordo mundial para reduzir os gases do efeito-estufa, os resultados não são animadores.

www.portalbrasil.net