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segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Responsabilidade Sócio-Ambiental: o futuro das organizações.

Por João Paulo Monteiro

Antes de fazer menção ao conceito de responsabilidade socioambiental, é necessário, primeiramente, separá-las em duas vertentes:
1. Responsabilidade Social: Segundo Fábio (Revista Responsabilidade Social, 2005), é quando empresas, de forma voluntária, adotam posturas, comportamentos e ações que promovam o bem-estar dos seus públicos internos e externos. A prática envolve o benefício da coletividade, envolvendo seus funcionários, seu ambiente de negócios, stakeholders e principalmente seus clientes.
2. Responsabilidade Ambiental: É o compromisso da organização com o meio ambiente. É a adoção de práticas que reduzam ou extingam impactos ambientais diretos ou indiretos causados pelas atividades da organização.
Assim, podemos pensar como Responsabilidade Socioambiental, a preocupação das organizações com o bem-estar de seus clientes e funcionários, considerando em seu escopo, características que possibilitem o desenvolvimento econômico, sem prejudicar o desenvolvimento ambiental e social.
Nesse sentido, posso citar os três pilares básicos para o desenvolvimento sustentável, quais são: econômico, social e ambiental. Quando falamos em pilares básicos, temos que pensar que eles são dependentes e harmônicos. Dependentes quando consideramos que para a aplicação de um, temos que considerar as implicações dos outros dois e harmônicos quando da aplicação de um, temos que considerar o mesmo peso e medida para os outros dois.
Felizmente, hoje vivemos numa sociedade que busca seus direitos e a cada dia tem uma maior percepção do seu poder influenciador nas organizações. 
Para empresas que empregam a Responsabilidade Socioambiental em seu planejamento estratégico, podemos perceber sua melhor aceitabilidade no mercado e a consequente aceitabilidade dos seus produtos e serviços. São empresas que, além do poder de concorrência aumentado, têm sua marca e reputação positivados pela sociedade, diminuindo exponencialmente as chances de colapso em suas atividades.
Atualmente, o Governo do Distrito Federal tem trabalhado incessantemente na mudança de cultura organizacional para a otimização do uso de recursos, como papel e descartáveis. Apesar de não oferecer estrutura que possibilidade um aproveitamento visivelmente maior que foi planejado, é possível perceber o engajamento da alta administração nas campanhas internas do órgão com casos e dados concretos de uso indevido de materiais. Como alguns sabem, hoje vivemos em Brasília com racionamento d'água e o principal reservatório da cidade opera com 23% de sua capacidade.