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terça-feira, 20 de maio de 2008

Tempestade de areia' mata uma pessoa em Rondônia


Foto: Vc no G1
Vc no G1
Cidade ficou sob areia por causa das fortes rajadas de vento (Foto: Efraim Caetano dos Santos/ VC no G1 )
Foto: Vc no G1

Pessoas tiveram dificuldades de se locomover (Foto: Efraim Caetano dos Santos/ VC no G1)

Após o recorde de temperatura, que chegou a 39ºC, um temporal de areia se formou na tarde desta segunda-feira (19) em Ji-Paraná (RO) e causou a morte de uma pessoa. A vítima foi um mototaxista de 40 anos, que trafegava por uma linha rural quando foi atingido por uma árvore. A filha da vítima, de 18 anos, que estava na garupa, sofreu apenas alguns arranhões, segundo informações do Corpo de Bombeiros do município.

A intensidade dos ventos assustou os moradores — segundo estação metereológica particular nos altos do Bairro Nova Brasília, no segundo distrito da cidade, as rajadas de vento ultrapassaram 80 km/h, o que deixou diversas ruas com a visibilidade a, praticamente, zero, devido à areia que se levantou.

A tormenta durou pouco mais de quinze minutos e a chuva não caiu com intensidade. Somente alguns pontos registraram acúmulo de chuva superior a 10 mm, mas na maior parte da cidade houve apenas chuviscos. Nos altos do primeiro distrito e em grande parte da área rural não choveu.

www.g1.com.br / Efraim Caetano dos Santos Internauta, Ji-Paraná, RO.

Madeira ameaçado


>> Por João Paulo Monteiro <<<

Como dito na postagem anterior, não só a flora e a fauna que circundam o rio Madeira estão ameaçados com a construção das usinas, mas índios e famílias inteiras que durante toda sua vida viveram junto ao rio e dalí tiram seu alimento.

Os habitantes das regiões próximas à construção temem que cerca de 100.000 pessoas cheguem de outros lugares para trabalhar no local, e como conseqüência traz consigo pobreza, desigualdade social, sem contar na destruição, quase certa do maior dos aproximados mil afluentes do Amazonas.

Queremos desenvolvimento sim, mas um desenvolvimento que traga benefício a todos e não a uma pequena parte, e que respeite o ser humano os animais, as árvores, e o principal prejudicado com toda essa história, o rio Madeira.

Não podemos esquecer que vivemos num mundo capitalista onde o único bem que não pode sofrer risco algum são os bilhões de dólares investidos em donos de bolsos que não têm olhos para ver o que pode acontecer no futuro. E o pior de tudo é que no caso do Madeira, todo o lucro dos quase 9 BILHÕES investidos não irá beneficiar sequer uma árvore, um peixe...ou um ser humano.

livearth.blogspot / Projeto
Joe Terra Viva

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Biodiversidade X Produção Energética


>> Por João Paulo Monteiro<<

"Sair daquele nicho de só ficar preocupado com biodiversidade na agenda do setor ambiental e começar a ver e mostrar para a sociedade que biodiversidade é importante, que a nossa vida depende da biodiversidade no nosso dia-a-dia" argumentou Bráulio Dias, diretor de CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE do Ministério do Meio Ambiente.

Tudo bem, deixa eu ver se entendi.
O Governo quer mostrar à sociedade brasileira que a BIODIVERSIDADE é importante, mas ao mesmo tempo aprova consórcio de nome "Energia Sustentável do Brasil" no rio Madeira, um dos afluentes do rio Amazonas, para a CONSTRUÇÃO DA USINA HIDRELÉTRICA de Jirau. Mas espera, e o lago a ser formado, resíduos da construção, toda a parafernália a ser utilizada na faraônica realização do projeto? Será que nada disso irá afetar a BIODIVERSIDADE do local? Certamente sim, e não somente animais ou plantas.

José Alves Pereira, é agricultor e planta num sítio de 151 hectares junto ao rio. A renda com a venda dos animais e da produção de feijão, milho, melão, melancia, batata doce e açaí é suficiente para sustentar ele, a mulher, o filho e a filha casada, que já lhe deu dois netos.

Seu Zé Riqueta, como é conhecido, diz que participou de uma das audiências públicas promovidas pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), mas que não teve oportunidade de se pronunciar. Por isso, ele ainda tem muitas dúvidas, não sabe se, com o alagamento do seu sítio, vai ser transferido para um lugar onde poderá continuar plantando.

“Eu me sinto ameaçado. Aquilo que fiz, que poderia servir para meus filhos e netos, VAI SER ALAGADO. Mas o que mais tenho medo é do que vai ser dos mais velhos. Eu tenho vizinhos de até 88 anos de idade. Ninguém recomeça nessa idade, porque já gastou todas as forças. Ele chegou aqui novo, hoje tá velho e fez tudo o que fez na vida para ter um sossego e agora vai ser preciso sair”.

livearth.blogspot.com





Pesquisadores acham 'cidade' de estrelas-do-mar na Antártida

Colônia fica em uma cordilheira submarina do continente de gelo.
No local vivem dezenas de milhões de indivíduos da espécie.

Um grupo de cientistas descobriu no pico de uma das cordilheiras marinhas que rodeiam a Antártida uma gigantesca colônia de estrelas-do-mar, que recebeu o nome de "Cidade das Estrelas", e que desafia os conhecimentos tradicionais das montanhas marítimas.

Pesquisadores da Austrália e da Nova Zelândia inscritos no Centro da Vida Marinha - um projeto que recolhe informação sobre todas as formas de vida que existem nos oceanos - apresentaram os primeiros resultados de sua expedição à cordilheira Macquarie, que se estende do sul da Nova Zelândia até o continente antártico.

Foto: AP
Imagens submarinas revelam abundância da espécie (Foto: AP)

Em abril, a expedição capturou as primeiras imagens de uma gigantesca colônia de estrelas-do-mar formada por dezenas de milhões de exemplares no pico de uma das montanhas da cordilheira submarina, uma descoberta inesperada e que os pesquisadores chamaram de "Cidade das Estrelas".

A descoberta desta colônia em massa foi um dos principais achados da expedição, mas, como disse Ashley Rowden, um dos cientistas do Instituto Nacional de Pesquisa Aquática e Atmosférica (NIWA, em inglês) da Nova Zelândia, a informação coletada está começando a ser analisada.

"Em alguns casos, as primeiras conclusões começarão a ser conhecidas em um ano. Em outros, demoraremos até três anos", afirmou Rowden.

O pesquisador explicou que a cordilheira Macquarie é uma cadeia montanhosa que se estende ao longo de mais de 1.400 quilômetros e é um dos poucos lugares onde a Corrente Circumpolar Antártica se desvia.

A corrente é como um gigantesco rio submarino que conecta os Oceanos Atlântico, Pacífico e Índico e circula em sentido horário em torno do Pólo Sul.

Os pesquisadores constataram que a corrente circula através dos desfiladeiros e dos picos da Macquarie a uma velocidade de 4 km/h.

O doutor Mike Williams, outro membro da expedição, explicou que a essa velocidade extrema "estima-se que a corrente seja entre 110 e 150 vezes maior do que toda a água que flui de todos os rios do mundo".

Foto: AP
Colônia fica em montanha marinha (Foto: AP)

Os membros da expedição destacaram que acreditam que é a velocidade da corrente que permite a existência de uma colônia em massa de estrela-do-mar.

Rowden disse que, para sobreviver, os equinodermos "só precisam estender os braços e capturar os nutrientes que são empurrados pela corrente", e a força da água os protege dos predadores.

Outro dos aspectos que mais chamou a atenção dos cientistas é que, embora a base da montanha marinha onde fica a colônia de estrelas-do-mar fique a 850 metros da superfície da água, o pico da mesma está a apenas 90 metros de profundidade.

"Com nossas observações preliminares, acho que talvez precisemos questionar as divulgações prévias sobre as montanhas marinhas", explicou Rowden.

"Estamos realmente entusiasmados de ver tamanha quantidade de estrelas marinhas em Macquarie. Não só é incrível ver quantidades imensas de um único tipo de organismo, mas as implicações do achado em relação à singularidade das montanhas marinhas podem ser de grande alcance", acrescentou Rowden.

De fato, os cientistas consideram que haja 100 mil montanhas submarinas de pelo menos mil metros de altitude. Desse total, no entanto, apenas 200 foram estudadas detalhadamente.

No caso da Macquarie, a única expedição que tinha pesquisado anteriormente a cordilheira com algum detalhe foi a de uma equipe americana nos anos 1960.

A expedição australiano-neo-zelandesa utilizará os dados dessa viagem científica para estudar outros aspectos, como os efeitos da mudança climática e as alterações na temperatura das águas, explicou Williams.



www.g1.com.br

domingo, 18 de maio de 2008

1º Debate sobre aquecimento global

Por: João Paulo Monteiro


Alunos do curso de Publicidade e Propaganda do IESB, em Brasília, estão preparando o 1º Debate sobre aquecimento global em escolas da capital federal.

Após inumeros estudos e pesquisas nas ruas os alunos da faculdade irão promover tal evento.

O objetivo é trazer à realidade as consequências causadas pelo fenômeno que vem preocupando autoridades do mundo inteiro e principalmente as brasileiras.

Nós brasileiros, pensávamos estar imunes à tais fenômenos, mas desde o começo da presente década começamos a sofrer também com o restante do planeta. Ciclones extra-tropicais, chuvas no nordesde, seca na amazônia e sul do país nos mostraram que estamos tão vulneráveis como qualquer outro país do globo.

Exemplo recente de tal afirmação aconteceu no último mês, com um ciclone que atingiu o sul do país, deixando milhares de pessoas desabrigadas e destruindo milhares de lares.

O Projeto Terra Viva e o blog livearth.blogspot.com apoiam os alunos de Publicidade e Propaganda do IESB.