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sábado, 15 de outubro de 2011

Pare Belo Monte!

“O Cacique Raoni chora ao saber que Dilma liberou o 

inicio das construções de Belo Monte. Belo

Monte seria maior que o Canal do Panamá, inundando 

pelo menos 400.000 hectares de 

floresta, expulsando 40.000 indígenas e populações 

locais e destruindo o habitat precioso de 

inúmeras espécies. Tudo isto para criar energia que 

poderia ser facilmente gerada com maiores 

investimentos em eficiência energética.” 


Nós somos brasileiros, queremos ser ouvidos e não 

queremos Belo Monte!

Pacto contra o desmatamento começa a dar resultado no Pará










Em mais de 20 anos de monitoramento, o Pará sempre esteve entre os campeões do desmatamento na Amazônia. E a pecuária respondia por 90% das áreas de floresta derrubadas. Mas há dois anos, a história começou a mudar.
O Ministério Público Federal propôs um acordo aos dez maiores frigoríficos brasileiros. Eles só poderiam comprar carne de produtores que não desmatassem. Os fazendeiros deveriam ter o cadastro ambiental rural, uma espécie de ''CPF'' da propriedade. E as fazendas não poderiam estar embargadas por desmatamento, trabalho escravo e grilagem de terra.
O trabalho do Ministério Público deu origem a um projeto maior. Este ano, todos os 144 municípios paraenses foram convidados a assinar um pacto para reduzir o desmatamento. A prefeitura que aderir ao programa, recebe dados de satélite que identificam em tempo real novas áreas desmatadas, facilitando a fiscalização. Nas cidades que cumprem as metas, os produtores têm licença pra vender carne e acesso a crédito. Já fazem parte do programa 89 municípios.
As fazendas cadastradas pularam de 600 (em 2009) para mais de 40 mil este ano. Por causa de seu tamanho, o Pará ainda responde sozinho por mais de metade de todo o desmatamento da Amazônia. Mas o projeto já levou a uma redução na devastação.
Segundo o Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia, o Imazon, que faz o monitoramento da floresta por satélites, desde 2009, o desmatamento no Pará caiu 40%. Foram mil quilômetros quadrados a menos de floresta desmatada - o que equivale ao tamanho de Belém.
“O único fato que explica essa queda é o comportamento da parceria entre setor público, governo, ONGs, produtores rurais, Ministério Público, compradores, ter um comércio de utilidades, de várias matizes, inclusive uma vigiando outra, isso é importante, e isso está forçando a redução do desmatamento” diz o pesquisador do Imazon Adalberto Verissimo.
Fonte: G1.com.br

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Seca amazônica emitiu mais CO2 que Índia em 2010



Por João Paulo Monteiro

A maior floresta tropical do mundo emitiu mais carbono que a Índia! Pra quem não tem ideia da mensuração desse dado, quer dizer que a Amazônia emitiu aproximadamente 1 bilhão e 800 milhões de toneladas. 

Pode parecer atípico, mas se talvez lembrássemos da seca de 2005, até então a maior, podemos ter uma noção  de que as florestas tropicais estão pra virar  savanas e pra quem pensa que estou inventando dado pra chamar atenção, quem disse foi o INPE que há alguns anos entregou um relatório à Marina Silva com o dado descrito acima e  que hoje está na gaveta.
Os pontos em tom vermelho indicam os de maior redução da vegetação e da fotossíntese em relação às médias normais




Um dos fatores que causou, está causando e continuará a causar o prolongamento das grandes secas pelo território amazônico não é novidade: queimadas e desmatamento! E ainda há parlamentar preocupado com o Código Florestal, eu também estaria se fosse para proteger, de certa forma, os ecossistemas que suportaram a pressão exercida pelo desenvolvimento econômico até então. Só pra refrescar a memória de quem está lendo...   esqueci o nome do deputado... só me vem a cabeça o Jair Bolsonaro - O papai da família dinossauro que é contra gays, negros e outras coisinhas... Ah, lembrei! Aldo Rebelo (PCdoB- SP), ruralista e que está tentando desesperadamente reduzir as APP’s (Áreas de Preservação Permanente)  achando que o Brasil é quintal da casa dele.

Fato é que estamos correndo um grande perigo de perder nossas florestas para países que estão de olhos arregalados para as riquezas naturais contidas na Amazônia e fico com pé atrás sobre o mapa disponibilizado pela NASA (Agência Espacial Americana) sobre tais dados, afinal, não é novidade pra ninguém que os Estados Unidos é um país decadente e que para se manter no topo usará de armas e política internacional.

Finalizando, continuo batendo na mesma tecla. Sem fiscalização, IBAMA botando quente em madeireiros, fábricas e também nós, brasileiros no papel de fiscal, não sairemos da teoria e já que na prática todos sabemos o que vai acontecer.

 Mapa: luizprado.com.br



domingo, 9 de outubro de 2011

Nova Zelândia corre contra o tempo para impedir desastre ambiental

Uma grande operação para tentar evitar um desastre ambiental foi iniciada na Nova Zelândia após um navio que transportava petróleo ter se chocado com recifes de corais.


Pelo menos 10 toneladas de petróleo já vazaram no mar. Vários navios foram enviados para auxiliar na operação, que vem sendo prejudicada pelas más condições meteorológicas.
A área onde ocorreu o incidente, Bay of Plenty, é considerada de beleza paradisíaca e um santuário para várias espécies de animais.
Fonte: G1.com.br
Foto: BBC

Torre armazena energia suficiente para 25 mil casas

João Paulo Monteiro

Isso sim é interessante...
Até então, um dos problemas enfrentados por quem utiliza energia solar  era a indisponibilidade de sol 24 horas por dia, a não ser claro, que você more na Finlândia ou Antártica  em determinada época do ano. 
Esta torre  concentra toda a energia captada e a reúne num lugar somente... Leia  a reportagem abaixo, retirada  da folha.com.


O município espanhol Fuentes de Andalucía, que fica na província de Sevilha, agora tem um gerador de última geração. Esse é o primeiro sistema que fornece energia por concentração.
O equipamento possui capacidade de produzir eletricidade 24 horas por dia e de abastecer cerca de 25 mil residências.
Uma torre principal recebe e armazena as luzes solares que são captadas por helióstatos --instrumento que consegue projetar os raios do Sol para um único ponto fixo mesmo com o movimento de rotação da Terra.
A inauguração do sistema nesta terça-feira teve a presença do rei Juan Carlos 1º e do príncipe herdeiro de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, xeque Mohammed bin Zayed al-Nahyan.

Fonte: Folha.com

Animais estão encolhendo devido à mudança climática


Os efeitos da ação humana sobre o ambiente, que provoca a mudança climática, são conhecidos. Entre eles, pode-se citar o degelo acelerado no Ártico e a intensificação das chuvas e dos incêndios. Agora, cientistas analisam como os animais estão sendo afetados.

Um estudo recente, publicado na edição on-line "The American Naturalist", indica que as altas temperaturas podem fazer com que determinadas espécies "encolham". A consequência imediata é que a reprodução é comprometida, com menos crias nascendo, e uma provável alteração de toda a cadeia alimentar.

Essa relação entre o tamanho e as alterações na temperatura, já comprovada anteriormente, mas nunca explicada totalmente, afeta somente os animais de sangue frio --como insetos, crustáceos, peixes, anfíbios e répteis--, que dependem de fontes externas de aquecimento como a luz do sol para se manterem aquecidos.

A pesquisa foi feita com 34 tipos de crustáceos copépodes, pelo doutorando Jack Forster, da Universidade de Londres. Segundo ele, as criaturas diminuíram uma média de 2,5% para cada um grau Celsius elevado.

Forster diz que esse fenômeno mudaria a cadeia alimentar em duas frentes. Menores, os animais de sangue frio passariam a comer outras espécies.

Por sua vez, quem está acima deles na cadeia alimentar teria que gastar mais tempo procurando comida para obter a quantidade suficiente.

Ou seja, a codependência entre as espécies seria mudada e levaria um tempo para se adaptarem.

Fonte: Folha.com