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sábado, 29 de novembro de 2008

Alemanha vai doar 200 mil euros a catarinenses

O governo alemão vai doar 200 mil às vítimas das inundações em Santa Catarina. Segundo o Ministério das Relações Exteriores da Alemanha, os recursos serão destinados para a compra de barracas, alimentos, colchões, cobertores e água potável. O dinheiro será repassado por meio de Organizações Não Governamentais (ONGs) alemãs que atuam na região em cooperação com o Consulado-Geral da Alemanha em Porto Alegre. Em Santa Catarina, principalmente em Blumenau, há muitos descendentes de alemães.

Até ontem as contas bancárias abertas para receber doações já somavam mais de R$ 3,5 milhões. Pela falta de locais para cozinhar, a Defesa Civil de Santa Catarina pede que sejam enviados alimentos de consumo imediato, como bolachas, leite e barras de cereal, além de itens de higiene pessoal.

A Defesa Civil da cidade de São Paulo enviou ontem dois caminhões: um com 4.925 litros em garrafas de água e outro com água, alimentos e roupas. Todas as doações que chegam às 31 subprefeituras da capital são encaminhadas para Blumenau. A Cruz Vermelha enviou um caminhão com água, alimentos e produtos de higiene. A Defesa Civil do Estado de São Paulo, que recebe garrafas d'água doadas em postos policiais e quartéis de bombeiros, enviou quatro caminhões com galões.

fonte: folha de São Paulo

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Floresta amazônica perdeu 11.968 km² em um ano, aponta Inpe

PRA QUEM DISSE QUE O DESMATAMENTO TINHA DIMINUIDO...

Área é 3,8% maior que a registrada no período anterior.
Segundo diretor do instituto, dado aponta estabilização do desmatamento.

A Amazônia Legal sofreu um desmatamento de 11.968 km² entre agosto de 2007 e julho de 2008, segundo dados do sistema Prodes, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgados nesta sexta-feira (28).

O dado aponta um crescimento de 3,8% em relação ao período anterior (agosto de 2006 a julho de 2007), quando o instituto registrou 11.532 km² de devastação. A margem de erro da medição, contudo, é de 5% para cima ou para baixo. "Estatisticamente, estamos no mesmo patamar de 2007”, afirmou o diretor do Inpe, Gilberto Câmara, que interpreta dos dados como uma estabilização do ritmo de devastação.

A Amazônia Legal sofreu um desmatamento de 11.968 km² entre agosto de 2007 e julho de 2008, segundo dados do sistema Prodes, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgados nesta sexta-feira (28).

O dado aponta um crescimento de 3,8% em relação ao período anterior (agosto de 2006 a julho de 2007), quando o instituto registrou 11.532 km² de devastação. A margem de erro da medição, contudo, é de 5% para cima ou para baixo. "Estatisticamente, estamos no mesmo patamar de 2007”, afirmou o diretor do Inpe, Gilberto Câmara, que interpreta dos dados como uma estabilização do ritmo de devastação.

Anual, o Prodes é o sistema mais detalhado de monitoramento de desmatamento. A área medida se refere somente ao desmatamento por corte raso, ou seja, o estágio final de devastação em que o solo já foi tomado por vegetação de pastagem.

O diretor se mostrou satisfeito com o resultado, pois a expectativa era de um aumento da devastação. “Temos motivos para ficar aliviados por o desmatamento ter se estabilizado”, afirmou Câmara.


Queimadas

O monitoramento de queimadas, outro sistema do Inpe, dava fortes indicativos desse possível aumento, pois, na comparação dos períodos de agosto de 2006 a julho de 2007 e agosto de 2007 a julho de 2008, houve crescimento de mais de 50% na quantidade de focos de incêndio florestal na região.


As queimadas, explicou Câmara, são um sinal de degradação da floresta que pode resultar em corte raso. “Havia uma tendência de recrudescimento do desmatamento que não aconteceu por uma combinação de medidas coercitivas do governo e pressões de mercado”, analisou o diretor do Inpe. Ele alertou, no entanto, que a suspensão de medidas que coíbem o desflorestamento permitirão que seu ritmo volte a se acelerar. "Nós medimos a temperatura do paciente, mas isso não quer dizer que ele tenha saído da UTI", comparou.

Na análise por estado, o Pará aparece como campeão de desmatamento, com 5.180 km² perdidos. Ainda assim, em comparação com os dados 2006-2007, quando se registraram 5.425 km², houve uma redução de 4,5%.

O Prodes faz o processamento digital e visual de imagens do sistema Landsat (da Nasa). Para a produção dos dados divulgados nesta sexta-feira, foram analisadas 85 imagens das áreas onde, no ano anterior, se verificou a ocorrência de 94% do desmatamento. Com base nesses dados o Inpe chegou ao número de 11.968 km² , que deve sofrer, até maio, uma correção dentro da margem de erro de 5%.

fonte: G1.com.br

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Casal filma desabamento de casa em SC

Acidente ocorreu durante deslizamento de terra em Blumenau.
Eles previam o desabamento pela intensidade da chuva que caía no local.

Um casal filmou, pela janela, o desabamento de uma casa vizinha, durante um deslizamento de terra em Blumenau (SC). Marido e mulher previam o desabamento pela intensidade da chuva que caía no local.

A decoradora Sônia Becker ainda se emociona ao lembrar da cena. “Essa é a visão que eu tive do fim dos tempos, do inferno. É horrível você ficar na janela sem poder fazer nada, com as casas caindo e os vizinhos gritando. A sensação é terrível”, diz.

Fonte: G1.com.br

FINALMENTE...

Lula assina decreto que regulamenta Lei da Mata Atlântica

Em seu discurso na solenidade de assinatura do decreto que regulamenta a lei da Mata Atlântica, no hotel Hyatt, em São Paulo, nesta sexta-feira (21), o presidente Lula cobrou um maior envolvimento dos prefeitos na preservação do meio ambiente. "Ou nós envolvemos os prefeitos ou vamos ficar correndo atrás de fumaça", disse Lula.

Segundo o presidente é preciso construir uma parceria para que o prefeito perceba a utilidade de ter uma política correta para o meio ambiente. Para ele é necessário dar uma outra visibilidade ao meio ambiente no país, já que para o mercado internacional ele pode ser considerado uma "vantagem comparativa" em relação aos outros países.

O decreto que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou regulamenta a lei 11.428/06 aLei da Mata Atlântica, aprovada pelo Congresso Nacional após 14 anos de tramitação. Participaram da solenidade os ministros Carlos Minc, do Meio Ambiente e Reynold Stephanes, da Agricultura; o autor da Lei, deputado Fábio Feldman, a secretária de Biodiversidade e Florestas do MMA, Maria Cecília Wey de Brito, o presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Rômulo Melo, além de representantes de organizações da sociedade civil, da academia, entre outros.

Apresentado em outubro de 1992, o projeto que se converteu em lei define os critérios de uso e proteção do bioma, reduzido atualmente a 7,3% de sua vegetação original, além de estabelecer uma série de incentivos econômicos à produção sustentável.

A lei cria também incentivos financeiros para restauração dos ecossistemas, estimula doações da iniciativa privada para projetos de conservação, regulamenta artigo da Constituição que define a Mata Atlântica como Patrimônio Nacional, delimita o seu domínio, proíbe o desmatamento de florestas primárias e cria regras para exploração econômica.

O decreto, assinado hoje, regula a lei e fortalece a consolidação da legislação sobre conservação, proteção, regeneração e utilização sustentável da vegetação nativa da Mata Atlântica. "Ele defende nosso bioma mais ameaçado. O decreto é o cumpra-se da lei e contribui para alcançarmos o desmatamento ilegal zero", destacou Minc.

Segundo o ministro "é fundamental incorporarmos estados e municípios para que seja possível atingir a meta que é recuperar a vegetação e passarmos de 7% da cobertura vegetal original para 27%".

Ele reforçou ainda a importância da elaboração de um mapa pelo IBGE definindo exatamente o tamanho da área protegida.

O decreto estabelece ainda procedimentos simplificados para o uso sustentável da Mata Atlântica para pequenos produtores rurais e população tradicional e estimula o plantio de espécies nativas para recuperação de áreas e também para a produção de matéria prima florestal para uso econômico.

Ele também dá segurança jurídica àqueles que vivem e exploram recursos do bioma, pois estabelece "como" e "onde" pode haver intervenção ou uso sustentável da Mata Atlântica.

A norma detalha os tipos de vegetação protegidos pela lei e delimitados no Mapa da Área de Aplicação, elaborado pelo IBGE, que será disponibilizado nos sítios eletrônicos do MMA e do IBGE amanhã. O mapa define as áreas de abrangência do bioma e delimita a aplicação da lei.

Outro ponto importante do decreto é que ele reconhece que as áreas anteriormente ocupadas legalmente por agricultura, pecuária, cidades ou qualquer outra atividade econômica não terão restrições adicionais. Ele também indica os requisitos mínimos para a elaboração do Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica, com o objetivo de envolver os municípios na conservação e recuperação da Mata Atlântica.

Fonte: mma.gov.br

'Vi minha filha ir embora com a enxurrada', diz sobrevivente

Mulher se agarrou a galhos de árvores para não ser levada pela lama.
Ela perdeu o marido, os pais e dois filhos em desabamento de casa.


Gerda Habers Karl e filho sobrevivente viram casa desmoronar (Foto: Luciana Rossetto/G1)

Uma mulher de 53 anos e seu filho de 22 foram os únicos sobreviventes de uma família que há um século vivia na comunidade Alto do Baú, na Serra do Baú, em Ilhota (SC). A casa em que Gerda Habers Karl vivia desmoronou completamente junto com o morro onde estava situada, na noite de domingo (23).


Entre os desaparecidos estão o marido, de 62 anos, os pais dela, com 80 anos, o filho, de 27 anos, e a filha grávida, de 17 anos. O genro, marido da adolescente, sobreviveu porque havia viajado para Joinville (SC) no sábado (22) para tocar em uma festa. Ele não presenciou a tragédia.

“De repente, a casa desceu. Tudo ficou escuro, mas cheguei a segurar a mão da minha filha. Ela gritou mãe ‘me tira daqui’, mas não consegui. Eu vi minha filha ir embora com a água da enxurrada”, afirma Gerda. Ela conta que se agarrou a galhos de árvores para não ser levada também pela lama. Depois do deslizamento, ela estava soterrada até a cintura e lutou muito para conseguir sair dos escombros.

“Foi tudo tão de repente. Não teve um sinal sequer antes. Ainda não acredito no que aconteceu. Eu estava com eles em casa à noite, fui no quarto do meu filho e então escutei o estrondo da casa toda sendo levada. Só sobrou barro e destroços com minha família e meus animais misturados na lama”, diz.


Gerda e o filho sobrevivente foram acolhidos por um vizinho, enquanto esperam ser resgatados do local pelas equipes da Força Aérea Brasileira (FAB). “Minhas roupas e até meu chinelo foram doações da minha vizinha. Estou toda machucada, mas a dor da minha perda é tão grande que não tenho conseguido pensar em nada nesse momento”. Gerda conta que vai continuar sendo amparada pelos amigos.

“Vamos ficar na casa de conhecidos, em Blumenau, enquanto pensamos no que vamos fazer. Quero antes de tudo ver meu genro que é muito amado por mim e deve estar passando pelo mesmo sofrimento. Depois vou tentar retomar a vida”, diz.

Fonte: G1.com.br

Estrada que liga Espírito Santo a Minas Gerais é liberada

Um lado da pista foi interditado pela manhã, por causa de alagamento.
Na Grande Vitória, deslizamentos deixaram casas soterradas.

Parte da BR-262, estrada que liga o Espírito Santo a Minas Gerais, foi liberada na tarde desta terça-feira (25). Um lado da pista foi interditado pela manhã, por causa de um alagamento. Apesar da liberação, ainda há muita água na beira da pista.

Na Grande Vitória, a população ainda sofre com os efeitos dos temporais. Deslizamentos deixaram casas soterradas, mas não há registro de mortes.

Fonte: G1.com.br

Chuva deixa 84 mortos e mais de 54 mil desabrigados em SC

Seis municípios decretaram estado de calamidade pública.
Mais de 1,5 milhão de pessoas foram afetadas pelos temporais.


Área alagada em Navegantes (Foto: Luciana Rossetto/ G1)

As chuvas que atingem o estado de Santa Catarina desde o fim de semana já deixam 84 mortos, de acordo com relatório divulgado na tarde desta terça-feira (25)pela Defesa Civil. Mais de 1,5 milhão de pessoas foram afetadas pelos temporais. Dessas, mais de 54 mil tiveram que deixar suas casas e foram levadas para abrigos públicos ou casas de parentes e amigos.

Ainda segundo a Defesa Civil, os óbitos foram registrados em Brusque (1), Gaspar (15), Blumenau (20), Jaraguá do Sul (12), Pomerode (1), Bom Jardim da Serra (1), Luiz Alves (4), Rancho Queimado (2), Ilhota (18), Benedito Novo (2), Rodeio (4), Itajaí (2), São Pedro de Alcântara (1) e Florianópolis (1).

Oito municípios estão isolados (São Bonifácio, Luiz Alves, São João Batista, Rio dos Cedros, Garuva, Pomerode, Itapoá e Benedito Novo). Seis decretaram estado de calamidade pública até o momento. São eles: Gaspar, Rio dos Cedros, Nova Trento, Camboriú, Benedito Novo e Pomerode.

Blumenau já havia feito o mesmo decreto no fim de semana. Na cidade, 500 militares do Exército estão ajudando as vítimas. Eles contam com quatro aeronaves, 17 caminhões e 12 barcos.

No Morro do Baú, nos arredores de Ilhota, um açude localizado pode romper devido às chuvas. Segundo o Corpo de Bombeiros, a zona rural do município deve ser evacuada, pois, caso ocorra a ruptura, mais de 50 casas ficarão soterradas. A reportagem do G1 sobrevoou a área. Veja o vídeo ao lado.

Muitas cidades estão sem água e mais de 137 mil pessoas permaneciam sem energia elétrica até a noite de segunda-feira. Na região de Florianópolis, estão sendo feitos rodízios para garantir água.

Veja as regiões atingidas pela chuva (Editoria de Arte/G1)

O fornecimento de gás está interrompido do município de Guaramirim até Rio Grande do Sul, devido à ruptura de tubo de gás da TBG entre Luiz Alves e Blumenau.

Trânsito

O trânsito está interrompido em diversos trechos de rodovias estaduais e federais, devido a alagamentos e queda de barreira.

A BR-101 está fechada em pelo menos três trechos: na altura do quilômetro 235 (em Palhoça), no quilômetro 113 (Itajaí) e entre os quilômetros 12 e 13 (em Garuva). A BR-470 está com tráfego impedido nos quilômetros 41 e 46, em Gaspar. Já a BR-282 tem problemas nos quilômetros 31 e 43, em Águas Mornas. A BR-376 está interditada no quilômetro 684, em Garuva.

Tragédia climatológica

Para o governo do estado, essa é a "pior tragédia climatológica da história". Na segunda-feira, em sete horas, o número de desabrigados e desalojados mais que dobrou e passou de 18.127 para 44.151 pessoas. As mortes triplicaram, passando de 22 para 65.

Segundo a administração municipal, o aumento nos índices é conseqüência do grande número de deslizamentos e alagamentos. O solo está encharcado e os rios, apesar da diminuição do volume de chuva, continuam cheios.

A Defesa Civil de Santa Catarina está pedindo doação de água potável para as vítimas da chuva que atinge o estado. Segundo o governo estadual, o caso mais grave é o de Itajaí. Até a manhã desta terça-feira (25), as equipes de resgate calculavam que 80% da cidade estava debaixo d'água. Nesta terça-feira, serão distribuídos medicamentos e cestas básicas.

Quatro helicópteros estão sendo usados para resgatar pessoas ilhadas nas regiões afetadas.

Fonte: G1.com.br

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Brasileiros enviam ajuda à população de Santa Catarina

Roupas, sapatos e cestas básicas foram doados.
No Rio de Janeiro, as pessoas ofereceram apoio voluntariamente.

Em muitas cidades brasileiras, cidadãos se mobilizam para enviar ajuda aos desabrigados de Santa Catarina. Bombeiros de Porto Alegre organizam caixas com sabão, detergente, vassouras e baldes. A carga deve lotar setenta carretas.

Em Curitiba, a Defesa Civil está de prontidão para receber as doações. Roupas, sapatos e cestas básicas lotam os caminhões que recolhem as doações. A ajuda enviada de São Paulo seguiu em comboio por rodovia

No Rio, 500 colchões já estão garantidos. E a todo momento chegam mais agasalhos e cobertores. Não foi preciso uma convocação. Os cariocas começaram a procurar os postos da Defesa Civil espontaneamente. Uma empresa de Santa Catarina ofereceu caminhões para transportar os donativos. O primeiro deles deve sair do Rio na sexta-feira. A Defesa Civil já recebeu uma tonelada em doações.

Fonte: www.g1.com.br