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sábado, 17 de novembro de 2012

Novo cometa será visível a olho nú em novembro de 2013


wikipedia

C/2012 S1 (ISON) é um cometa rasante descoberto em 21 de setembro de 2012 por Vitali Nevski de Vitebsk, Bielorrússia e Artyom Novichonok de Kondopoga, Rússia. A descoberta foi realizada utilizando um telescópio refletor de 400 mm de abertura do observatório da ISON nos arredores de Kislovodsk na Rússia. Foram rapidamente obtidas imagens para precovery do Mount Lemmon Survey do dia 28 de dezembro de 2011 e do Pan-STARRS do dia 28 de janeiro de 2012. Observações subsequentes foram realizadas no dia 22 de setembro por uma equipe do observatório Remanzacco da Itália usando a rede de telescópios iTelescope. A descoberta foi anunciada pelo Minor Planet Center no dia 24 de setembro.
ISON em imagem de setembro de 2012 feita pelo observatório
Remazacco, Itália.

A órbita preliminar mostra que o cometa atingirá o periélio (maior aproximação do Sol) no dia 28 de novembro de 2013 a uma distância de 1 800 000 km do centro do Sol. Levando em conta o raio solar de 6,955×105 km o cometa passará aproximadamente a 110 mil km da superfície do Sol. Sua órbita aproximadamente parabólica sugere que seja um novo cometa vindo da nuvem de Oort. Cálculos preliminares mostram que em sua maior aproximação de Marte no dia 1 de outubro de 2013 o cometa passará a 10 milhões de km e na maior aproximação da Terra no dia 26 de dezembro de 2013 passará a 60 milhões de km.

No momento de sua descoberta a magnitude aparente era 18,8, escuro demais para ser visto a olho nu mas com brilho suficiente para ser fotografado por amadores com grandes telescópios. O brilho aumentará gradualmente a medida que se aproximar do Sol. Por volta de agosto de 2013 deve estar visível para pequenos telescópios e binóculos, tornando-se visível a olho nu no final de outubro ou no início de novembro e permanecendo assim até o meio de janeiro de 2014. Quando o cometa atingir o periélio no dia 28 de novembro ele estará a menos de 1° do Sol, tornando sua observação difícil dado o brilho do Sol. O cometa pode se tornar extremamente brilhante se permanecer intacto, provavelmente atingindo magnitudes negativas. De acordo com a revista Astronomy Now pode até se tornar mais brilhante que a lua cheia, entretanto a previsão do brilho de um cometa é difícil, especialmente um que passará muito perto do Sol e pode ser afetado pela dispersão frontal da luz. Os cometas Kohoutek e C/1999 S4 não cumpriram a expectativa, mas se o ISON sobreviver pode se tornar semelhante ao Cometa McNaught, ao Grande Cometa de 1680 e ao cometa C/2011 W3 (Lovejoy). O mais brilhante desde 1935 foi o Cometa Ikeya–Seki em 1965 com magnitude -10.

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