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segunda-feira, 9 de junho de 2008

Minc: "Lula se comprometeu a vetar projeto Floresta Zero"

Ministro do Meio Ambiente participou de audiência pública sobre Meio Ambiente na Câmara e recebeu camiseta da campanha Meia Amazônia Não!

O ministro Carlos Minc, do Meio Ambiente, afirmou nesta quinta-feira que o presidente Lula é contra a redução da reserva legal na Amazônia, conforme prevê o projeto de lei 6.424, de 2005 - mais conhecido como Floresta Zero.

A declaração foi feita durante sua participação da Comissão Geral do Meio Ambiente e da Amazônia realizada na Câmara dos Deputados. Segundo Minc, Lula se comprometeu a vetar o projeto caso ele seja aprovado no Congresso. A mesma afirmação foi feita pelo ministro durante a posse do novo presidente do Ibama, na quarta-feira. A informação foi publicada na quinta-feira pelo jornal Folha de S. Paulo.

Participaram da audiência pública na Câmara diversos parlamentares, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Antônio Herman Benjamin, e representantes de entidades da sociedade civil, entre elas o Greenpeace e Amigos da Terra.

Após discursar sobre as medidas que pretende tomar para proteger a floresta amazônica, Minc recebeu das mãos do consultor de políticas públicas do Greenpeace, João Alfredo Telles Neto, uma camiseta da campanha Meia Amazônia Não!, que tem como objetivo coletar assinaturas contra o projeto Floresta Zero.

"'Meia Amazônia' e 'Amazônia Não' são a mesma coisa ruim. O que queremos é a preservação da Amazônia", disse o ministro durante o evento, realizado no Dia Mundial do Meio Ambiente.

APOIO

O diretor de Políticas Públicas do Greenpeace, Sérgio Leitão, recebeu apoio do presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, ao rebater a declaração de Lorenzo Carrasco, representante da publicação Alerta Científico e Ambiental, de que as alterações legislativas realizadas de 1988 para cá, visando maior proteção ambiental, aconteceram por conta de pressões internacionais.

"Esta Casa sempre votou por vontade do povo brasileiro, pois os parlamentares representam o povo brasileiro", retrucou Sérgio Leitão. Segundo ele, é preciso separar o legítimo interesse de quem vive na Amazônia daquilo que deve ser tratado pelas instituições policiais e de Justiça do país.

Fonte: www.greenpeace.org.br

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