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sábado, 1 de outubro de 2011

O R$ reciclado

Todos os anos, cerca de uma tonelada de cédulas de Real danificadas – rasgadas, rabiscadas, grampeadas ou amassadas – são recolhidas do mercado pelo BC – Banco Central, segundo estimativas da própria instituição. Mas o que fazer com todo esse dinheiro sem valorPapel reciclado!

Essa é a proposta de iniciativa do BC, em parceria com o Instituto Reciclar: a instituição financeira doa as cédulas sem valor, picadas, para a ONG, que as encaminha para a sua Oficina de Papel, onde são transformadas em papel reciclado pelas dezenas de jovens, da comunidade carente de Jaguaré, em São Paulo, que são capacitados pelo Reciclar. De acordo com o Instituto, 5 kg de cédulas picadas rendem a produção de cerca de 33 folhas de papel reciclado.

Além de diminuir a produção de lixo, o projeto ajuda na inserção desses adolescentes no mercado de trabalho: com idade entre 16 e 19 anos, eles têm carteira assinada pelo Instituto e recebem salário, proveniente da renda obtida com o papel reciclado, que é vendido para as várias empresas e organizações que são parceiras do Reciclar.   

A ONG, claro, não é capaz de atender toda a demanda do Banco Central. Por ano, o instituto consegue reciclar 400 kg de cédulas picadas, retiradas do BC, que rendem a produção de cinco mil folhas de papel reciclado. Que tal se outras organizações aderissem ao projeto para dar conta dos 600 kg de dinheiro “inútil” que ainda estão sobrando no “quintal” do BC?
Fonte:planetasustentavel.abril.com.br         
Texto: Débora Spitzcovsky
Imagem: Internet

Voluntários...

... Boa tarde leitores!

Devido a procura pelo blog que necessita de atualização diária , gostaria de dizer  que o  livearth está a procura de pessoas interessadas na área ambiental e que sejam críticas para selecionar imagens e em seguida comentá-las.

Qualquer dúvida me enviem e-mail no  livearth.blogspot.com ou mandem como dúvida nesta postagem.

Obrigado a todos.

João Paulo Monteiro

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Frente Parlamentar dos Animais será lançada nesta quinta

Será lançada nesta quinta-feira, 29 , a Frente Parlamentar em Defesa dos Animais, do Congresso Nacional, com o objetivo de apoiar  e defender a aprovação de propostas e projetos que tenham os animais como foco.

Temais urgentes como caça ilegal, tráfico de animais silvestres, animais em circos, condições de transporte e abate de bichos, aperfeiçoamento e a ampliação da legislação vigente, abandono e proteção do habitat natural, estão em pauta de mobilização.

a Frente foi criada com assinatura de 212 parlamentares e será presidida pelo deputado Ricardo Izar (PV-SP). "É uma iniciativa que visa ser duradoura e eficaz. Acreditamos na importância da mudança no panorama da fauna brasileira e da proteção de todos os animais que vivem em nosso País. Esse amparo é obrigação do Estado e de toda sociedade", disse o deputado.

Fonte: pv.org.br 
Imagem: Internet

Ibama e o abandono às tartarugas da Amazônia

Por João Paulo Monteiro

A insistente fumaça do casco sapecado na brasa, forma como é preparada a tartaruga-da-amazônia, ainda apreciada no norte do Brasil, denuncia que o número de fêmeas capturadas no momento da desova em Praia Alta, Rondônia, não é pequeno. “Estão comendo tartaruga como nunca”, conta Eduardo Bissagio, analista ambiental do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), em Porto Velho. A captura tem ocorrido por falta de fiscalização e fechamento do escritório do Ibama justamente na área de um projeto de proteção de quelônios que tinha mais de 30 anos de atividades de sucesso.


Uma das bases do Projeto Quelônios da Amazônia (PQA) fica na Praia Alta, rio Guaporé, fronteira entre Brasil e Bolívia. Nesta região há grande concentração de Podocnemis expansa, maior tartaruga de água doce da América do Sul – chega a ter 80 centímetros de comprimento e pesar 60 quilos. Existem pelo menos 60 mil fêmeas em idade reprodutiva em todo o Brasil. Em 2010, o projeto teve seis mil covas da espécie e, em Praia Alta, 600 mil filhotes foram liberados. 

Roberto Gallucci, responsável pela biodiversidade aquática no MMA, não quis se pronunciar sobre o assunto.

Parte que mais me chamou atenção foi o descaso mostrado por parte de quem deveria estar responsável pela biodiversidade (Roberto Gallucci): Como não é uma prioridade do governo federal, nunca haverá dinheiro para o desenvolvimento de projetos como este."

Texto de Leilane Marinho (com alterações) retirado de oecoamazonia.com
Foto da internet

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

A “moderna” indústria brasileira da carne.

Por João Paulo Monteiro


Ao analisar a situação da produção bovina e avícola no Brasil, Siderlei de Oliveira põe acento na difícil situação dos trabalhadores desta indústria. Ele destaca como ponto positivo o fato de que “temos o maior frigorífico do mundo, o Friboi, com as fusões, e o segundo maior frigorífico do mundo, o Marfrig, além do maior produtor e exportador de frango, a BRF, todas empresas brasileiras. Então, é um setor onde nós temos ponta no mundo, e que emprega muita gente”. No entanto, continua, na entrevista concedida por telefone à IHU On-Line, “esse setor se desenvolveu muito em cima da produção, da competição, se organizou para competir com as outras indústrias internacionais, neste caso as europeias. E ganhou os mercados porque produz uma carne muito barata, no caso da avícola, em cima do ritmo e da exploração da mão de obra. Além disso, pagam um salário baixo, com uma produção muito alta por homem. Esta produção aumentou muito nos últimos anos e, junto com ela, aumentaram as doenças. O ritmo é intenso, insuportável, as pessoas têm uma vida útil de trabalho muito curta hoje no setor”.

Segundo Siderlei, "Os frigoríficos sempre foram problema. Era uma indústria meio escondida, não era de ponta, como no caso da indústria automobilística. Ela sempre teve problemas, com muito pouca organização por parte dos empresários, que se preocupavam apenas com a produção. E, geralmente, ela é instalada em pequenas cidades perto da produção bovina ou, no caso, avícola, procurando fundões, em Estados como Mato Grosso e Goiás, no caso dos bovinos, onde tem um movimento sindical muito incipiente, muito fraco. A falta de ação dos sindicatos devido à localização dessas empresas é um problema importante".


Para quem ainda não viu, "A Farra do Boi" conta bem a situação dos frigoríficos. 


Fonte: envolverde.com.br (Com alterações)

Onça parda é resgatada de alto de árvore


Por João Paulo Monteiro
Já imaginou encontrar um "gatinho" desses em uma árvore na porta de casa? Esse é mais um caso de invasão de habitat; mas não invasão dos animais e sim de nós humanos que a cada ano  desmatamos mais florestas para que possamos ocupar. De longe esse é o reflexo do descontrole que estamos causando na vida dos animais selvagens e é sinal de que criação de áreas de conservação não estão sendo suficientes para manter os animais a salvo.
Onça é resgatada após horas de trabalho (Foto: Fabiano Correia/G1)A onça que estava presa no alto de uma árvore em Franco da Rocha, na Grande São Paulo, foi resgatada por volta das 16h45 desta terça-feira (27) pelo Corpo de Bombeiros. Biólogos, veterinários, homens do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar, da Polícia Militar Ambiental e da Guarda Civil Municipal participaram do resgate.
Logo que foi trazida ao solo, o animal recebeu os primeiros socorros, sendo medicada e colocada em uma jaula ainda desacordada. Foram feitas diversas tentativas de resgate. Em uma delas, um carro dos bombeiros chegou a atolar metros antes de alcançar a árvore onde o animal se refugiou. Foi necessário um trator para retirar o carro do local.
O que não podemos afirmar é que os animais estão ficando mais agressivos.  Eles estão defendendo a espécie e sobretudo a casa onde vivem.
Texto retirado do G1.com.br (Com adaptações) com foto de Fabiano Correia/G1



O legado de Wangari Maathai


Escrito porLova Rakotomalala

Traduzido porJoão Miguel D. de A. Lima

Wangari Maathai. Image under CC License from Wikipedia.
Wangari Maathai, ativista ambiental e política do Quênia e ganhadora do prêmio Nobel de 2004 faleceu [en] em 25 de setembro de 2011. Ela foi a primeira mulher africana a ganhar o prêmio e é reconhecida mundialmente como liderança na luta pela proteção do meio ambiente por meio de ações sustentáveis no continente africano. Ela também fez parte do júri do World Future Council Award na semana passada.

Wangari Maathai. Imagem sob licença CC do Wikipédia.
O conselho escolheu Ruanda e Gâmbia como vencedores do prêmio para melhores políticas ambientais em 2011. O prêmio também destacou a emenda de 2008 do Lacey Act (Lei Lacey), dos Estados Unidos, que proíbe qualquer comércio de madeira e produtos de plantas que tenha origem conhecida como ilegal. A Lei Lacey já causou grande impacto em coibir o desmatamento ilegal de palissandro das florestas úmidas de Madagascar.
Outras nações africanas também se mostraram bastante exitosas em proteger o meio ambiente frente às crescentes ameaças das mudanças climáticas.
Ruanda
Ruanda recebeu o prêmio por seu esforço continuado em reverter a tendência de diminuição de cobertura florestal. A filosofia por trás da prioridade no reflorestamento é explicada desta forma [fr], publicada no afrik.com:
Les experts disent que le transfert de propriété des terres et des ressources aux communautés locales est un moyen de sortir de la tragédie des biens communs, [..]  Le gouvernement est actuellement en train de mettre en oeuvre une stratégie de développement économique et de réduction de la pauvreté qui considère l’inversion de la déforestation comme un facteur crucial dans la réduction de la pauvreté, et a fixé l’objectif d’augmenter la couverture forestière du pays de 30 pour cent d’ici à 2020. La couverture forestière a déjà augmenté de 37 pour cent depuis 1990.
Especialistas dizem que a transferência de propriedade de terras e de recursos às comunidades locais é um meio de escapar da tragédia dos bens comuns, […] o governo atualmente está pondo em prática uma estratégia de desenvolvimento econômico e de redução da pobreza que considera a reversão do desmatamento como um fator crucial de redução de pobreza, e fixou o objetivo de aumentar a cobertura florestal do país em 30% até 2020. A cobertura florestal já cresceu 37% desde 1990.
Gâmbia
Tree in Gambia by Guillaume Colin on Flickr (CC BY-NC-ND 2.0).
Árvore na Gâmbia, por Guillaume Colin no Flickr (CC BY-NC-ND 2.0).
A Gâmbia, com a Política de Floresta Comunitária, é a outra nação a receber o primeiro prêmio Prata. Eduardo Rojas Briales, diretor-geral assistente da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), explica:
The success of the Gambia's Community Forest Policy proves that even in the world's poorest countries, with the right policies and adequate legislation in place rural populations can benefit economically and significantly improve their food security. In Gambia the innovative policy included forest tenure transition from state ownership to management by local communities, which enabled them to reduce illegal logging and benefit from using the forest products.[..] Gambia has managed to buck a strong deforestation trend in Africa with over 350 villages managing twelve percent of the country’s forests, with a net increase in forest cover of 8.5 percent over the last two decades.
O sucesso da Política de Floresta Comunitária da Gâmbia prova que mesmo nos países mais pobres, com as políticas certas e uma legislação adequada, populações rurais podem ser beneficiadas economicamente e ter sua segurança alimentar significativamente melhorada. Na Gâmbia, a política inovadora incluiu a transição da posse da terra de controle estatal para gerenciamento por comunidades locais, o que permitiu que reduzissem o desmatamento ilegal e se beneficiassem de produtos da floresta. […] A Gâmbia conseguiu resistir a uma forte tendência de desmatamento na África com cerca de 350 vilarejos no gerenciamento de 20% das florestas do país, com um aumento de 8,5% da cobertura de floresta nas últimas duas décadas.
Madagascar
As medidas institucionais com impacto de maior sucesso na proteção das ameaçadas florestas úmidas de Madagascar se deve à emenda da Lei Lacey de 2008 nos Estados Unidos, que proíbe todo comércio de madeira e produtos de plantas que tenham fonte ilegal conhecida.
Desmatamento ilegal dos palissandros de Madagascar atrapalhou esforços de conservação por muitos anos. O tráfico cresceu a taxas alarmantes desde a crise política de 2009, tal como fora explicado nestas entrevistas [en] e neste relatório [en].
Por que a Lei Lacey é eficaz em ter impacto para além das fronteiras? Tewolde Berhan Egziabher, diretor geral da Autoridade de Proteção Ambiental da Etiópia explica:
The strength of the Act lies in its ability to target and place responsibility on every stage of the timber supply chain. It has forced importers to take responsibility for their wood products and has already produced positive results in increasing due diligence assessments and demand for certified wood products.
A força da lei está na sua capacidade de identificar e atribuir responsabilidade em cada estágio da cadeia de fornecimento de madeira. Forçou importadores a assumirem responsabilidade por seus produtos de madeira e já induziu resultados positivos no crescimento das avaliações de procedência e da demanda por produtos de madeira certificada.
A lei também tem sido crítica em proteger as espécies ameaçadas de lêmures [en] na floresta úmida malgaxe, principalmente o macio Sifaka:
Trouble in Lemur Land (”Problema na Terra dos Lêmures”) de Erik R Patel no Vimeo.
A Lei Lacey também criou indiretamente um pequeno incidente diplomático entre França e Estados Unidos, quando a primeira-dama Michelle Obama presenteou a modelo/cantora e primeira-dama da França Carla Bruni com um violão Gibson [fr]. O blogueiro malgaxe Avylavitra explica o incidente[mg]:
Fa ny tena anton-dresaka eto dia ny fanomezana nomen’ny vadin’ny filoha Amerikana, Michelle Obama ho an’i Carla Bruni, vadin’ny filoha frantsay Sarkozy, nandritra ny vovonan’ny OTAN tany Strasbourg tamin’ny taona 2009. Gitara Gibson no natolony tamin’izay fotoana izay, vita avy amin’ny hazo Andramena, hazo sarobidy voarara ny famoahana azy avy aty Madagasikara,
O que realmente provocou comentários entre as pessoas foi o presente que a primeira-dama Michelle Obama deu à esposa de Sarkozy Carla Bruni na reunião da OTAN em Strasbourg, França, em 2009. O violão Gibson é feito de palissandro, um tipo de madeira preciosa que é protegida de exploração comercial em Madagascar.
Senegal

Route of the Great Green Wall
Proteger florestas também significa lutar contra a desertificação no continente africano por causa das mudanças climáticas. A iniciativa Great Green Wall (GGW) [en] - Grande Muralha Verde - é um projeto transcontinental, sob o guarda-chuva da Comunidade dos Estados do Sahel-Saara (CEN-SAD) e da União Africana que almeja se tornar um cinturão verde de 15 km de espécies duversas, ligando Dakar à Djibouti numa distância de 7.000 km.
O blog Sécheresse/Désertification explica em maiores detalhes as implicações do projeto [fr]:
Entre 2006 et 2007, quatre mille hectares soit environ sept kilomètres d’arbres ont déjà été plantés sur le tracé sénégalais de la Grande Muraille Verte. en 2008, l’Etat plantera des arbres sur une superficie de deux mille hectares dans la région de Louga. Ces végétaux sélectionés et adaptés au territoire, seront boisés en bloc contrairement aux plantations déjà existantes qui sont cultivées de façon discontinue [..] La muraille traversera le Sénégal, la Mauritanie, le Mali, le Burkina Faso, le Niger, le Nigeria, le Soudan, l’Erythrée et finira à Djibouti [..] Le professeur Dia a annoncé que la désertification a fait perdre au Sénégal près de deux millions d’hectares de terres arables.
Entre 2006 e 2007, quatro mil hectares ou cerca de 7 quilômetros de árvores foram plantadas na parte senegalesa da Grande Muralha Verde. Em 2008, o Estado plantou árvores sobre uma superfície de dois mil hectares na região de Louga. Essas espécies selecionadas e adaptadas ao território serão cultivadas em blocos, ao contrário das plantações existentes, que são cultivadas em partes descontínuas […] A muralha atravessará o Senegal, a Mauritânia, o Mali, o Burkina Faso, o Níger, a Nigéria, o Sudão, a Eritreia e terminará no Djibouti. […] O professor Dia anunciou que a desertificação fez o Senegal perder quase dois milhões de hectares de terras aráveis.
O legado de Wangari Maathai viverá em todas as medidas levadas adiante por cada nação africana. Sua mensagem para o mundo foi que temos que garantir coletivamente que o desafio da desertificação está sendo encarado de frente e que as comunidades locais devem ser parte integral desse desafio.

Fonte Internet: http://pt.globalvoicesonline.org/2011/09/27/protegendo-florestas-africanas-o-legado-de-wangari-maathai/

Retirado em 28/09/2011


terça-feira, 27 de setembro de 2011

Enchente em Santa Catarina mês Setembro de 2011

E-mail recebido de Aurí José Carlini


Bom dia/Boa Tarde/Boa noite....
Moro em Taió-SC e  nos últimos dias nossa região vem sofrendo uma das piores enchentes da história de Santa Catarina. A casa onde moro com minha família felizmente foi pouco atingida e pouco perdemos, aos poucos tudo está voltando ao seu normal e graças a Deus não chegamos a passar nenhuma dificuldade mais séria a não ser erguer nossas coisas,  abandonar nossa casa e voltar pra  limpar a lama depois. O ponto chave deste meu protesto é a indignação que estou sentindo devido a um fato:
No alto vale existem milhares de pessoas passando fome, sede, frio e muita necessidade devido a esta tragédia, pessoas perderam suas casas, suas coisas, empresários perderam suas empresas, o comércio está todo comprometido e muita gente  não tem pra onde ir, e me espantei quando consegui em meio a toda bagunça lá de casa  instalar minha televisão para ver o programa do “fantástico” da emissora rede globo no domingo a noite e ver qual seria a importância que dariam para nós Brasileiros que estamos sofrendo com tudo isso, não queria ver fotos ou imagens da tragédia, queria simplesmente que este veiculo de comunicação se mobilizasse e ajudasse as pessoas que precisam, mais ao contrário o que eu vi? uma reportagem de 12 segundos, isso mesmo 12 segundos sobre as enchentes e quase que todo o programa falando sobre os 10 anos do atentado de 11 se setembro nos Estados Unidos. Tudo bem concordo que lembrar das vítimas é muito importante porém dar extrema importância para os norte americanos e deixar pra trás milhares de pessoas sofrendo aqui é lamentável, a Patrícia Poeta foi até o marco zero onde ficavam as torres do World Trade Center mostrar sobre as homenagens as vitimas fazendo uma demagogia impressionante, como se ela realmente se importasse com quem morreu lá, como se a rede globo se importasse com alguém neste país ou no mundo, fizeram chamadas ao vivo mostrando como estava tudo lá naquele momento  e mostraram as seguidas homenagens que foram feitas pelos parentes das vítimas naquele dia, mostraram a tristeza e dor de quem perdeu algum parente naquela tragédia. Hipócritas, isso que são,  deviam ter feito a chamada ao vivo em frente a uma das casas que caíram aqui na cidade de Rio do Sul, mostrar a agonia de quem perdeu tudo, mostrar a tristeza de quem trabalhou uma vida toda para conseguir uma casinha e ver ela sendo destruída em minutos, mostrar a dor daquele pai que perdeu seu filho eletrocutado por um fio de alta tensão quando tentava escapar da sua casa tomada pelas águas,  para ver se assim alguém fica sensibilizado e ajuda pelo menos a dar um pouco de comida a quem tem fome, um cobertor a quem tem frio ou um gole d’água  a quem tem sede. O que mais me revolta é o sensacionalismo que a rede globo faz em cima de certas coisas, o criança esperança fazem a cada ano e chamam diversos cantores, atores etc... uma mobilização enorme para ajudar quem precisa, não sei até que ponto isso é sincero porque eu tenho comigo de que devemos fazer o bem sem olhar a quem, e ir na TV aparecer e dizer que ajuda é fácil, mais entrar em casas até o peito com água para salvar crianças ou ir dar uma palavra de carinho para uma criança que não tem mais sua cama e sua coberta para dormir daí ninguém faz, nenhum artista faz, nenhuma emissora faz porque? Porque não dá audiência, não aparece...cadê o Renato Aragão ?? cade a Xuxa? Cadê aquela turma de artistas implorando pra ajudar quem precisa? Será que só ajudam quando aparece na TV? Será  que realmente vão no criança esperança pedir ajuda porque são boas pessoas? Ou porque querem aparecer?  essa turma da globo só pensa em audiência e dinheiro, não passam de um tremendo bando de porcos sujos e mal intencionados.
PASSE ADIANTE...QUEM SABE ALGUÉM DA REDE GLOBO SE SENSIBILIZA E FAZ ALGUMA COISA PRA AJUDAR DE VERDADE!
Att:
Aurí José Carlini
Administrador - CRA/SC 22828

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Nascente do rio Amazonas pode se tornar área protegida

Por João Paulo

Pesquisadores que encontraram a nascente do rio Amazonas estão prestes a formalizar proposta que declarará uma área de aproximadamente 48mil hectares como reserva natural no Peru.

Difícil de acreditar que a nascente do maior rio do mundo, que tem por volta de 6,400km, ainda não seja protegida. Além se ser o maior é o mais caudaloso, com um sistema hidrográfico de mais de 7milhões de quilômetros quadrados.

A expedição Amazon Source 96 localizou a origem do rio Amazonas no desfiladeiro de Apacheta, a mais de 5.000 metros de altura. O grupo era chefiado pelo investigador polonês Jacek Palkiewicz e tinha integrantes da Sociedade Geográfica de Lima (SGL).

O presidente da SGL acredita que os moradores da região passem a se beneficiar do turismo local após a descoberta.

Vamos torcer para que este projeto saia do papel, já que o Amazonas tem papel fundamental no equilíbrio ambiental de  todo o planeta.

Folha.com (com alterações)

domingo, 25 de setembro de 2011

Bolsa Verde é aprovada na Câmara

POR JOÃO PAULO MONTEIRO

Bolsa verde é um programa do Governo Federal que pagará, trimestralmente, R$300,00 para famílias que façam uso sustentável das florestas e que tenham renda inferior a R$70,00.

O programa ainda passará por votação no Senado Federal, contudo podemos considerar que o plano se trata de um incentivo que chega numa hora boa – regresso do Código Florestal, mas não pode se tornar vitalício como alguns programas já existentes. Os beneficiados pelo projeto precisam de formação profissional, criando com a matéria-prima disponível na sua região, produtos ambientalmente corretos e a partir dai conquistar a independência financeira diante do Governo. De forma grosseira, quero dizer que é importante ensinar a pescar e não dar o peixe, como vemos hoje. O que acaba se tornando uma maneira dos políticos garantirem votos para as próximas eleições.

Estima-se que quase 50% das 16 milhões de pessoas que vivem em situação de extrema pobreza vivam no meio rural. Desta forma, o programa iria abranger cerca de 19mil famílias e em grande parte, estas estão ligadas às unidades de conservação.

Assim, espera-se preservar uma área de 145 milhões de hectares de florestas públicas, diferente do que nosso competente deputado, para não dizer outra coisa, Aldo Rebelo (PCdoB/SP) e também ruralista, propõe com o novo Código Florestal.