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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Quem tem o poder de Mudança?

Brasília, 23/12
Por: João P. Monteiro

Quando compramos um salgadinho qualquer no mercado sabemos a fonte de todo o material que compõe aquela embalagem?
O automóvel que acabou de ser lançado pela indústria e que nos faz trabalhar o dobro para que o alcancemos e que muitas vezes não precisamos. Será que sabemos a origem do aço, do couro, do plástico? Pior, será que sabemos quantos gramas de carbono ele emite por quilômetro rodado? Seria surpresa dizer que, numa viagem, de aproximadamente 1.500 km, lançamos aproximadamente 1 tonelada de carbono na atmosfera? Será que temos consciência de que respiraremos todo esse gás tóxico que sai do escapamento? E o mais engraçado: será que sabemos o que respiramos? Provavelmente não, desde que tenhamos o que respirar, estamos tranquilos e nada nos abala, a não ser o novo Amarok da Ford que foi lançado recentemente e que faz muita gente passar ao menos duas horas a mais trabalhando para ter um e se não há precisão, arrumamos algumas em qualquer mesa de bar sentado com os amigos por que a propaganda diz que ele é o melhor e que precisamos ter igual. Digo algumas porque é fácil conseguir precisão num carrão desses.
Segundo Gabrielle Walker, jornalista da área ambiental, o setor de transportes é responsável por 13% das emissões globais de gases do efeito estufa. Quase toda a energia que move o transporte vem do petróleo, e, a menos que haja uma mudança expressiva no caminho que ora trilhamos, em 2030 as emissões dos transportes terão aumentado 80% em relação aos níveis de hoje. Haja pulmão e atmosfera!
Todo ser vivo, seja ele de origem animal ou vegetal, tem em sua composição o carbono, há milhões de anos morreram e foram compactados junto ao solo, e que pelas alterações químicas e físicas do interior do planeta formaram o petróleo.
De fato, tudo que nos cerca tem como origem o combustível fóssil, de uma boneca que damos às nossas filhas no natal, dos carrinhos que nossos filhos pedem ao papai noel e até mesmo o computador que estou usando agora para escrever este artigo.
Todos os anos milhares de quilômetros de florestas são queimados, as indústrias lançam 12 bilhões de toneladas de gases de efeito estufa, e também há processos inevitáveis, como a vaca que como resultado do processo de digestão gera metano.
O processo de efeito estufa é natural, sem ele a temperatura da Terra seria tão baixa que não haveria condição alguma de abrigar vida em sua superfície, algo em torno de 200°C negativos. Contudo, quando retiramos carbono das profundezas dos oceanos, estamos liberando bilhões de toneladas de carbono que não faz parte da nossa “era”, ou seja, além dos automóveis, dos aviões, das vacas, do consumo, das florestas queimadas, das usinas nucleares a atmosfera tem que dar conta do infame combustível fóssil que estava enterrado!
Tecnologia e profissionais disponíveis nós temos, o que falta é imposição dessa onda de consumo verde que a cada ano está se tornando mais forte. Quem poderá impor isso não é nenhum país poderoso, somos nós consumidores que ao irmos ao supermercado, levamos nossas sacolas retornáveis, que ao comprar um carro, perguntamos não só quanto custa ou qual a melhor forma de pagamento, mas também quanto de gás de efeito estufa aquele automóvel emite. É usar a bicicleta para ir à academia ou à faculdade ou mesmo comprar pães. Nos falta vontade. O ser humano se comporta como um filho único, que acha que o umbigo é o centro da Pangeia e que nada ao redor é problema dele.
Darwin já dizia em seu livro sobre evolução das espécies que a que não se adaptasse ao meio seria descartada pela natureza pela lei de seleção natural.
Alguns milhões de anos à frente, após uma era do gelo ou um superaquecimento de verdade, espero eu, haverá pessoas conscientes sobre o uso de matéria-prima oferecida pela natureza e também nos terão como exemplo de fracasso.
Temos capacidade de nos colocar no topo da cadeia alimentar e dizer que somos racionais...  E não temos capacidade de mudar hábitos adquiridos?
Somos tão racionais que estamos cavando nossa própria cova, desde a Segunda Revolução Industrial, a centenas de metros no chão: os poços vazios de petróleo.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Fim da COP

Mais uma conferência sobre mudanças climáticas acaba e como já previsto, nenhuma decisão realmente importante foi tomada.
Foram dias e dias de discussões embelezadas, de tecnologias apresentadas e de “glória” para alguns governantes de países desenvolvidos, que ao doarem dinheiro para nações pobres se sentiram com alguns milhares de toneladas de carbono a menos na atmosfera. Entretanto, dois pontos me chamaram atenção na COP 16:
Primeiro a quietude atípica chinesa diante do resto do mundo. No início da COP, era grande a expectativa, principalmente dos ambientalistas, em relação às prováveis decisões que tomaria o tigre asiático.
Para quem não sabe a China, em 2010, ultrapassou os Estados Unidos em emissão de gases do efeito estufa (GEE’s), nem por isso mostrou um interesse digno da atual porcentagem de crescimento do país, por volta dos 8%, para dizer que não foi tão ruim assim, seu representante, Xie Zhenhua, disse que está disposto em reduzir as emissões em até 40% até o ano de 2020, caindo em divergência, o país lança nota ao mundo dizendo na mesma semana que o países continuará crescendo e crescendo por mais ao menos duas décadas.
Como farão os chineses para reduzir suas emissões em 40%, se a taxa de crescimento continuará a mesma? A resposta seria simples... Investimento em fontes de energia menos suja como a eólica, solar ou mesmo a hidrelétrica que apesar dos sérios impactos ambientais que causam, ainda é uma alternativa sustentável se bem planejada e executada, claro. Entretanto, um problema que os chineses tem de resolver é nada mais nada menos que a sua principal fonte de energia, o carvão mineral.
Outro ponto que achei interessante é a participação do Brasil, 4º maior poluidor global, se considerarmos as queimadas que assolam algumas regiões brasileiras no período de estiagem, com essa infeliz ajuda que contribui com 75% de todas as emissões do país.
O Brasil, pelo protocolo de Kyoto, não é obrigado a reduzir emissões de GEE’s, porem não seria muito inteligente da nossa parte dar ênfase aos combustíveis fósseis, de fato, até o ano de 2008 não estávamos dando e além disso contribuíamos com pesquisas para produção de biocombustíveis, até 2008, porque depois disso surgiu o poderoso pré-sal que colocará o Brasil entre os “top of”, com orçamento previsto para não menos que 600 BILHÕES de reais.
O Brasil tem que se desenvolver, óbvio... mas não podemos evoluir emitindo bilhões de toneladas de CO2 na atmosfera, indo de encontro aos países desenvolvidos como os escandinavos europeus, nem pela extinção das reservas legais amazônicas que é responsável pela manutenção da floresta amazônica.
Acompanhar a tendência mundial para utilização de fontes renováveis de energia é o começo de uma economia saudável e um meio ambiente sustentável para as futuras gerações.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

COP 16

BRASÍLIA, 09 Dec.
By: João Paulo Monteiro

A group of emerging countries has caught the attention at COP 16 by demanding greater U.S. commitment to reduce greenhouse gas (GHG) emissions.

The so-called BASIC, composed of Brazil, South Africa, India and China and India led by Jairam Ramesh said an agreement to make no sense at cross-purposes with climate change without U.S. participation, the second largest emitter of greenhouse gases. Already China, the biggest emitter shows goodwill through its representative to Xie Zhenhua said that at least wants to reduce its emissions by 45% by the year 2020, well beyond the goal of U.S. involvement that can reach 20%.

Not to look into the backyard serves the U.S., I say this because the country has suffered natural disasters such as Hurricane Katrina in 2005 and each year has increased, with heavy snow, floods, however Excuse me I beg to call attention to the glaciers that American has been melting at a pace faster when compared to the Himalayas or New Zealand. Melting glaciers can form huge lakes, which would cause serious flooding such as occurred in the Peruan Andes.

As for the Amazon Fund, designed to reduce deforestation, it serves as a good cala emerging countries, the first to suffer from climatic imbalance caused by us.

According to the Minister Izabela Teixeira, who is in Cancun, the fund is different because the first is the reduction of deforestation and then receive the fund investment, however if the project's main goal is to combat deforestation would not have to invest it in effective way to achieve satisfactory results? And another: what good a background estimated in the billions of dollars if the goal of reducing greenhouse gas study is not met?

The Amazon ecosystem is so dependent on climatic factors such as global climate depends on the preservation of the Amazon, but the way we are - next to nearly 500 ppm CO2equiv, which believe me is not good - we have no weather or even how to save the Amazon .

The fact is that so far, it seems that COP 16 will end as all others. Much money spent, not the U.S. taking action to reverse some of its current staff and finally to the rulers and the climate less important, which will continue the way it is. Wait! What is not, because the trend is the breakdown.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

COP 16

BRASÍLIA, 09 de Dez.
Por: João Paulo Monteiro

Um grupo de países emergentes vem chamando a atenção na COP 16 por exigirem  maior comprometimento dos Estados Unidos para a redução de gases de efeito estufa (GEE). 

O chamado BASIC, composto por Brasil, África do Sul, Índia e China e liderado pelo indiano Jairam Ramesh disse não fazer sentido um acordo com com objetivos contrários às mudanças climáticas sem a participação dos EUA, segundo maior emissor de GEE. Já a China, maior emissor mostra boa vontade através do seu representante Xie Zhenhua ao afirmar que ao menos quer reduzir suas emissões em até 45% até o ano de 2020, bem além da meta de comprometimento americana que pode chegar aos 20%.

Nem para olhar pro próprio quintal serve os EUA, digo isto porque o país vem sofrendo catástrofes naturais, como o furacão Katrina, em 2005 e cada ano vem aumentando, com fortes nevascas, enchentes, contudo peço lincença para chamar atenção para as geleiras americanas que tem derretido num ritmo mais veloz, se comparadas as do Himalaia ou da Nova Zelândia. O derretimento das geleiras podem formar imensos lagos, o que provocaria sérias enchentes como a que ocorreu na parte peruana da cordilheira dos andes.

Já para o Fundo da Amazônia, criado para reduzir o desmatamento, serve como um cala boa aos países emergentes, os primeiros a sofrerem com o desequilíbrio climático provocado por nós.

Segundo a ministra Izabela Teixeira, que está em Cancún, o fundo é diferente, pois primeiro há a redução do desmatamento para então o fundo receber o investimento, contudo se o principal objetivo do projeto é o combate ao desmatamento não teríamos que investi-lo de forma eficaz para obtenção de resultados satisfatórios? E outra: de que adiantaria um fundo estimados na casa dos bilhões de dólares se a meta de redução dos gases de efeito estuda não for cumprida? 

A Amazônia é um ecossistema tão dependente dos fatores climáticos como o clima global depende da preservação da Amazônia, mas no caminho que estamos - próximo a quase 500 ppm de CO2equiv, o que acreditem, não é bom - não teremos como salvar clima ou mesmo Amazônia.

O fato é que até o momento, a COP 16 parece que terá um fim como todas as outras. Muito dinheiro gasto, EUA não tomando atitude alguma para a reversão do seu quadro atual e por fim e para os governantes menos importante o clima, que continuará da forma que está. Espere! Que está não, pois a tendência é o colapso.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Incríveis lesmas marinhas são animais mais coloridos do mar

Os nudibrânquios são pequenos animais marinhos pertencentes ao grupo dos moluscos gastrópodes. São chamados popularmente de lesmas-do-mar. O termo Nudibranchia tem origem grega e significa "brânquias descobertas". O nome faz referência aos órgãos respiratórios externos desses organismos.

Existem cerca de 3.000 espécies de lesmas-do-mar, que ocorrem desde os trópicos até a Antártida. Algumas espécies podem atingir 40 centímetros de comprimento, enquanto outras são microscópicas. A maioria mede, porém, entre 5 e 10 centímetros.

Colorido intenso
As lesmas-do-mar não possuem concha e apresentam simetria bilateral. O manto (parede do corpo dos moluscos) recobre todo o corpo e pode apresentar colorações extremamente vibrantes. As cores intensas conferem aos nudibrânquios o título de criaturas mais coloridas do ambiente marinho e, por essa razão, podemos encontrá-los com freqüência em aquários de água salgada.

A coloração dos nudibrânquios pode ser aposemática, ou seja, uma coloração de aviso aos predadores sobre sua toxicidade ou impalatabilidade, ou então críptica, imitando cores e padrão do meio onde vivem e permitindo que o animal se camufle com perfeição.

Em algumas espécies, o manto apresenta projeções chamadas de cerata (ou, no singular, ceras), no interior das quais existem ramificações do sistema digestivo. A forma e a disposição dessas projeções são características importantes para a identificação da espécie. Como veremos adiante, essas estruturas possuem um importante papel na defesa dos animais.

Respiração
As brânquias, utilizadas na respiração, são externas e dispostas ao longo do corpo ou apenas ao redor do ânus. Algumas espécies não possuem brânquias e respiram através da troca gasosa entre a parede do corpo e a água do mar.

Na parte anterior do corpo existem quimiorreceptores, chamados de rinóforos, capazes de detectar a presença de substâncias químicas na água. Essas estruturas auxiliam na captura de presas e na busca por um parceiro sexual.

Os nudibrânquios possuem um pé musculoso, também chamado de sola, que se estende por todo o comprimento da região ventral. Os movimentos ondulatórios deste pé impulsionam o animal para frente durante a locomoção ou natação.

As lesmas-do-mar possuem uma estrutura denominada rádula, muito comum entre os moluscos, que é utilizada para a alimentação. A rádula é um órgão laminar, situado na cavidade oral, revestido por inúmeros dentículos capazes de raspar e dilacerar o tecido das presas.

Cópula de cinco dias?!
As lesmas-do-mar são hermafroditas, ou seja, o mesmo animal é capaz de produzir tanto óvulos quanto espermatozóides. No entanto, a estrutura de seus órgãos reprodutores impede que ocorra a autofecundação e evita o endocruzamento.

Durante o acasalamento, dois nudibrânquios se posicionam lado a lado e introduzem uma massa, repleta de espermatozóides, no interior de uma abertura reprodutiva situada na região anterior do corpo. Dependendo da espécie, a cópula pode levar apenas alguns segundos ou então se prolongar por horas. Existe até mesmo o registro de um acasalamento que durou cerca de cinco dias!

Os espermatozóides são armazenados no interior do organismo até que os óvulos estejam maduros e a fecundação ocorra. Milhares de ovos são então liberados na água do mar. Uma espécie de muco envolve os ovos, mantendo-os unidos, e permitindo que esta massa ovígera se fixe a um substrato, que, geralmente, é o corpo da presa predileta do adulto.

Após a eclosão dos ovos não há nenhum tipo de cuidado parental e o desenvolvimento dos filhotes pode ser direto, quando do ovo nasce um jovem que é uma miniatura da forma adulta, ou indireto, quando existe um estágio larval, chamado de veliger.

Alimentação
Os nudibrânquios são animais carnívoros que se alimentam de outros invertebrados, como cnidários, esponjas, cracas e ascídeas. Algumas espécies se alimentam dos ovos de outros nudibrânquios e, até mesmo, de indivíduos adultos.

Geralmente, a relação entre estes moluscos e sua presa é muito estreita, e é comum que cada espécie se alimente apenas de alguns tipos específicos de presa.

Defesa
As lesmas-do-mar não possuem concha e por isso seu corpo fica exposto aos predadores. No entanto, estes animais desenvolveram outras formas de defesa. Alguns nudibrânquios são capazes de nadar rapidamente, fugindo do predador; outros secretam ácido sulfúrico e outras substâncias tóxicas.

A forma de defesa mais incrível é, porém, a capacidade de algumas espécies de utilizar as estruturas urticantes dos cnidários (nematocistos) em sua própria defesa. Esses animais ingerem tecidos de cnidários, sem disparar os nematocistos, que são então transportados através do sistema digestivo até a extremidade das cerata.

Quando um predador tenta capturar o nudibrânquio, os nematocistos disparam, provocando queimaduras e lesões no agressor. Muitas vezes, a coloração do animal serve como aviso ao predador sobre sua toxicidade, repelindo-o antes mesmo do ataque.

Alice Dantas Brites - UOL.com.br

Bloggar pra que (interrogação)

Font: UOL.com.br

sábado, 4 de dezembro de 2010

O Tema tá bem quente!

É... a coisa está mais complicada do que eu imaginava!

Imaginem só... Um dia desses fui a uma livraria comprar um DVD e numa das prateleiras encontrei um livro que, não vou mentir, me chamou atenção pela capa, contudo o conteúdo era surpreendentemente mais interessante...

Escrito por Gabrielle Walker e Sir David King, “O Tema Quente” logo na apresentação parece um daqueles livros que quando chegamos na página 20 nos arrependemos de ter comprado. Eis a surpresa! Após a 20ª página estava sem fôlego pela quantidade astronômica de dados científicos algumas vezes confusos confesso, mas nada que um dicionário não nos faça compreender e o melhor de tudo: não conseguia parar de ler!

Com sugestões de nada mais nada menos que James Lovelock, criador da Hipótese de Gaia e Al Gore de A Verdade Inconveniente, o livro reordena todas as informações que a mídia nos bombardeia todos os dias. Informações que antes nos parecia longe da compreensão e que somente cientistas pareciam entender, ficam fácil com a forma discretamente coloquial utilizada na tradução da obra.

Uma informação me chamou atenção: O DERRETIMENTO DO PERMAFROST (pag. 81)

“Nos gélidos confins do ártico, se encontra um fator imprevisível que faz até mesmo o mais comedido cientista ter medo. Do Alasca e do norte do Canadá até as regiões mais ao norte da Europa e da Sibéria, existem milhões de quilômetros de terra congelada. Em alguns lugares, a terra é coberta por abertos negros; em outros, há ciperáceas, turfeiras, lagos congelados e charcos. Mas, perto de suas áreas limítrofes, e às vezes no coração dessa terra gélida, o degelo já começou.

Os abertos do norte do Canadá começaram a pender a esmo, conforme o chão abaixo deles se desfaz. Buracos gigantes abriram-se no Alasca à medida que o gelo que antes segurava o solo transforma-se em água e escorre. Os lagos da Sibéria começaram a acordar de seu sono gelado. E todos estão, inexoravelmente, emitindo dióxido de carbono.

Trata-se do permafrost do ártico, assim chamado porque contém uma camada de solo que permanece congelado no verão e no inverno. Esse solo age como um freezer, mantendo preso carbono na forma de folhas, raízes, musgos mortos – qualquer coisa que algum dia já esteve viva. Mas a energia do freezer foi desligada, e o carbono lá dentro começou a apodrecer.

Igualmente assustador é o fato de que, quando se trata do degelo do permafrost, temos muito poucos dados. Até pouco tempo atrás, esforços de pesquisa foram fragmentados esporádicos demais para fornecer uma visão global do problema. Agora, cientistas que estudam o Ártico estão lutando para entender exatamente o que acontecerá.

Nesse caso, o assustador é a escala em potencial do problema. Alguns pesquisadores estimaram que poderia haver 900 gigatoneladas de dióxido de carbono esperando para serem liberadas do chão em apodrecimento. Mesmo que uma pequena porcentagem desse dióxido de carbono conseguisse escapar, isso poderia dobrar ou triplicar o efeito das emissões humanas. E, então, seria o fim de qualquer possibilidade de se combater o aquecimento global. ”

FUNERAL SUSTENTÁVEL

Por Joe Shee, diretor executivo da ONG Green Burial Council uma das maiores divulgadoras do funeral verde nos Estados unidos.
Eu me dei ao trabalho de fazer as contas: todos os anos, nos Estados Unidos, os caixões usados em funerais lançam no solo mias metal do que tudo o que foi usado para construir a Golden Gate, em São Francisco, os gavetões das sepulturas usam concreto suficiente para construir uma avenida de duas pistas ligando Nova York a Detroit (os dados foram coletados pela Assossition of American Cemetery Superintendents). Em 2009, os americanos enterraram no solo 3,1 milhões de litros de fluidos para embalsamento, 104 mil toneladas de aço e 2.700 toneladas de bronze. A preocupação com o meio ambiente pode ajudar a repensar alguns hábitos que nós repetimos simplesmente porque não refletimos a respeito. Como os enterros sempre acontecem em momentos dolorosos, obviamente, não há muito espaço para raciocinar sobre costumes. Daí que acabamos entupindo nossos entes queridos com produtos químicos e os enfurnando em caixões que apenas dificultam sua devolução para a natureza. Sem contar no mal que causamos ao meio ambiente.
Se nos Estados Unidos este já é um movimento crescente, principalmente na Califórnia e Nova Inglaterra, que já evitam o embalsamamento químico, na Europa ele tende a se tornar dominante já nos próximos anos, uma vez que o formaldeído usado no processo foi banido neste ano, por conta de poluir os solos e matar microorganismos importantes ao meio. Hoje, oito estados americanos já têm cemitérios com seções verdes. Usa-se uma camada de gelo, colocada sob o corpo, para garantir sua preservação. A água que derrete é conduzida por canais em direção a um recipiente. Na hora do enterro, o corpo é envolvido por tecidos finos, que se degradam rápido. Depois, é colocado em uma placa feita de galhos de madeira, e assim depositado direto na terra. Como não é sólida, a madeira facilita a decomposição e a absorção de nutrientes pelo solo.
E quanto à cremação? Ela é nociva de outra forma: cada cremação emite 150 quilos de gases na atmosfera, entre eles o CO2, e mercúrio que vem da queima de obturações dentárias.


Fonte: Revista Galileu. Dezembro de 2010. Nº 233.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Gaia

Quando criança, imaginava que a Terra fosse o que vimos... Somente superfície! Pura ignorância.
Conhecer os aspectos físicos, biológicos e químicos desse imenso universo perdido em nossas mãos é um desafio para qualquer amante dos fenômenos naturais, principalmente hoje pelo constante bombardeio de informações e também pela preocupação - que de pre não tem nada, já é muito tardia - com a utilização dos recursos disponibilizados nas mais diversas formas pela natureza.

Há alguns dias, meu professor de Hidrologia Aplicada comentou algo muito por cima a respeito de uma obra do autor James E. Lovelock, chamada de Hipótese de Gaia, em que ele tratava todo o planeta como se fosse um organismo vivo; confesso que logo no princípio fiquei interessado, mas com a rotina absurda a qual me pego acabei esquecendo. Contudo, me veio esse termo na cabeça, o que me fez pesquisar e querer adquirir conhecimento sobre Gaia!

Pelo que pude aprender num primeiro momento, Gaia é deusa suprema da Terra na mitologia grega, dai o nome da hipótese formulada por J.E.Lovelock.
Na Hipótese de Gaia, todos os aspectos, sejam físicos, químicos ou biológicos estão intrinsecamente ligados, ou seja, se há um desequilíbrio em qualquer desses aspectos, os outros irão se manifestar de forma que permaneça o equilíbrio do "organismo". Num exemplo mais comum, temos os recordes de emissão de gases poluentes na atmosfera da terra, como CO2 e clorofluorcarbonetos, em consequencia disso todo o sistema responde de forma homeostásica, ou seja, autoreguladora, quando age aumentando a temperatura, em resposta ao efeito estufa, o aumento do nível dos oceanos, as fortes tempestades/queimadas, que assolam todo o mundo.

Particularmente falando, seria como uma febre em nosso corpo. Quando somos invadidos por vírus, rapidamente nosso organismo sente algo errado com o corpo e toma as medidas cabíveis para que melhoramos e fiquemos em equilibrio, nesse caso, liberando os leucócitos, que são as "hemácias" brancas ou os reguladores do nosso organismo...

Bom, prometo estudar muito sobre esse tema, pois é realmente do meu interesse... conforme vou estudando, irei colocando novos posts...
Abraço
J.P.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Demanda Bioquímica de Oxigênio

Uma das situações que mais chamam atenção nos aglomerados urbanos é o depósito de dejetos orgânicos, em grande maioria, produzidos por nós, seres humanos, no meio natural, isto é, nos córregos, rios, lagos, lagoas e mares. Para minimizar esta situação, grande parte dos dejetos, antes de serem descartados, são minimamente analisados, de forma que, ao retornarem ao meio ao qual pertencem, não haja risco de causar impacto significativo no corpo hídrico, fauna e flora, ou algum tipo de patologia nos seres humanos.

Quando certa quantidade de matéria orgânica é depositada, sem tratamento, em qualquer corpo hídrico, esta fará com que a demanda de oxigênio deste corpo aumente, ou seja, haverá menos oxigênio para os animais que ali habitam; assim, se há um descarte exacerbado de esgoto num determinado lago, por exemplo, fará com que a disponibilidade de O2 fique baixa, pois os microorganismos o consumirão, e torna conseqüente a morte dos animais que fazem do local seu habitat natural. Esse processo se chama Demanda Bioquímica de Oxigênio; biológicos, que correspondem à quantidade de oxigênio consumido na degradação da matéria orgânica; e o químico, que é um parâmetro quantitativo de matéria orgânica suscetível de ser oxidada por meios químicos que existam em uma amostra líquida.

O tratamento dos compostos orgânicos tem papel fundamental na preservação do ecossistema aquático, isso porque sua principal função é fazer com que os efluentes líquidos lançados, normalmente sem cuidado algum, possam ter um tratamento adequado para que não se tornem uma ameaça de grande potencial, seja para a saúde humana, ou para o meio em si.


J.P.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Crise Ecológica


Reflexões sobre a relação sociedade e meio ambiente

Saber qual rumo à conscientização humana deve tomar é um fator de relevante importância para o futuro do meio ambiente. Com base na afirmação anterior, temos inúmeras provas de que a forma que utilizamos os recursos ambientais não são os mais adequados podemos perceber com as inúmeras catástrofes que ocorreram no último século, como derrames de petróleo que aniquilaram populações inteiras de fauna.

Da mesma forma que os desastres ambientais aumentaram com eles nossa consciência passou a ser maior. Hoje é real a participação da sociedade em convenções, seminários isso mostra que, cada vez mais, estamos atualizados quando o assunto tratado é o meio em que vivemos.

A crise ambiental fez com que fossem desenvolvidas inúmeras tecnologias periféricas às ambientais e tais tecnologias acarretaram na diminuição do uso bruto dos recursos disponíveis pelos produtores primários, reduzindo assim a quantidade de biomassa utilizada no sistema, contudo ainda há muito que se desenvolver, pois a demanda ainda continua alta.

A tomada de consciência: dos limites do crescimento até o conceito de desenvolvimento sustentável

A preocupação com o desenvolvimento econômico global sempre veio à frente de muitas outras prioridades essenciais. Desde a pré-história o homem polui, entretanto somente há aproximadamente dois séculos, junto com a Primeira Revolução Industrial, a situação começou a tomar caminhos de relevância importância em escala global.

Somente no último século o homem passou a olhar as mudanças climáticas com outros olhos e a pensar que os recursos disponibilizados pela natureza não são inesgotáveis, a partir de então se começou a falar em desenvolvimento sustentável, que em poucas palavras nada mais é que uma “parceria” entre economia, sociedade e meio ambiente, onde permanece o desenvolvimento das três.

Ter um meio ambiente sustentável, é usufruir dos recursos de maneira que não prejudique o usufruto das gerações seguintes. Este assunto foi tratado por diversas vezes em reuniões internacionais como a Conferencia da ONU sobre o meio ambiente e meio ambiente de 1992, realizado no Rio de Janeiro.

Atualmente, acredita-se que para obter êxito nos estudos sobre as diversas formas de degradação ambiental que vem acontecendo é o entendimento da relação entre o meio ambiente e o desenvolvimento econômico.


João Paulo

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Qual a utilidade das Estações de Tratamento de Efluentes?

Sabemos que as Estações de Tratamento são para tratar os resíduos orgânicos que produzimos. Após o tratamento, qual a utilização da água para nós? Ela volta para seu ciclo natural? É redirecionada para a reutilização? Qual a finalidade de uma ETE para os recursos hídricos?

Antes de tudo, é importante saber o que é DBO, ou Demanda Bioquímica de Oxigênio... É o mesmo que quantidade consumida, ou a consumir. O termo "bioquímica" representa uma mistura de reações de origem biológica e química. Dessa forma podemos resumir que DBO é o consumo de oxigênio através de reações biológicas e químicas.
Quando as bactérias conseguem oxigênio para realizar a digestão, ela transforma a matéria orgânica em outra substancia. Esse processo é conhecido como mineralização.
Neste caso, se a quantidade de alimento disponível nos corpos d'água for muito grande, as bactérias se multiplicarão em demasia e disputarão entre si todo o oxigênio disponível no corpo hídrico.
Acabando o oxigênio, as águas dos rios, lagos ou subterrâneos que vivem essa situação serão incapazes de sustentar a vida aeróbica, isto é, de todos os organismos que necessitam dele para viver. Desta forma, é importante que se tenha um controle rígido no lançamento de matéria orgânica nesses corpos d'água, preservando um mínimo de oxigênio para evitar sua morte.
Um esgoto a céu aberto que deságua em um rio é uma fonte enorme de matéria orgânica. Diz-se então, que a DBO desse esgoto é alta e irá exigir um alto consumo de oxigênio do rio.
O tratamento de esgoto nada mais é que uma forma de reduzir essa DBO, antes que o esgoto atinja um corpo d'água. Com isso preserva-se o seu oxigênio e também, em alguns casos, elimina matérias orgânicas vivas transmissoras de doenças para o homem.

Fonte: Internet, com algumas modificações.

Qual utilidade das Estações de Tratamento de Efluentes?

sábado, 14 de agosto de 2010

Impacto Ambiental

Dando continuidade ao Projeto Ambiental Final, cujo assunto tratará sobre Diagnóstico Ambiental em uma Estação de Tratamento de Efluentes, darei prosseguimento aos estudos e as postagens, como prometido!

Definições de Impacto Ambiental:

Na literatura técnica, há várias definições de impacto ambiental, quase todas elas largamente concordantes quanto a seus elementos básicos, embora formulados de diferentes maneiras. Alguns exemplos são:

- Qualquer alteração no meio ambiente em um ou mais componentes provocada por uma ação humana. (Moreira, 1992, p. 133.);
- O efeito sobre o ecossistema de uma ação induzida pelo homem. (Westman, 1985, p. 5.) e
- A mudança em um parâmetro ambiental num determinado período e numa determinada área, que resulta de uma dada atividade, comparada com a situação que ocorreria se essa atividade não tivesse sido iniciada. (Wathern, 1988a, p. 7.).

De acordo com o conceito de Munn e Wathern, se um empreendimento vier a derrubar a vegetação atual, seu impacto deveria ser não comparando a possível situação futura (área sem vegetação) com a atual, mas comparando duas situações futuras hipotéticas: aquela sem a presença do empreendimento proposto com a situação decorrente de sua implementação, contudo nem sempre é possível empregar este conceito, devido à dificuldade de se prever a evolução da qualidade ambiental em uma dada área. Neste caso, propõe-se a comparação do projeto proposto com a situação atual do projeto.

Definição de Impacto Ambiental pela norma NBR ISO 14.001 : 2004
"Qualquer modificação do meio ambiente, adversa ou benéfica, que resulte, no todo ou em parte, das atividades, produtos ou serviços de uma organização".

No Brasil, a Resolução Conama nº 01 de 1986, erroneamente emprega o significado de Impacto Ambiental como "Qualquer alteração das propriedades físicas, químicas ou biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas, que direta ou indiretamente afetem a saúde, a segurança, o bem-estar da população, as atividades sociais ou econômicas, as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente e a qualidade dos recursos ambientais." Se trata de um equívoco, pois esta designação cabe melhor à poluição, pois além de negativos, os impactos ambientais também podem ser considerados positivos, quando se trata da geração direta ou indireta de empregos ou de desenvolvimento regional proporcionado pelo projeto em questão.


Identificação dos Impactos:

O entendimento das atividades e operações que compõem o projeto e de suas alternativas, ao lado do reconhecimento das características básicas do ambiente potencialmente afetado, são os pontos de partida para identificação preliminar dos impactos prováveis.

Pesquisa bibliográfica e consulta a trabalhos similares BONS são prováveis primeiros passos de uma equipe encarregada de planejar ou elaborar um EIA.


Fonte: Sánchez, Luis Enrique. Avaliação de Impacto Ambiental: Conceitos e Métodos. São Paulo : Oficina de Textos, 2008.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Mais um estudo abordando a Amazônia saiu recentemente. Feito pelo INPE, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o estudo aponta uma queda de 49% em relação ao mês de junho. O índice mostra um desmatamento de aproximadamente 243,7 Km², o que equivale a 6 Parques da Tijuca - RJ.
Li a reportagem, pelo G1, site de notícias da Globo e sinceramente não há motivo algum para se comemorar. Não que eu seja radical e que queira que o desmatamento seja zero, só acho que seria interessante mais fiscalização e pessoas sérias para um combate mais eficaz ao norte do país; digo isto pois no próprio estudo foi constatado que agora o desmatamento não estão mais focados em pontos fixos, atualmente acontece que esses duzentos e poucos quilômetros estão dispersos na imensidão amazônica.
Não há queda, realmente, significativa do desmatamento sem uma fiscalização capaz de atuar de forma ativa por todo território da floresta e dizer que o tamanho a torna impossível de ser fiscalizada já não é mais desculpa. Temos satélites e muita tecnologia, inclusive com recurso estrangeiro, assim não há motivo concreto para a não fiscalização.
Mas, porém, contudo, entretanto estamos falando de Brasil não é?
A Amazônia brasileira é terra sem lei, onde interesses particulares são primeiramente atendidos.
Madeireiras, frigoríficos e muitos outros oferecem material bruto para grandes companhias de todo o mundo! E são realmente GRANDES: Yves Saint Laurent, Nike, Gucci, Bottega Veneta, Sergio Rossi e mais e mais e mais...
Pedir a certificação de materiais como madeira, quando se constrói uma casa, ou mesmo de uma roupa é legal!
Cada um é responsável por este planeta, é sempre bom lembrar.
Abraço a todos.

J.P.

LINK COM O FILME "HOME"COMPLETO NO YOUTUBE: http://www.youtube.com/watch?v=jqxENMKaeCU

domingo, 8 de agosto de 2010

Dona Maria

Num domingo atípico, assistindo um desses programas chatos de TV conheci a história da Dona Maria; uma senhora de idade que tinha 5 cachorrinhos e uma cabra, onde moravam todos em sua casa, antes de ser destruída por uma das enchentes de São Paulo.
Saber que ainda existem pessoas que se preocupam realmente com animais e que os amam e os tratam como um ente da familia me deixa aliviado. Totó e lindinha sãos os felizardos por terem uma mãe como esta que acreditou que poderia tê-los novamente em seus braços.
Me deu saudade dos meus cachorrinhos, os que já tive que a que tenho... Max, Thena, Xana, o Negão e agora a Pipoca... me lembro de todos eles e já chorei com a morte do brutos, o filhote da Thena.
Bom é isso...gostei da reportagem, dona Maria ganhou uma casa e com ela teus filhos...
Segundo dona Maria seus cachorros são mais que filhos para ela pois os mesmo a obedecem.
Enfim, parabéns Dona Maria. Tenho orgulho da senhora.

J.P.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Diagnóstico Ambiental

Brasília, 05 de Agosto de 2010 - 02:22


Agora a brincadeira virou algo sério!
Bom, este é meu tema do Projeto Ambiental Final... O que quer dizer? São meus últimos meses na faculdade; mal posso esperar para apresentá-lo.

Meu tema é Recursos Hídricos, definido já há alguns meses, proposto pelo Prof. Juan, de Hidrologia aplicada.
A princípio a ideia seria fazer um PRAD (Plano de Recuperação de Área Degradada), contudo percebi que não seria um tema muito fácil de se tratar pois um PRAD agrega inúmeros estudos, de inúmeras profissões diferentes, então resolvi tornar o trabalho um pouco mais específico.
Farei sobre O DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO DO GUARÁ - DISTRITO FEDERAL.
O tema proposto é objetivo e atualmente é de grande importancia, pois é algo que em toda cidade deveria ter e trata de aspectos físico, químico, social, biológico e outras coisinhas mais.

Nos próximos dias postarei vídeos, fotos e dados do local estudado para que quem acompanha o blog possa ter uma noção de como esse trabalho será realizado. Desde já aviso aos navegantes que continuarei com postagens normais como as que o blog vem aplicando.


domingo, 1 de agosto de 2010

Mudança....

Queria ser um animal livre numa floresta, fazendo o que quisesse, comendo o que quisesse, vivendo fora da rotina. Talvez a independencia não seja uma palavra que possa ser falada quando atingimos nossa maturidade, saímos da casa de nossos pais ou quando começamos a ganhar bem em algum emprego por ai.
O real significado de independencia, particularmente falando, é algo criado todos os dias por nós mesmos. Coisas diferentes, conhecer lugares e pessoas diferentes. Sempre fui assim, meio desapegado à pessoas ou costumes. Me sinto bem assim.

Há alguns anos passei por algumas situações que me fizeram refletir sobre o que é realmente ser livre, ser independente. Um tapa na cara daqueles bem dados, como se estivesse acordando de um susto depois de muitas horas de um sono profundo.

Buscar um entendimento com a natureza e o meio natural que convivemos é sempre interessante, todos os dias podemos descobrir coisas que estavam próximas e escondidas e o mais excitante de tudo é que descobrir dá um prazer imenso.

Hoje no trabalho ví um trabalho de um casal de americanos que gastaram 10 mil dólares para fazer uma pequena casa para passarem suas férias nas montanhas. Acho que queria algo assim, de tempos em tempos me desconectar do mundo civilizado, passar apertos, aprender a me virar com o que a natureza me oferece, e olha que é muita coisa.

Não me arrependo de nada que fiz até hoje, mas sinto que é hora de mudar radicalmente e quando digo isso não quero dizer em fazer uma barraca no meio da Amazônia selvagem, ou morar com índios em alguma aldeia perdida por ai... Preciso mudar de ambiente, de paisagem, de ar.
Acho que é hora de aprontar minhas malas e sair por ai procurando a felicidade como realmente quero, da forma que imagino, pois meu futuro depende do que eu faço agora. Se continuar na monotonia da vida cotidiana serei um quarentão nos bares e boates procurando diversão.

Quero ser diferente, quero viver intensamente cada minuto que Deus reservou para mim neste mundo onde o relógio é chefe.


João Paulo

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Tudo errado


Não é fácil falar de meio ambiente com muita gente... Pra alguns, jogar lixo na rua é favor para a sociedade, pois os garis estão ali pra isso! Pra outros, uma bateria de celular velha e inofensiva não fará mal algum se jogada de qualquer maneira do lixo. Tá tudo errado!
Estava esperando meu ônibus hoje e não acreditei no que vi... É incrível a consciência que o ser humano tem... jogam lixo no chão como se não estivesse problema algum e no final das contas acaba não tendo pois tem quem limpe! Por alguns minutos que fiquei ali parado observando foram pelo menos 15 copos descartáveis e ao menos 5 latas de refrigerante ou cerveja.
OkOk... Ecochato, agora imagine isso multiplicado por mais ou menos dois milhões e meio de pessoas... São 30 milhões de copos descartáveis.... e aproximadamente 13 milhões de latas...
Talvez isso aconteça porque muitas pessoas não tem acesso ao ensino adequado, mas isso não é desculpa. Será que quando comemos ou bebemos algo em casa jogamos no chão? Eu acho que não.
Talvez seja a sociedade, a cultura suja que está impregnada no povo brasileiro. Japão jogar lixo no chão é multa certa, isso colaria aqui no Brasil?
Certo é... ou cuidamos ou virão outros que melhor cuidarão!

terça-feira, 20 de julho de 2010

Eu voto Marina...

Maria Osmarina Maria Silva Vaz de Lima. Este é o nome da política brasileira candidata à Presidência da República. Ambientalista, Marina propõe o desenvolvimento brasileiro sustentável, isto é, harmônico com a natureza.

Atualmente, admito em dizer que o Brasil se encontra em posição de status em relação aos demais países emergentes! Contudo, do que vale um governo que faz crescer a economia, o PIB, valoriza a moeda, se faz crescer também a produção de petróleo, o desmatamento da Amazônia?

Sou suspeito para dizer isso...

Não há maneira de se falar em desenvolvimento no Brasil, sem se falar em conservação dos recursos naturais, isto porquê SOMOS o mais rico do mundo em biodiversidade, temos mais de 50% de sua área coberta por ecossistemas que PRECISAM ser preservados e temos aproximadamente 20 % de toda água doce do planeta!

Hoje, ouvimos muito se falar em pré-sal. O pré-sal colocará o Brasil como um dos maiores do mundo, fará da Petrobrás uma das maiores empresas do planeta, que serão retirados bilhões de barris de petróleo por ano... Alguém já se perguntou pra onde vai todo esse carbono que está tão bem guardadinho? Para a ATMOSFERA.

RESUMINDO, o Brasil está nadando contra a maré. Enquanto países europeus como a Dinamarca, Holanda e Bélgica investem em meios para obtenção de energia renovável, o Brasil ainda está no tempo da coca-cola com rolha! Contudo faz isso porque quer... pois tecnologia nós temos!

Não se fala mais em Biocombustível, em investimento em fontes de energia renovável, só se fala no maldido petróleo.

MARINA SILVA, VOTAREI NELA! INTELIGENTE, COMPETENTE E PREOCUPADA COM O DESTINO NÃO SÓ BRASILEIRO PARA OS PRÓXIMOS ANOS. PODEMOS SER RICOS EM ENERGIA RENOVÁVEL, SER REFERÊNCIA PARA PAÍSES DESENVOLVIDOS!!!

João Paulo



Triste história...

Lendo o G1 hoje por volta da meia-noite me deparo com esta notícia... Em Sabará, Minas Gerais, uma coruja teve uma de suas asas COMPLETAMENTE DILACERADA por uma linha com cerol!
Pode ser uma fatalidade, mas qual será a expectativa de vida para este pobre animal? Suponhamos que você, que está lendo este blog exatamente agora, andando por ai, tenha um braço rasgado por uma linha com cerol... Qual seria sua reação?
E para esta coruja, que NUNCA MAIS poderá voar? Creio que para nós seria como perder a liberdade, como pegar uma prisão perpétua, nunca mais poder ir à uma praia ou sequer poder comer sozinho novamente.
O veterinário Fernando Pinto Pinheiro, que cuidou da coruja, afirmou ao G1 que a coruja chegou com a linha ainda presa na asa. “Ela estava com a asa esquerda totalmente dilacerada. Fiz os primeiros socorros e ela foi encaminhada nesta segunda para o Ibama”, disse. (G1)
Que direitos temos nós de fazer isso?
Pode ser uma coisa pequena, se comparada ao aquecimento global ou outros problemas de repercussão mundial, mas com certeza pagaremos por cada árvore cortada da floresta, por cada grama de carbono lançada na atmosfera e pagaremos também por tirar a liberdade desta CORUJA, que não mais poderá voltar aos céus novamente.

João Paulo

quinta-feira, 25 de março de 2010

Decorrente dos grandes problemas ambientais que começaram a ganhar destaque no mundo na década de 1960, uma nova face do Direito começou a ganhar importância: o Direito Ambiental. Junto dele, muitos países adicionaram à suas Constituições trechos em que estabelecem medidas preventivas e punitivas de crimes ambientais um exemplo é a de 1988 do Brasil, que é exemplo a ser seguido, contudo não se pode falar a mesma coisa sobre sua aplicabilidade.

Diversos doutrinadores vem questionando a utilização da expressão “meio ambiente” para descrever toda a ordem natural do planeta, como exemplo, biomas, flora, fauna e o próprio equilíbrio da sociedade atual com fatores mencionados acima e outros tantos dos quais fazem parte do grande ecossistema do qual pertencemos.

As palavras “meio” e “ambiente” segundo muitos estudiosos são consideradas sinônimos, então a utilização do termo terminaria por ser pleonasmo. No Brasil, o Direito Ambiental foi subdividido em outras quatro matérias: meio ambiente natural, meio ambiente artificial, meio ambiente cultural e o meio ambiente do trabalho.

Na década de 1970 a ONU (Organização das Nações unidas), começada a elaborar relatórios sobre os temas relacionados à problemática ambiental global, ainda hoje há reuniões que repercutem mundialmente, a última em Copenhague, Dinamarca, chamou a atenção de todo o mundo, porem com poucas questões resolvidas. Em 1992, no Rio de Janeiro, os relatórios emitidos pela ONU com as reuniões, mostrou um crescimento no quesito interesse, fazendo com que países que até então ignoravam os resultados dos relatórios, passassem a levar a sério os escritos.

O Direito Ambiental se torna importante quando se volta para a coletividade, onde todos são tratados com base no princípio da isonomia. Concedendo ao cidadão, o direito de modificar o meio para sua adaptação, mas em momento algum destruí-lo.

A sociedade tem grande importância na preservação do meio em que vivem, contudo, o Estado tem participação fundamental quando se fala da fiscalização e aplicabilidade das normas descritas em leis, decretos ou resoluções, pois de nada vale um texto legislativo amplo, sem que seus artigos sejam executados.

João Paulo

terça-feira, 23 de março de 2010

Qual a necessidade do homem?

Qual a necessidade do homem? Sentir superioridade em relação aos animais? Mostrar a todos os seres vivos que não há outro ser mais inteligente em toda a superfície da Terra? Que necessidade é essa que nos torna cegos, desde nosso nascimento até nossa morte? De fato, o interesse do ser humano é que haja alimentos em seu prato todos os dias, não importando donde seja nem qual a procedência desse alimento. E se estamos sendo ludibriados pelas grandes monopolizadoras de alimento da atualidade? E se estamos nos alimentos de fontes esgotáveis de alimento ou de animais extintos? Faz alguma diferença?

É mínima a importância dada às fontes de alimento que num passe de mágica aparecem em nossas mesas, com selos ecológicos, geneticamente modificados, que tem em sua composição mais agrotóxicos, ou elementos químicos, que o próprio alimento. Mas e se toda essa falta de preocupação agride diretamente nossa saúde? Faz alguma diferença?

Taiji, Japão, dias atuais. 23.000 golfinhos são mortos todos os anos, entre os meses de setembro e março. A princípio, a caça é feita para que treinadores selecionem golfinhos para apresentações em todo mundo, fato que torna esta pequena cidade do Japão, o maior exportador de golfinhos do planeta. E os que não são selecionados? Bom, são vendidos pelos pescadores, como carne de baleia; o que não se sabe, é que a carne do golfinho é 40 vezes mais contaminada com mercúrio, do que a carne de baleia. Mas esse dado não importa...não para o que quero mencionar.

Os pescadores levam os golfinhos para a área particular, é um lugar rodeado por grandes barreiras geográfica e de acesso difícil. Lá, longe das câmeras de jornalistas, ou de máquinas fotográficas de turistas, a maior barbaridade contra uma das espécies mais inteligentes do mundo acontece. Depois de selecionados, os golfinhos são barbaramente mortos e segundo o ex-presidente dos pescadores de Taiji, é para controle de praga, pois eles estão comendo muito peixe junto com as baleias.

Esse foi um exemplo real, dado para que procuremos conhecer a procedência dos alimentos que consumimos e se não estamos agredindo o meio procedente.

domingo, 21 de março de 2010

Pra que tanta ignorância?


Há alguns dias li uma reportagem que falava sobre a caça de baleias para fins de estudo na costa da Antártica. São imagens chocantes, assim como as de caça a golfinhos na costa do Japão retratado no documentário ganhador do Oscar 2010 - THE COVE -.

Segundo os japoneses, caçar baleias na costa do oceano nem tão mais gelado tem apenas fim científico. Daria para acreditar, se o Japão não fosse o lugar no mundo que mais consome carne de baleia no mundo.

Aonde vamos parar com tanta ignorância?

Saber respeitar a natureza é algo sabido, respeitar a natureza e seus limites nada mais é do que respeitar nossa manutenção como espécie, não mais como a racional e sim como todas as outras espécies que lutam por sobrevivência, sem agredir o meio em que vivem.

Tecnologia é sempre bem vinda, por proporcionar melhor qualidade de vida a alguma parte da população, mas a partir do momento que destruímos para obtenção de sucesso, passa a ser suicídio.

Todos os seres componentes do grande ecossistema que é a Terra tem de cuida-la de modo que que cada um se mantenha vivo como espécie, gênero ou família. Matar animais, queimar milhares de quilômetros de floresta, destruir rios, lagos, poluir oceanos, o ar, não é a forma mais inteligente de se criar equilíbrio.

sábado, 20 de março de 2010

Já andam me chamando de ECOCHATO

Não é mais novidade para ninguém que a Terra está ameaçada pelas atividades econômicas que o homem vem realizando desde a revolução industrial.

Sabemos disso e estamos pondo em risco não só nossas vidas, mas a vida de muitas outras espécies que tem tanto direito quanto nós humanos de um ecossistema esquilibrado.

Há algum tempo, ser Humano, significava ser solidário, preocupado com questões que não só envolvessem o nosso umbigo. Hoje, a realidade desta palavra tem outro significado. Todos nós achamos que o nosso umbigo é o centro da Pangeia, o problema é que caímos em nosso próprio erro quando concluímos que um só não pode fazer a diferença. Na realidade, se todos colocassem suas ideias em prática e as realizasse de forma persistente, teríamos um planeta mais equilibrado.

Já andam me chamando de ECOCHATO, dizendo que não vou conseguir mudar o mundo estudando o que estudo ou me preocupando em mudar as cabeças de algumas centenas de pessoas. Digo que estão errados. Afirmo, confirmo, garanto que continuarei assim e se conseguir fazer com ao menos uma pessoa mude alguns hábitos durante seu dia-a-dia me darei por satisfeito.

Esolhi essa foto por estar pesquisando alguns artigos sobre o descongelamento do Oceano Glacial Ártico. Lá, onde o gelo separavam grandes países e cidades, hoje já se pode atravessar em algumas horas ou dias. Mas o mais importante é que, os Ursos Polares estão perdendo seu habitat natural, a cada dia morrem afogados no oceano, seja por estarem cansados de nadar milhares de quilômetros e não encontrarem gelo onde possam descansar, ou quando acham, este não dura mais que alguns dias. Só lembrando, para alguns pode não ser novidade, mas na Antártica, não há urso polar.