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sábado, 2 de agosto de 2008

Lula critica países que 'dão palpite' sobre a Amazônia

Segundo presidente, muitos 'desconhecem realidade do Brasil'.
No Rio, ele assinou decreto que institui o Fundo Amazônia.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar, nesta sexta-feira (1º), no Rio, os países que, segundo ele, “dão palpite” sobre a Amazônia e desconhecem a realidade do Brasil.

“Eles [os países] falam como se fossem donos da Amazônia, mas temos consciência do que ela representa para a humanidade e para o Brasil. E o que precisa ser feito, vai ser feito”, disse Lula durante a assinatura do decreto que institui o Fundo Amazônia, na sede do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Durante discurso, o presidente disse esperar que o fundo – que vai captar recursos por meio de doações de entidades da sociedade civil, bancos, empresas nacionais e internacionais e também dos governos de outros países – também possa divulgar as ações pela preservação da floresta.

“Daqui a pouco tem gente dizendo que tem cana na Amazônia. Mas posso dizer que venho de um país onde 80% da energia elétrica é limpa, 25% do etanol na gasolina já é colocado há muitos anos e que 64% de suas florestas estão de pé”, disse.


Segundo Lula, nos dias 20 e 21 de novembro, o Brasil vai promover um grande encontro com embaixadores, técnicos, especialistas e governadores para discutir os efeitos do biocombustível no meio ambiente e a influência na Amazônia.

O presidente disse ainda que é preciso responsabilizar os países que são os maiores poluidores. No entanto, afirmou que não dá para responsabilizar sem saber o quanto poluem.

O presidente citou dados, que afirmou serem de 2005, sobre emissão de poluentes, segundo os quais, dos 28 bihões de toneladas emitidos naquele ano, os Estados Unidos seriam responsáveis por 21%, a China por 18% e o Brasil por 3,9%.

Lula conversa com o arquiteto Oscar Niemeyer, durante encontro com intelectuais, no Rio. (Foto: Ricardo Stuckert / Presidência)

Intelectuais

Antes da assinatura dos atos, Lula teve um encontro reservado com cerca de 50 intelectuais, entre os quais o arquiteto Oscar Niemeyer, o jornalista Arnaldo Niskier, a economista Maria da Conceição Tavares, o historiador Luiz Felipe de Alencastro e a escritora Rose Marie Muraro.

Segundo a assessoria da Presidência da República, não houve uma pauta específica no encontro, que contou ainda com a participação dos ministros Dilma Rousseff (Casa Civil), José Gomes Temporão (Saúde), Edson Santos (Igualdade Racial), Fernando Haddad (Educação), Sergio Rezende (Ciência e Tecnologia), Luiz Ducci (secretário-geral da Presidência), Nilcéa Freire (Política para Mulheres) e Paulo Vanucchi (Direitos Humanos).

Fonte: g1.com.br

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Artesãs de Porto Alegre transformam garrafas pet em edredons

Iniciativa conta com participação de 15 mulheres que executam trabalho desde 23 de julho.
Resultados motivam grupo a iniciar produção de almofadas e bolsas, entre outros itens.

Foto: Cristine Rochol/Prefeitura Municipal de Porto Alegre
Cristine Rochol/Prefeitura Municipal de Porto Alegre
Mulheres da comunidade do Morro Santana usam fibras de garrafas para fazer edredons (Foto: Cristine Rochol/Prefeitura Municipal de Porto Alegre)

Mulheres da comunidade do Morro Santana, em Porto Alegre, utilizam fibras de garrafas pet como matéria-prima para a fabricação de edredons. A iniciativa, de acordo com a prefeitura, conta com a participação de 15 mulheres que executam o trabalho desde 23 de julho. Os resultados já motivam o grupo a iniciar a produção de outros itens, como almofadas, travesseiros e bolsas.

"São fabricados objetos úteis e que serão vendidos por um preço bastante acessível, contribuindo para a geração de renda à comunidade, que é o objetivo principal da iniciativa", explica Robson Rosa Lhul, agente de governança da região leste de Porto Alegre.

A fabricação de fios têxteis (fios ecológicos) começa com a lavagem das garrafas. Após serem processadas, as fibras são extraídas. De acordo com os organizadores do projeto, elas são macias e têm um poder de aquecimento tão grande quanto a lã natural.

O projeto é resultado de uma parceria entre a Secretaria Municipal de Coordenação Política e Governança Local (SMGL), o Comitê de entidades no combate à fome e pela vida (COEP/RS), o Banco Regional do Extremo Sul (BRDE), o Banco do Vestuário da Fiergs, a Transportadora Giulian e a Maxitex Indústria Têxtil Ltda.

Fonte: g1.com.br

terça-feira, 29 de julho de 2008

Desmatamento na Amazônia cai 20% em junho, revela Inpe

Mato Grosso apresentou maior queda e Pará, o maior aumento da região amazônica.
Crescimento do problema preocupa ambientalistas e leva a críticas ao governo.

O desmatamento na Amazônia em junho foi de 876,80 quilômetros quadrados, área 20% menor do que a registrada em maio (1.096 quilômetros quadrados), segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

O recordista foi o estado do Pará, que teve 499 quilômetros quadrados desmatados em junho, contra os 262 quilômetros quadrados observados em maio, um aumento de 91%. O Inpe alertou, no entanto, que o número pode ser justificado pelo aumento da capacidade de observação dos satélites.

O estado que apresentou maior queda no índice de desmatamento foi Mato Grosso, com 70% a menos do que o registrado em maio. Do total do desmatamento, 66,7% são classificados de corte raso, 25,3% de degradação florestal e 8% de desmatamentos não confirmados.

Fonte: g1.com.br