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quinta-feira, 11 de outubro de 2012

O poder quase sobrenatural das escolhas


João Paulo Monteiro

Diante da triste realidade brasileira de costumes adquiridos nos séculos anteriores de história do país, principalmente de quando éramos colônia da coroa portuguesa, cabe uma análise de ações que ainda perseguem a cultura de muitos de nós, qual seja: sentimo-nos conformados com a situação política, econômica e social de nossa atualidade. Fomos acostumados à exploração. Não temos voz ou iniciativa de buscar o que é nosso de direito e enquanto continuarmos com tal pensamento impregnado em nossas mentes, continuaremos sendo simples cobaias do capitalismo feroz, assim como ocorre em muitas outras nações emergentes pelo mundo.
Retirado da internet

A mudança de fato está aqui dentro, de forma regionalizada, ainda mais profunda quando cito o poder indelegável de cada brasileiro em escolher seus representantes. Isso afeta diretamente nosso status quo e então cai por terra aquela visão de que um só voto não fará diferença.

Quando um presidente é eleito, este terá assessores, ministros e secretários para que possam auxiliá-lo. Da mesma forma, quando elegemos um governador raramente sentimos sua presença, mesmo que telepática, e quando o vemos e ouvimos todas suas palavras são formadas nebulosas ideias desprovidas de coerência.

Ao escolher o prefeito, damos a ele a confiança política de representação, e como consequência podemos cobrar, de forma direta e quase instantânea, as necessidades sentidas e as promessas feitas.

O primeiro passo para a mudança é tirar da cabeça a sensação de inferioridade e substituir pelo costume da cobrança.