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quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Verdade e Consequência: A Realidade do Ártico


João Paulo Monteiro
Muitas informações são lançadas pela mídia aos expectadores e os deixam confusos. Talvez seja algo proposital, ou há falta de dados confiáveis para fazê-los concluir que acontecimentos naturais provenientes do aquecimento das correntes marítimas enfraquece a correia transportadora – cinturão formado pelas correntes oceânicas que percorre todo o planeta, levando águas quentes em direção aos polos e águas frias em direção ao equador -, em parte responsável pelo equilíbrio do clima e dos oceanos em escala global.
Correntes Marítimas (Internet)
O degelo do ártico e Groelândia está próximo à zona de conversão dessas correntes marinhas. A água quente da costa americana sobe até o Golfo do México, cruzando o Atlântico em direção à Europa, chegando à Islândia onde ocorre a transformação da temperatura. Logo, águas frias e salgadas forçam a complexa estrutura para o fundo, retornando pela costa do Canadá e Estados Unidos em direção à África. Isso explica o fato da água na costa europeia ser mais quente que na americana, sendo que ambas estão em mesma latitude.
O degelo acontece próximo à conversão de temperatura, o que num exemplo simples significa o botão de desligamento de todo o sistema de correntes marinhas do globo.
Logo, quando pensamos em derretimento da calota polar do extremo norte nos vem à cabeça ursos polares ameaçados de extinção e aumento do nível dos oceanos, quando as consequências são prejudiciais e se tornam mais complexas e preocupantes ao serem analisadas além daquilo informado pela mídia.