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quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Rondônia fechará parceria com o MMA para elaboração de plano contra desmatamento

O governador de Rondônia, Ivo Cassol, afirmou que vai firmar parceria com o Ministério do Meio Ambiente para elaborar o Plano Estadual de Combate ao Desmatamento. Esse plano é uma das exigências para que os estados amazônicos tenham acesso aos recursos do Fundo Amazônia que fará primeira reunião do Comitê Orientador, nesta sexta-feira, na sede do BNDES, no Rio de Janeiro.

Cassol esteve reunido com o ministro Carlos Minc, nesta quarta-feira (22), para discutir diversas questões ligadas ao meio ambiente no estado. Uma das solicitações do governador é para que parte do valor da compensação ambiental das usinas do Rio Madeira seja destinada à construção de um hospital no estado. Outro ponto da agenda foi a regularização fundiária da Reserva Extrativista de Bom Futuro.

Tocantins - O governo do estado de Tocantins também se comprometeu a elaborar seu Plano Estadual de Combate ao Desmatamento. Em reunião ontem com o diretor do Departamento de Políticas para o Combate ao Desmatamento do MMA, Mauro Pires, representantes do governo do estado, da Assembléia Legislativa, do Ministério Público, do Ibama, do Incra, entre outros órgãos assumiram o compromisso de elaborar o plano.

Em novembro o ministro Carlos Minc deverá assinar um termo de compromisso com o governador para dar início à elaboração da proposta. O cronograma e a metodologia do plano já foram definidos. A previsão é de que em quatro meses os trabalhos estejam concluídos.

Fonte: mma.gov.br

Jacaré aparece em rio poluído de Joinville

Ele saiu da água, foi para a lama e voltou para o rio.
Animal virou atração no centro da cidade.

Foto: Jessé Giotti/Jornal A Notícia/Ag. RBS

Um jacaré apareceu em um rio poluído de Joinville (SC), na terça-feira (21). No centro da cidade, o animal chamou a atenção. Ele saiu da água, foi para a lama, e, depois, para o rio. O jacaré, apelidado de Fritz, tem aproximadamente 1,5 metro de comprimento (Foto: Jessé Giotti/Jornal A Notícia/Ag. RBS)


Fontes: G1.com.br e Diário Catarinense

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Outubro já é o mês com maior número de queimadas no MA

Tempo seco e vento facilitam propagação das chamas.
Neste mês, foram registrados 12 mil focos de incêndio.


As queimadas sem controle estão provocando prejuízo no Maranhão. O tempo seco e o vento ajudam a espalhar o fogo. As labaredas alcançam a copa das palmeiras e avançam pelas pastagens.


Outubro já é o mês com maior número de queimadas no estado. Foram 12 mil focos, o dobro do que foi registrado durante todo o mês de setembro.

A situação é mais grave no leste e sul do Maranhão, onde grandes colunas de fumaça denunciam o tamanho da destruição.

O aumento das queimadas coincide com a temporada de preparação das lavouras. A maioria dos agricultores ainda usa fogo para tocar o plantio. As chamas acabam saindo do controle por causa da baixa umidade e do vento forte, ameaçando pastagens e os rebanhos. "A situação aí só Deus resolve. Homem dessa terra não resolve, não", disse o agricultor Raimundo Nonato da Silva.

Fonte:G1.com.br

Operação do Ibama inibe pesca predatória da lagosta

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, participou, nesta sexta-feira (17), da operação Lagosta Legal, realizada pelo Ibama no litoral norte do estado do Rio Grande do Norte, que resultou na apreensão de 70 quilos de lagostas, de cinco barcos e detenção de 26 pescadores. O objetivo da fiscalização, que continuará até o final do ano, é acabar com a pesca ilegal da lagosta praticada na região.

As multas para pesca ilegal de lagosta variam de R$ 300 a R$ 100 mil, e mais R$ 20 para cada quilo de lagosta apreendido. A operação Lagosta Legal, iniciada no dia 7 de outubro, acontece simultaneamente na Bahia, Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Oito embarcações do Ibama estão no litoral do Nordeste flagrando pescadores ilegais. Mais de uma tonelada de lagosta e cerca de 14 km de rede caçoeira foram apreendidos na primeira semana da operação.

O foco da fiscalização é apreender lagostas juvenis (com calda inferior a 13 cm - para espécie vermelha - e 11cm do tipo cabo verde) capturadas por rede caçoeira ou por compressor de ar. A rede caçoeira causa sérios estragos ao ambiente marinho e o compressor do ar prejudica a saúde do pescador. A prática da pesca ilegal da lagosta destrói corais e causa a morte de tartarugas-marinhas.

O ministro Carlos Minc ressaltou a importância de uma parceria com empresários para que eles só comprem lagostas que estejam com o tamanho permitido pelo Ibama. Junto com o pacto com os empresários, Minc aposta na conscientização do consumidor para ajudar a fiscalizar e não comer lagostas ilegais.

"Tem que conscientizar. Então, vamos fazer um pacto com o setor empresarial da lagosta no sentido de incentivar outras práticas, monitorar os barcos com chip e conscientizar o consumidor a só aceitar a lagosta no tamanho permitido. O consumidor tem um papel muito importante", disse Minc, alertando o consumidor para o consumo consciente para reverter esse quadro.

O Nordeste é responsável por cerca de 90% da produção e exportação de lagosta no Brasil, terceiro maior exportador do mundo. A pesca ilegal da lagosta influenciou na redução da produção do crustáceo no Brasil pela metade, em 12 anos.

Investir no pescador é outra forma eficiente para reduzir a prática predatória. Para Minc, é preciso qualificar os pescadores, além de apoiar a aqüicultura e a piscicultura como alternativa para que a quantidade de lagosta no litoral brasileiro, que é sobreexplotada, volte a crescer. "É importante conversar com os pescadores. A gente quer dá mais apoio aos pescadores, garantir terras, qualificação, fábrica de gelo, escolinha para os filhos. O pescador é quem põe o peixe fresquinho na mesa da gente", destacou.

Minc também falou que há recurso para investir nos pescadores para que eles saiam da captura predatória e comece a fazer a captura legal. "Temos que financiar alternativas de capturas não predatórias, senão a degradação vai prevalecer, e a gente não quer isso. Nós queremos criar meio para as pessoas pescarem e sobreviverem com dignidade. Reprimir o que está errado e subsidiar e fornecer para quem está certo" enfatizou.

Fonte: mma.gov.br


Plano de mudanças climáticas do governo é fraco

Para combater o aquecimento global, devem ser estabelecidas metas  claras de corte de emissões de CO2

Para combater o aquecimento global, devem ser estabelecidas metas claras de corte de emissões de CO2

São Paulo (SP), Brasil — Documento não responde à altura os desafios que temos hoje. Para algumas propostas, não há metas; para outras, faltam os prazos ou mecanismos para atingi-las.

O Plano Nacional sobre Mudança do Clima lançado na quinta-feira pelo governo propõe respostas tímidas para enfrentar o problema. Para algumas propostas não há metas; para outras, faltam os prazos ou mecanismos para alcançá-las.

As queimadas colocam o Brasil em quarto lugar do ranking dos maiores emissores de gases do efeito estufa do planeta. Por isso, apesar do Protocolo de Kyoto não exigir que países em desenvolvimento tenham metas de redução, esperava-se que o governo brasileiro assumisse esse compromisso. Não sem motivo: os efeitos do aquecimento global já podem ser sentidos no Brasil. Estudo divulgado pela Embrapa recentemente demonstra que o aquecimento global deve alterar profundamente a configuração da agricultura no país e provocar perdas de R$ 7 bilhões.

"Na melhor das hipóteses, o plano é uma decepção. Na pior, uma embromação. Os desafios das mudanças climáticas exigem urgência e maior comprometimento do governo", avalia Marcelo Furtado, diretor executivo do Greenpeace.

A meta para eficiência energética, por exemplo, é chegar aos 10% até 2030, quando sabemos que hoje poderíamos obter índices entre 35% a 50%. A referência à co-geração de energia ilustra a falta de prazos. O texto sugere que 20% da energia seja produzida pela co-geração, mas não especifica datas.

"É uma boa meta, mas se for até 2030, é pouco", diz Furtado.

Já nos itens que tratam da eliminação da perda líquida da área florestal no Brasil, do desmatamento ilegal e da manutenção de floresta em pé, o problema está na falta de mecanismos de implantação. As poucas ações apontadas já fazem parte do atual plano de desmatamento, que no papel parece bom, mas na prática não funciona.

Outra falha grave do plano é ter utilizado dados de 1994 para calcular as emissões de gases do efeito estufa pelo Brasil. Com base nessas informações o documento afirma que o "Brasil tem feito a sua parte na mitigação da mudança do clima".

O governo ignorou também as contribuições da sociedade civil e das comissões mistas da Câmara dos Deputados e do Senado. O relatório elaborado pela Comissão Mista Especial de Mudanças Climáticas do Congresso Nacional aprovado, em junho por unanimidade, faz 51 propostas concretas de combate às mudanças climáticas, com metas setoriais e ações concretas.

"O documento elaborado pelo congresso propõe ações como nossa proposta pelo desmatamento zero e a revolução energética, garantindo que a participação das energias renováveis na matriz elétrica de 2050 atinja os 88%", afirmou Guarany Osório, coordenador da campanha de Clima do Greenpeace.

Ao contrário do plano do governo, o relatório dos parlamentares é enfático ao priorizar a redução de emissões via desmatamento como uma ação imediata já que esse é o grande vetor de emissões brasileiras de gases do efeito estufa, das quais 75% vêm do desmatamento, sobretudo da floresta amazônica.

"Esperávamos que esse relatório fosse a base do plano de mudanças climáticas do governo", avaliou Osório.

Fonte: greenpeace.org.br

Lagarto sem patas é reconhecido como nova espécie do cerrado

Bachia oxyrhina foi descoberto em janeiro em expedição no Tocantins.

Um lagarto sem patas encontrado no cerrado foi reconhecido oficialmente como uma nova espécie. A oficialização do reconhecimento do lagarto como nova espécie ocorre após a publicação de sua descrição na edição de setembro da revista científica "Zootaxa".

Foto: Agustin Camacho
A simpática cara da nova espécie (Foto: Agustin Camacho)

O lagarto Bachia oxyrhina foi descoberto em janeiro na Estação Ecológica Serra Geral do Tocantins, durante uma expedição de pesquisadores de universidades brasileiras. Na mesma expedição foram descobertas outras 13 prováveis novas espécies, que ainda não foram descritas oficialmente.

O Bachia oxyrhina tem cauda e corpo alongados, o que dá a impressão de que não tem patas aparentes. As patas do lagarto são rudimentares e não têm função locomotora, segundo o analista de biodiversidade da ONG Conservação Internacional (CI-Brasil) e coordenador da expedição, Cristiano Nogueira. O pesquisador diz que o lagarto se locomove ondulando o corpo sob o solo arenoso da região onde foi encontrado. O lagarto tem focinho afilado e é capaz de abrir caminho na superfície do solo.

Descrição

Segundo Nogueira, a formalização da descrição científica de uma nova espécie representa o primeiro passo para seu melhor conhecimento pela comunidade científica internacional. Nogueira diz que, com as descrições científicas, os pesquisadores têm condições de elaborar listas de espécies existentes em determinada área e mapear a biodiversidade e a importância biológica da região. "Esses dados são essenciais para o planejamento de estratégias de conservação adequadas", afirma.

A descrição do Bachia oxyrhina é a terceira de lagartos do mesmo gênero desde 2007. "Esses acréscimos à lista de lagartos do cerrado indicam que ainda estamos longe de conhecer a biodiversidade do bioma para conservá-lo adequadamente, um problema sério quando consideramos a rapidez da expansão agrícola da região", diz o pesquisador Miguel Trefaut Rodrigues, do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo.

Foto: Agustin Camacho
O animal visto de corpo inteiro (Foto: Agustin Camacho)

Primeiro autor da descrição da nova espécie, Rodrigues diz que a taxa de descoberta de novas espécies no cerrado é considerada alta em comparação com a de outras regiões e indica que várias espécies podem ter sido extintas com a destruição do ambiente sem deixar traços.

A expedição no Cerrado contou com a participação de pesquisadores da CI-Brasil, do Instituto de Biociências e do Museu de Zoologia da USP, da Universidade Federal de São Carlos e da Universidade Federal do Tocantins. A iniciativa foi financiada pela Fundação O Boticário de Conservação da Natureza, com apoio da ONG Pequi-Pesquisa e Conservação do Cerrado.

Fonte: G1.com.br

Peixe exótico é capturado em Santa Catarina

Animal tem cerca 1,75 metro e pesa cinco quilos.
Peixe-trombeta deve ser doado para museu de universidade.


Foto: Marcos Porto/Jornal de SC/Agência RBS

Um peixe exótico conhecido como peixe-trombeta foi capturado por um barco pesqueiro em Itajaí (SC). O peixe tem cerca 1,75 metro e pesa cinco quilos. De acordo com o pescador que encontrou o animal, o peixe foi capturado já morto, na quarta-feira (15). Ele ficou preso em uma rede de camarão. O pescador deve doar o peixe exótico para o museu da Universidade do Vale do Itajaí (Univali). (Foto: Marcos Porto/Jornal de SC/Agência RBS)

Fontes: G1.com.br & Jornal de Santa Catarina

domingo, 19 de outubro de 2008

Projeto ambiental recupera área de cerrado em MT

Vinte mil mudas foram plantadas em reserva urbana do estado.
Ministério do Meio Ambiente afirma que 50% da mata nativa foi devastada.

Um grupo de ambientalistas de Mato Grosso tenta reverter, por meio de um projeto ambiental, a situação de devastação do cerrado na região. Dados do Ministério do Meio Ambiente revelam que 50% da área nativa de cerrado no estado estão ocupados pela agricultura e pecuária.

No Parque das Nações Indígenas, a maior reserva urbana da América Latina, 20 mil mudas foram plantadas, a maioria de espécies do cerrado.

A área havia sido completamente devastada para a produção rural. Por causa da devastação, ambientalistas afirmam que frutas e plantas típicas do cerrado correm o risco de desaparecer.

Fonte: g1.com.br