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sábado, 5 de abril de 2014

Aposentado cria carro elétrico no RS

João Paulo Monteiro

A curiosidade surpreende! 

Seu João Alfred Dresch, após uma visita à Italia chegou disposto a criar um minicarro elétrico de altíssima qualidade e bom gosto.

Seu João em foto do G1
O JAD, nome atribuído ao automóvel, que acredito ser das iniciais do nome de seu criador, tem 5 CV de potência, roda a até 70 km/h, não polui, é silencioso, tem menos de 2 metros de largura e dispensa o uso de combustível. Além disso, o gasto por quilômetro rodado é estimando em cerca de R$ 0,10.

Concebido em 2010, o projeto levou menos de um ano para ficar pronto. "Quando olho pra ele, penso 'será que fui eu que fiz?'". Um sistema de 14 baterias mantém uma corrente contínua que aciona o motor de 5 CV do minicarro, com capacidade para duas pessoas e espaço para bagagens. Tudo pode ser recarregado na luz com um plugue convencional em menos de uma hora. "É para andar na cidade e concorrer com as motos", enfatiza.

Carro ocupa a metade do espaço de um carro convencional
Diz ainda que só usou a cabeça. Acha que isso falta neste ramo. Com razão. Projetos como este devem ter aos montes, contudo, não há interesse de grandes montadoras em produzir o veículo em grande escala, afinal, após a descoberta do pré-sal o investimento em automóveis que consomem gasolina tende à subir,assim como a redução de impostos para estas empresas. Ponto relevante a ser considerado aqui é a carga tributária de 50% sobre a gasolina, enquanto para a energia elétrica é de 35%, aproximadamente.

Para o inventor, há viabilidade para uma produção em larga escala e no varejo. Ele garante que o consumidor poderia adquirir um JAD por menos de R$ 20 mil. "Estou conversando com umas quatro empresas. Nesta semana, estou mantendo contato com uma companhia de Caxias do Sul".

Seria uma ótima saída para os problemas nas grandes cidades, como achar vagas para estacionamento ou ainda com a poluição que atinge níveis alarmantes durante o horário de pico. 

G1.com.br, com alterações.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Conheça o Projeto Ajude os Animais de Perus

É uma página no Facebook para adotar os cachorros e gatos tirados das ruas. A ideia partiu de Adriana Pereira e Danielle Souza, que moram em São Paulo. Funciona assim: as duas amigas recolhem os bichos abandonados nas ruas, dão comida, vacinas e fazem a castração.
Aí tiram fotos e exibem na internet. Enquanto isso, os animais ficam na empresa de Adriana até alguma pessoa retirar. Quando isso acontece, é feita uma entrevista pra saber se o novo dono tem mesmo condições de cuidar direitinho dos bichinhos. Mais de 300 animais já foram adotados.
E sabe quanto as duas amigas gastam pra manter o trabalho? Cerca de R$ 5 mil por mês. O que mais pesa são as castrações, ao preço de R$ 80 a R$ 150. Se você quer adotar ou ajudar, acesse o Facebook na página Ajude os Animais de Perus.

segunda-feira, 31 de março de 2014

O que é Camada de Ozônio?

Fonte: WWFBrasil
 
Em volta da Terra há uma frágil camada de um gás chamado ozônio (O3), que protege animais, plantas e seres humanos dos raios ultravioleta emitidos pelo Sol. Na superfície terrestre, o ozônio contribui para agravar a poluição do ar das cidades e a chuva ácida. Mas, nas alturas da estratosfera (entre 25 e 30 km acima da superfície), é um filtro a favor da vida. Sem ele, os raios ultravioleta poderiam aniquilar todas as formas de vida no planeta.
 
Na atmosfera, a presença da radiação ultravioleta desencadeia um processo natural que leva à contínua formação e fragmentação do ozônio, como na imagem abaixo:

O que está acontecendo com a camada de ozônio? Há evidências científicas de que substâncias fabricadas pelo homem estão destruindo a camada de ozônio. Em 1977, cientistas britânicos detectaram pela primeira vez a existência de um buraco na camada de ozônio sobre a Antártida. Desde então, têm se acumulado registros de que a camada está se tornando mais fina em várias partes do mundo, especialmente nas regiões próximas do Polo Sul e, recentemente, do Polo Norte.

Diversas substâncias químicas acabam destruindo o ozônio quando reagem com ele. Tais substâncias contribuem também para o aquecimento do planeta, conhecido como efeito estufa. A lista negra dos produtos danosos à camada de ozônio inclui os óxidos nítricos e nitrosos expelidos pelos exaustores dos veículos e o CO2 produzido pela queima de combustíveis fósseis, como o carvão e o petróleo. Mas, em termos de efeitos destrutivos sobre a camada de ozônio, nada se compara ao grupo de gases chamado clorofluorcarbonos, os CFCs.
 

Como os CFCs destroem a camada de ozônio?

Depois de liberados no ar, os CFCs (usados como propelentes em aerossóis, como isolantes em equipamentos de refrigeração e para produzir materiais plásticos) levam cerca de oito anos para chegar à estratosfera onde, atingidos pela radiação ultravioleta, se desintegram e liberam cloro. Por sua vez, o cloro reage com o ozônio que, consequentemente, é transformado em oxigênio (O2). O problema é que o oxigênio não é capaz de proteger o planeta dos raios ultravioleta. Uma única molécula de CFC pode destruir 100 mil moléculas de ozônio.

A quebra dos gases CFCs é danosa ao processo natural de formação do ozônio. Quando um desses gases (CFCl3) se fragmenta, um átomo de cloro é liberado e reage com o ozônio. O resultado é a formação de uma molécula de oxigênio e de uma molécula de monóxido de cloro. Mais tarde, depois de uma série de reações, um outro átomo de cloro será liberado e voltará a novamente desencadear a destruição do ozônio.

Quais os problemas causados pelos raios ultravioleta?
Apesar de a camada de ozônio absorver a maior parte da radiação ultravioleta, uma pequena porção atinge a superfície da Terra. É essa radiação que acaba provocando o câncer de pele, que mata milhares de pessoas por ano em todo o mundo. A radiação ultravioleta afeta também o sistema imunológico, minando a resistência humana a doenças como herpes.

Os seres humanos não são os únicos atingidos pelos raios ultravioleta. Todos as formas de vida, inclusive plantas, podem ser debilitadas. Acredita-se que níveis mais altos da radiação podem diminuir a produção agrícola, o que reduziria a oferta de alimentos. A vida marinha também está seriamente ameaçada, especialmente o plâncton (plantas e animais microscópicos) que vive na superfície do mar. Esses organismos minúsculos estão na base da cadeia alimentar marinha e absorvem mais da metade das emissões de dióxido de carbono (CO2) do planeta.

O que é exatamente o buraco na camada de ozônio?
Uma série de fatores climáticos faz da estratosfera sobre a Antártida uma região especialmente suscetível à destruição do ozônio. Toda primavera, no Hemisfério Sul, aparece um buraco na camada de ozônio sobre o continente. Os cientistas observaram que o buraco vem crescendo e que seus efeitos têm se tornado mais evidentes. Médicos da região têm relatado uma ocorrência anormal de pessoas com alergias e problemas de pele e visão.

O Hemisfério Norte também é atingido: os Estados Unidos, a maior parte da Europa, o norte da China e o Japão já perderam 6% da proteção de ozônio. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) calcula que cada 1% de perda da camada de ozônio cause 50 mil novos casos de câncer de pele e 100 mil novos casos de cegueira, causados por catarata, em todo o mundo.

quinta-feira, 27 de março de 2014

Rússia finca bandeira no Ártico

João Paulo Monteiro

O desenvolvimento sustentável é considerado extremamente caro para muitas nações desenvolvidas, as quais para ocuparem o status de “desenvolvidas” precisaram, num passado próximo, fazer vista grossa para estudiosos que já consideravam o método de exploração adotado obsoleto.

fonte: internet
Diante das provas já adquiridas com o tempo, como aumento da temperatura e aumento do nível dos oceanos, a questão ambiental passou a ser considerada relevante por algum tempo, possuir certificados ambientais passou a ser um ponto muito positivo.


Enquanto nações supostamente buscam fontes de recursos renováveis, russos já fincam sua bandeira e punham soldados em solo Ártico esperando que o gelo derreta para que possam retirar do solo os minérios protegidos até então por espessa camada de gelo, hoje nem tão espessa assim. O principal interesse deste país são, respectivamente, 13% e 30% de todo o petróleo e gás natural, ainda não descoberto. Resumindo: O petróleo do Ártico está para a Rússia, como o pré-sal está para o Brasil. São países que estão na contramão do desenvolvimento de tecnologias que possam substituir o combustível fóssil.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Nações em Rápido Desenvolvimento: Brasil

Gabrielle Walker  & Sir David King (The Hot Topic - How to tackle global warming and still keep the lights on | pags.184 a 190)

Controlar o aquecimento global requererá a cooperação do mundo inteiro, mas alguns países desempenharão papéis mais importantes do que outros. Em especial, as mudanças mais importantes terão de vir de dois tipos de envolvidos: o mundo industrializado, que compreende as economias mais ricas e tem a maior parte da responsabilidade histórica pelas emissões feitas até hoje; e um punhado de nações que estão em franco e rápido desenvolvimento e que são, potencialmente, aquelas que mais podem contribuir para futuras elevações nas emissões, enquanto correm para se igualar aos países desenvolvidos.

Talvez faça parte da natureza humada esquecer o que aconteceu antes e focar sobre o que está por vir. Seja como for, a última moda entre esses países é declarar que não faz sentido reduzir as emissões já que qualquer corte será anulado pelas vastas elevações em emissões que virão de países em rápido desenvolvimento, tal como a China e a Índia.

Os número aqui fornecidos de emissões de cada país foram tirados de um relatório encomendado pelo governo britânico a uma firma de consultoria alemã chamada Ecofys. Os números para emissões fornecidos a seguir são todos referentes a gases do efeito estuda calculados com equivalente de dióxido de carbono. Os valores de emissões per capita e total de emissões são referentes ao ano 2004. Dados de emissões ao longo da história são médias anuais per capita de 1900 e 2004, sendo que o cálculo foi feito com os números da população atual.

Brasil
Volume de emissões per capita: 5,3 toneladas por pessoa (mais aproximadamente 7 toneladas por pessoa devido ao desmatamento);
Histórico das emissões: 1,6 tonelada por pessoa;
Total de emissões: 983 megatoneladas  (mais aproximadamente 1.100 megatoneladas devido ao desmatamento) e
Variação no volume de emissões desde 1990: +40,7%.
Retificou o Protocolo de Kyoto? Sim.

O Brasil não precisa ser convencido a gravidade do problema do aquecimento global. Já em 1992 o país ofereceu a cidade do Rio de Janeiro para sediar a primeira Conferência Internacional da Terra, que lançou o processo que acabou levando ao Protocolo de Kyoto. [...] Também é altamente consciente da ameaça potencial que a mudança climática impõe ao Brasil, sobretudo no que diz respeito à redução de produção de alimentos, mudanças forçadas no uso da terra e perda de área de mata. Tal como no caso da Índia, a agricultura brasileira depende muito do clima e é muito sensível a mudanças na temperatura e na precipitação pluvial. O Brasil também tem excelentes cientistas do clima [...].

Apesar de um estágio de desenvolvimento relativamente avançado, sobretudo no Sul do país, o Brasil apresenta números baixos de emissões per capita. Uma razão para isso é o uso de usinas hidrelétricas para a geração da maior parte da sua eletricidade, o que significa que o país tem uma das taxas de emissões mais baixas do mundo. Além disso, depois da crise do petróleo ocorrida nos anos 1970, o Brasil começou a desenvolver o uso de cana-de-açúcar para fazer etanol para automóveis. É hoje reconhecidamente o líder mundial em biocombustíveis, o que significa que as emissões provenientes dos transportes são muito baixas: apenas 0,74 toneladas de equivalente de dióxido de carbono per capita, comparado aos 2,24 do Reino Unido e aos 6,36 dos Estados Unidos. No total, fontes renováveis de energia respondem por 40% do abastecimento energético.

Entretanto, o desmatamento da Amazônia e do Nordeste do país ainda produz enormes quantidades de dióxido de carbono. A maior parte dos dados relativos ao efeito estufa contabilizam apenas emissões derivadas do uso de combustíveis fósseis, mas, no caso do Brasil, acrescentar os números do desmatamento  faz uma grande diferença. O governo brasileiro está alerta quanto a isso e nos últimos anos deus passos significativos no sentido de expandir o alcance das áreas de preservação e impedir o corte ilegal de árvores. Mais de 40% da Amazônia brasileira está agora sob algum tipo de proteção.

O problema é que praticamente não há incentivos econômicos para a prevenção do desmatamento. Segundo consta no Protocolo de Kyoto, países industrializados podem pagar para que o Brasil refloreste áreas como uma maneira de equilibrar os seus próprios excessos de emissões. Mas evitar o desmatamento foi considerado problemático demais e ficou fora do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo. Qualquer proposta futura teria de fazer proteção às florestas um dos instrumentos da caixa de ferramentas climática. 

Considerando-se as demais emissões brasileiras, a abordagem da contração e convergência requereria uma desaceleração da taxa de crescimento das emissões até 2020 e redução das emissões totais até 2050. A abordagem multiestágios permitiria um espaço para respirar a curto prazo, e a abordagem por setor seria especialmente boa para o Brasil, visto que as suas emissões provenientes da eletricidade já não bastante baixas.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Para sempre não existe. O certo é: que seja eterno enquanto dure.

Foto: Wikipedia
João Paulo Monteiro

Falar sobre meio ambiente é prazeroso. Não quero direcionar o pensamento dos poucos leitores que tenho, mas informá-los o necessário. A opinião que tenho formada sobre a tão falada mudança climática, hoje já esquecida, não é diferente da opinião daqueles que acreditam que estas foram consequência da incapacidade humana de planejar o futuro.

Respeito a visão daqueles que acreditam na teoria da conspiração, ou seja: que as mudanças climáticas e suas derivações foram criadas em prol do capitalismo que vê em tudo a necessidade do consumo, mesmo que isso não faça bem aos seus consumidores.

Acreditar ou não na extinção humana ou num cataclismo é opcional. Acredito no que vejo. Se não vejo, logo não pode ser percebido. Da mesma forma, acreditar que a injeção de teorias apocalípticas ou teorias criadas única e intencionalmente para impulsionar o consumo são válidas.

É uma moeda. É cara ou coroa. Simples assim. Acredito ou não acredito.

Nosso planeta se transforma o todo tempo. Se considerarmos a teoria evolutiva, estamos em evolução nesse exato momento. São transformações necessárias à vida. Assim é com o planeta. Está em contínua modificação. Em alguns momentos foram mudanças simples, noutros mudanças drásticas que levaram a extinção de toda uma espécie ou de uma civilização.

Acredita-se numa civilização muito inteligente que há tempo habitou a Ilha de Páscoa, na costa do Chile. Consumiram todos os recursos e hoje sobraram as estátuas Moai. Faça analogia ao que acontece hoje com a Terra.