As queimadas, que tiveram os primeiros focos há duas semanas, têm reflexo direto no turismo da região, segundo hoteleiros
Guias e gerentes de pousadas disseram que os incêndios - os primeiros focos foram registrados há duas semanas - têm reflexos imediatos no turismo da região. "Um grupo de 50 turistas de Minas Gerais que queria fazer as trilhas na região suspendeu o passeio quando soube que os incêndios estavam atingindo toda a região", afirmou Carlos Sodré Oliveira, que trabalha como guia na Chapada. "Sempre que temos incêndio, o movimento cai e perdemos turistas para Salvador ou Porto Seguro", disse João Paulo Santana, gerente de uma pousada em Lençóis.
Segundo Antonio Rodrigues dos Santos, responsável pela Cordec (Coordenadoria Estadual de Defesa Civil), cerca de 500 pessoas estão envolvidas no combate às chamas. "Já providenciamos a estrutura e o pagamento das diárias para o enfrentamento dos incêndios". Além disso, dezenas de brigadistas voluntários da região estão atuando em várias frentes de controle do fogo. "Eles receberam equipamentos e alimentação fornecidos pelo governo", disse Santos.
A operação conta, ainda, com dois helicópteros, duas aeronaves de combate ao fogo (uma com capacidade para armazenar 6.000 litros de água e outra para 3,8 mil), dez caminhonetes de tração 4x4, além de quatro caminhões especiais de combate a incêndio em áreas florestais, do Corpo de Bombeiros, que manterá bases em cinco municípios e uma central na cidade de Lençóis.
"Precisamos de mais estrutura para controlar os incêndios que se espalham com uma rapidez impressionante", disse César Gonçalves, analista ambiental do Parque Nacional da Chapada diamantina. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a principal causa dos focos são as queimadas usadas por agricultores para preparar o solo para a lavoura.
"Temos carência de equipamentos. Precisamos de abafadores, facões, foices e bombas portáteis de água", disse Paulo Castilho, ambientalista do Grupo de Defesa Ambiental Marchas e Combate. Segundo o governo da Bahia, quase 4.000 focos de incêndio foram registrados no Estado nas primeiras três semanas deste mês.
"Vale lembrar que os meses de agosto, setembro e outubro, por ser o período mais seco e quente do ano, apresentam características favoráveis à maior incidência das queimadas", disse o meteorologista Heráclio Alves. "Entre os principais causadores de incêndio nas matas estão as pontas de cigarro jogadas ao chão, principalmente na estrada, e a utilização da técnica de queimar a vegetação para preparar o solo para o plantio, bastante utilizado pelos agricultores", alerta Alves.
As 20 cidades da Chapada Diamantina que tiveram estado de emergência decretado pelo governo são: Abaíra, Andaraí, Barra da Estiva, Boninal, Bonito, Dom Basílio, Erico Cardoso, Ibicoara, Iraquara, Jussiape, Lençóis, Livramento de Nossa Senhora, Mucugê, Palmeiras, Piatã, Rio de Contas, Rio do Pires, Seabra, Utinga, Wagner.
Guias e gerentes de pousadas disseram que os incêndios - os primeiros focos foram registrados há duas semanas - têm reflexos imediatos no turismo da região. "Um grupo de 50 turistas de Minas Gerais que queria fazer as trilhas na região suspendeu o passeio quando soube que os incêndios estavam atingindo toda a região", afirmou Carlos Sodré Oliveira, que trabalha como guia na Chapada. "Sempre que temos incêndio, o movimento cai e perdemos turistas para Salvador ou Porto Seguro", disse João Paulo Santana, gerente de uma pousada em Lençóis.
Segundo Antonio Rodrigues dos Santos, responsável pela Cordec (Coordenadoria Estadual de Defesa Civil), cerca de 500 pessoas estão envolvidas no combate às chamas. "Já providenciamos a estrutura e o pagamento das diárias para o enfrentamento dos incêndios". Além disso, dezenas de brigadistas voluntários da região estão atuando em várias frentes de controle do fogo. "Eles receberam equipamentos e alimentação fornecidos pelo governo", disse Santos.
A operação conta, ainda, com dois helicópteros, duas aeronaves de combate ao fogo (uma com capacidade para armazenar 6.000 litros de água e outra para 3,8 mil), dez caminhonetes de tração 4x4, além de quatro caminhões especiais de combate a incêndio em áreas florestais, do Corpo de Bombeiros, que manterá bases em cinco municípios e uma central na cidade de Lençóis.
"Precisamos de mais estrutura para controlar os incêndios que se espalham com uma rapidez impressionante", disse César Gonçalves, analista ambiental do Parque Nacional da Chapada diamantina. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a principal causa dos focos são as queimadas usadas por agricultores para preparar o solo para a lavoura.
"Temos carência de equipamentos. Precisamos de abafadores, facões, foices e bombas portáteis de água", disse Paulo Castilho, ambientalista do Grupo de Defesa Ambiental Marchas e Combate. Segundo o governo da Bahia, quase 4.000 focos de incêndio foram registrados no Estado nas primeiras três semanas deste mês.
"Vale lembrar que os meses de agosto, setembro e outubro, por ser o período mais seco e quente do ano, apresentam características favoráveis à maior incidência das queimadas", disse o meteorologista Heráclio Alves. "Entre os principais causadores de incêndio nas matas estão as pontas de cigarro jogadas ao chão, principalmente na estrada, e a utilização da técnica de queimar a vegetação para preparar o solo para o plantio, bastante utilizado pelos agricultores", alerta Alves.
As 20 cidades da Chapada Diamantina que tiveram estado de emergência decretado pelo governo são: Abaíra, Andaraí, Barra da Estiva, Boninal, Bonito, Dom Basílio, Erico Cardoso, Ibicoara, Iraquara, Jussiape, Lençóis, Livramento de Nossa Senhora, Mucugê, Palmeiras, Piatã, Rio de Contas, Rio do Pires, Seabra, Utinga, Wagner.
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