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sábado, 19 de março de 2011

Particularidades

Por João Paulo

É caminhando com passos curtos e detalhando as características das coisas que vemos que percebemos a beleza das coisas simples.
Meu objetivo aqui é uma postagem fora do comum e dos padrões as quais meus leitores estão habituados.
Desta vez serei sentimental, usarei metáforas e serei o mais figurado possível... Talvez desta forma eu chame a atenção daqueles que insistem em ter um pensamento egoísta. Vou tentar mostrar a cada um que o umbigo de ninguém é o centro da Pangea, mas que sim, cada um pode fazer sua parte e mudar o todo.
Estou cançado de ouvir que meu comportamento é diferente, que gosto das dificuldades... Que o homem criou o carro para trazer conforto, que somos seres racionais e que todo o sistema vivo está subordinado a nós!


PRIMEIRO
O ponto de partida para uma discussão real de todos os problemas que estamos enfrentando e que com toda certeza vamos enfrentar no futuro, que pode ser inclusive amanhã, tem de acontecer. Como sobrevivíamos antes dos automóveis? Como conseguimos sobreviver a grandes períodos gelados sem um aquecedor? Como conseguíamos sobreviver sem os fast-foods na Idade Média, ou na Idade da Pedra? Ou talvez existisse McDonalds... Acho que não... Nos permitimos ser domados pelas grandes companhias de enlatados ou pelo governo que vê cada habitante como vemos numa fazenda um grande rebanho de gado, que, enquanto der lucro receberá sua ração diária  e que quando não mais der retorno poderá ser descartado como uma lata de ervilha que abrimos para fazer o arroz à grega para o almoço de domingo.


SEGUNDO
Isso não é meu problema.
Morro quando ouço isso de qualquer alma que habita esse plano...
- Não... Eu consigo levar esse biscoito na mão... Não preciso de sacola.
- Ah... Eu preciso... Moça, me vê duas sacolas! Uma a mais ou a menos não fará a menor diferença para o meio ambiente.
É meio complicado, aliás, é muito complicado lidar com o ser humano, que sinceramente pode até ser pensante, mas está muito longe de ser um ser racional. Qual ser que realmente raciocina cavaria tua própria cova? Não quero generalizar, afinal há suas excessões, mas se você parar e pensar, chegará em qual conclusão? Você está de que lado? Dos que poluem ou que insistem em não pegar sacolas plásticas?


TERCEIRO
- Isso é farsa do governo. Eles poluíram tanto no último século e agora querem que nós paguemos!
A democracia sou eu, é você ai do outro lado lendo esse texto. Tem que partir de nós. Temos que impor aos governantes que passem a se preocupar com as questões ambientais.
Quantas pessoas precisam morrer para que os governantes passem a ver o aquecimento global com outros olhos? Aliás, acho que me expressei mal... De quanto deve ser o prejuízo para a economia global para que os líderes mundiais passem a se preocupar?
Há duas semanas mais ou menos, li na Galileu uma reportagem sobre as farsas do aquecimento global e que tristeza! Ví o quanto falta informação, inclusive para a imprensa.
Não vejo esse meu trabalho como tempo perdido, vejo como minha contribuição para que outras pessoas possam reciclar suas ideias e seus costumes, que possam ver que uma sacola a mais ou a menos faz toda a diferença.

Um comentário:

  1. é aqui que nos identificamos. Algum tempo atrás voltei para a velha sacola de pano. Tenho algumas. Por outro lado humanos não entendem por me nego a ter máquina de lavar, secar, ferro de passar. Com tanto vento, sol.. well.. a natureza completa tanto trabalho por nós. Tá que tem quem precisa devido ao local onde mora. Mas... concordo com você que NINGUÉM precisa de embalagem de saco plástico de mercados.

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