O Ministério do Meio Ambiente (MMA) irá lançar, entre os dias 10 e 15 de março, a campanha Consumo Consciente de Embalagens. O objetivo é diminuir o volume de material descartado, pois as embalagens são responsáveis por um terço do lixo do País. Na ocasião - que coincide com a Semana do Consumidor -, será realizada no Pátio Brasil Shopping, em Brasília, a Exposição de Boas Práticas e Inovações em Embalagens, com distribuição de materiais informativos, e o lançamento de um site sobre consumo consciente de embalagens. Iniciativas de racionalização das embalagens, adoção de materiais reciclados e novas tecnologias serão apresentadas ao consumidor, que será instigado a prestigiar as empresas preocupadas com o meio ambiente e a demandar do mercado que estas soluções e alternativas sejam empregadas em larga escala, para o maior número de produtos possível.
A campanha pretende provocar o olhar crítico do consumidor sobre o que ele consome do dia-a-dia. "A idéia é levar o consumidor a olhar para aquilo que envolve o produto, para que avalie a quantidade de embalagens que está consumindo e decida se, enfim, precisa de todas elas", diz a técnica em consumo sustentável do Departamento de Economia e Meio Ambiente do MMA, Fernanda Daltro. Ela ressalta que é preciso avaliar a embalagem tendo em mente alguns critérios: se é reciclável, se pode ser reutilizada, se é feita de material reciclado, e qual o consumo de energia e matéria prima empregados para fabricá-la, por exemplo. "Para reduzir a quantidade de lixo gerado, é importante que o consumidor dê preferência a produtos com refil, com embalagens retornáveis; que use sacolas retornáveis, por exemplo, e que recuse as de plástico, quando desnecessárias", diz Fernanda. "É preciso entender que o volume de resíduos que geramos aumenta mais rapidamente que a taxa de resíduos reciclados", reitera.
No MMA, a campanha Consumo Consciente de Embalagens envolve, além do DEMA, o Departamento de Ambiente Urbano (DAU) e o Departamento de Qualidade Ambiental na Indústria (DQAM), além de contar com parceiros do governo, da sociedade civil e do setor privado.
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