Empresas não podem derrubar árvores, beneficiar e comercializar madeira.
União das Entidades Florestais do Pará contestou decisão.
A Secretaria de Meio Ambiente do Pará bloqueou 458 empresas no cadastro de produtos florestais. Segundo as investigações, as madeireiras teriam fraudado o sistema e falsificado documentos para a retirada ilegal de árvores da floresta. A participação de servidores públicos no esquema está sendo investigada.
         Outras 912 empresas suspeitas de fraude         estão sendo investigadas e terão que apresentar esclarecimentos.         Se as explicações não forem convincentes, também poderão ter as         atividades suspensas.
            
Reação
O esquema foi descoberto porque a Secretaria de Meio Ambiente do         Pará emitiu planos de manejo para assentamentos onde já não         havia mais áreas disponíveis para a derrubada legal da floresta.
       
        A Uniflor, União das Entidades Florestais do Pará,         não reagiu bem ao bloqueio. A entidade alega que as empresas         atingidas não foram notificadas previamente. “Jamais [se pode]         fazer um bloqueio sem notificação prévia, sem respeitar o devido         processo legal e esse bloqueio se perpetuar no tempo e no         espaço”, justificou Edgar Medeiros, advogado da entidade.
       
        O secretário de Meio Ambiente do Pará explicou         porque as empresas não foram avisadas. “Não houve chance de         fazer um aviso prévio primeiro porque, dada as condições em que         nos tomamos a decisão, as empresas já não poderiam estar         funcionando. Então, não é algo que a gente deveria comunicar e         pedir um esclarecimento. A situação documental impedia que ela         tivesse funcionando plenamente”, disse Valmir Ortega.
Fonte: G1.com
 
 
   
 
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