Noruegueses querem evitar desmatamento e emissão de gases.
O primeiro-ministro da Noruega, Jens Stoltenberg, cumpre agenda de visita oficial ao Brasil nesta quarta-feira (16) e assinará com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva um acordo que prevê a doação de até US$ 1 bilhão para o Fundo Amazônia até 2015. O fundo foi criado para captar recursos internacionais que visem a preservação da maior floresta tropical do mundo.
“Estamos prontos para contribuir com US$ 1 bilhão porque acreditamos que o Fundo Amazônia é o mais eficiente caminho para conseguir grandes e rápidas reduções de emissão de gases”, disse o primeiro-ministro.
Já para o próximo ano a Noruega fará uma doação de US$ 130 milhões para o Fundo Amazônia. O governo brasileiro deve investir esses recursos em iniciativas de conservação da floresta e manutenção das áreas de preservação ambiental.
“Enquanto o Brasil se dispuser a reduzir o desmatamento nós vamos pagar. A primeira contribuição está estimada em US$ 130 milhões. Depois nós continuaremos a contribuir dependendo da taxa de redução do desmatamento”, explicou Stoltenberg.
Segundo ele, as doações fazem parte de uma política norueguesa lançada na Conferência da Convenção do Clima em Bali, em dezembro de 2007. O acordo que será assinado com o Brasil prevê ainda a troca de informações sobre as pesquisas e monitoramento da floresta.
A Noruega se dispõe a ajudar o Brasil no monitoramento por satélite da Amazônia, tido como uma das dificuldades brasileiras no controle do desmatamento.
Pré-sal
O primeiro-ministro da Noruega, país que também aprovou um novo marco regulatório para explorar as grandes reservas de petróleo disse, que o grande desafio para o Brasil, que começa a explorar a camada pré-sal, é “encontrar um equilíbrio entre o capital nacional e o estrangeiro” na produção e exploração do petróleo.
“A experiência norueguesa mostra que é preciso ter um equilíbrio entre a empresa estatal e o capital privado e entre a participação nacional e estrangeira”, comentou.
Segundo ele, a Noruega já tem acordos estratégicos com o Brasil nessa área, mas que não envolvem a exploração da camada pré-sal.
Fonte:g1.com.br
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