Em Brasília, mil homens tentam controlar o incêndio que devasta o Parque Nacional.
Vento e vegetação seca espalham as chamas.
O clima extremamente seco de inverno, muitas vezes associado à desatenção e até a má fé de freqüentadores, está provocando incêndios em reservas e parques de todo o Brasil. Em Minas Gerais, o incêndio atingiu três parques nacionais: o da Serra do Cipó e o das Sempre Vivas e o Grande Sertão Veredas. Mais de oito mil hectares foram queimados. Em São Paulo, no Pontal do Paranapanema, o fogo devastou parte de uma reserva florestal. No Rio de Janeiro, o incêndio no Parque Nacional de Itatiaia já queimou mil hectares. No Pará, partes da floresta nacional de Carajás e da Serra Leste foram destruídas. Em Brasília, o fogo consumiu 20% do Parque Nacional em quatro dias. Mil homens trabalham no combate ao incêndio. Bombeiros que estavam de férias foram convocados. O calor, o vento forte e a baixa umidade do ar dificultam o combate ao incêndio. As chamas não páram de se espalhar e já ameaçam as casas de moradores da região. Eles tentam apagar as chamas como podem. “Eu vi a fumaça bem próxima. Não tem como fazer nada. Muito rápido e a favor do vento”, conta o caseiro Edvaldo Jesus. A vegetação seca funciona como combustível que alimenta as labaredas. A cortina de fogo transformou muitas árvores em esqueletos. O Ibama enviou dois aviões para despejar água sobre a área atingida. “O ambiente, o ecossistema do cerrado, se recupera frente ao fogo de uma forma bastante rápida. Naturalmente levaria em torno de cinco anos em média para estar recuperado”, explica Júlio Gonchorosky, coordenador do Instituto Chico Mendes.
Do alto da árvore, um pequeno sobrevivente observa a devastação do cerrado.http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL93543-5598-641,00.html
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